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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/66384
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Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
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dc.contributor.advisor | MONTEIRO, Klaylian Marcela Santos Lima | - |
dc.contributor.author | BERINGUEL, Herika Oliveira Costa | - |
dc.date.accessioned | 2025-10-06T13:22:55Z | - |
dc.date.available | 2025-10-06T13:22:55Z | - |
dc.date.issued | 2025-07-22 | - |
dc.identifier.citation | BERINGUEL, Herika Oliveira Costa. Posição subjetiva do ser velho diante do traumático: reflexões psicanalíticas para o além da pandemia de covid-19. 2025. Dissertação (Mestrado em Psicologia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2025. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/66384 | - |
dc.description.abstract | O contexto pandêmico acentuou dificuldades já enfrentadas pelos velhos, numa sociedade que exclui e nega a velhice, além de gerar novos desafios a serem enfrentados, cujos efeitos deixam repercussões profundas em seus psiquismos. A despeito de marcar seu lugar no âmbito do traumático, a experiência de (sobre)viver à pandemia trata-se, ainda, da possibilidade de potência da ressignificação e do reposicionamento de posições subjetivas. Portanto, o objetivo geral desta pesquisa foi analisar, por uma perspectiva psicanalítica, a posição subjetiva do ser velho, diante do traumático da pandemia de covid-19, em suas relações com o processo de ressignificação psíquica. O roteiro metodológico deste estudo foi desenvolvido a partir da construção de três eixos principais, foram eles: o envelhecimento e as demandas de nossa época: algumas reflexões; envelhecimento e trauma: a velhice mal acolhida e a pandemia de covid-19; e, por último, ressignificar e nomear o para além da pandemia: o a posteriori. Tratou-se de uma pesquisa qualitativa, realizada com pacientes de dois serviços de saúde do setor público. A amostra foi composta por quatro participantes, sendo dois homens e duas mulheres. Para coleta de dados, foi utilizada a entrevista de abordagem clínica. A análise seguiu passos específicos de construção baseados na hermenêutica psicanalítica e os resultados apontaram que a pandemia, e seus elementos associados, parecem ter configurado o sentido de uma ameaça concreta, passando a circular, no psiquismo dos sujeitos, enquanto formadora de fantasias persecutórias, ganhando forma simbólica singular para cada modo de subjetivação. Foi possível perceber, ainda, que a temática da pandemia atuou como um disparador de associação livre, evidenciando as perdas como elementos centrais nas narrativas dos quatro entrevistados, facilitando a emergência de outras fantasias e experiências associadas, como o medo da morte, da solidão e do desamparo. Nessa direção, o luto ganhou destaque enquanto importante trabalho psíquico de elaboração e ressignificação de perdas, tanto reais quanto simbólicas, enquanto a envelhescência foi analisada como trabalho do psiquismo, em um esforço de repensar e ressignificar a experiência de viver a velhice. Diante disso, foi possível concluir que a capacidade, bastante preservada e consistente de síntese egóica na velhice, possibilita ao ser velho implicar-se em processos de elaboração e de ressignificação de suas vivências, em detrimento da estagnação à qual a velhice costuma ser relegada na contemporaneidade. | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal de Pernambuco | pt_BR |
dc.rights | openAccess | pt_BR |
dc.rights.uri | https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/ | pt_BR |
dc.subject | Envelhescência | pt_BR |
dc.subject | Pandemia | pt_BR |
dc.subject | Psicanálise | pt_BR |
dc.subject | Trauma | pt_BR |
dc.title | Posição subjetiva do ser velho diante do traumático : reflexões psicanalíticas para o além da pandemia de covid-19 | pt_BR |
dc.type | masterThesis | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFPE | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.degree.level | mestrado | pt_BR |
dc.contributor.advisorLattes | http://lattes.cnpq.br/3839756606178708 | pt_BR |
dc.publisher.program | Programa de Pos Graduacao em Psicologia | pt_BR |
dc.description.abstractx | The pandemic context has intensified challenges already faced by older adults in a society that often excludes and denies aging, while also generating new difficulties whose effects leave deep marks on the subjects' psyche. Despite occupying a place within the traumatic, the experience of (sur)living the pandemic also represents the potential for the resignification and repositioning of subjective positions. Therefore, the main objective of this research was to analyze, from a psychoanalytic perspective, the subjective position of being old in the face of the trauma of the covid-19 pandemic, in relation to the process of psychic resignification. The methodological framework of this study was developed around three main axes: aging and the demands of our time: some reflections; aging and trauma; poorly welcomed old age and the covid-19 pandemic; and finally, resignifying and naming what lies beyond the pandemic: the a posteriori. This is a qualitative study, carried out with patients from two public health services. The sample consisted of four participants, two men and two women. Data were collected through clinical interviews. The analysis followed specific steps based on psychoanalytic hermeneutics. The results indicated that the pandemic, and its associated elements, appeared as a concrete threat, circulating within the subjects’ psyche and shaping persecutory fantasies, taking on a unique symbolic form according to each mode of subjectivation. It was also observed that the pandemic theme acted as a trigger for free association, with losses emerging as a central element in the narratives of all four participants. This facilitated the emergence of other associated fantasies and experiences, such as fear of death, loneliness, and helplessness. In this sense, mourning stood out as a key psychic process in the elaboration and resignification of both real and symbolic losses. Meanwhile, aging was analyzed as psychic work, an effort to rethink and resignify the experience of living old age. Thus, it was possible to conclude that the considerable and preserved capacity for egoic synthesis in old age enables older individuals to engage in elaborative and resignification processes of their life experiences, in contrast to the stagnation to which aging is often relegated in contemporary society. | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Dissertações de Mestrado - Psicologia |
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