Skip navigation
Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/65794

Comparte esta pagina

Registro completo de metadatos
Campo DC Valor Lengua/Idioma
dc.contributor.advisorSOARES, Paulo Antônio Galindo-
dc.contributor.authorBARROS, Thayná da Silva-
dc.date.accessioned2025-09-05T14:22:46Z-
dc.date.available2025-09-05T14:22:46Z-
dc.date.issued2025-02-26-
dc.identifier.citationBARROS, Thayná da Silva. Desenvolvimento, caracterização e avaliação de microcápsulas simbióticas utilizando a mucilagem de Cordia africana. Dissertação (Mestrado em Bioquímica e Fisiologia) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2025.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/65794-
dc.description.abstractProbióticos são microrganismos que podem ser aplicados em alimentos funcionais e nutracêuticos para melhorar o funcionamento gastrointestinal e promover o bem-estar do organismo. No entanto, sua administração oral apresenta obstáculos, principalmente quanto à manutenção da viabilidade das cepas durante armazenamento e passagem pelo trato gastrointestinal. Diante disso, a encapsulação destaca-se como estratégia promissora no campo alimentício, pois protege e permite a entrega controlada de compostos bioativos, incluindo probióticos, assegurando sua atividade. Polímeros biocompatíveis vêm sendo estudados para formação de microcápsulas, considerando propriedades como gelificação, viscosidade e resistência gastrointestinal. Entre eles, destaca-se a mucilagem (hidrocoloide) de Cordia africana (MUC), rica em polissacarídeos e compostos fenólicos. Esses polímeros resistem à digestão gástrica, permitindo fermentação seletiva por microrganismos benéficos no cólon, o que confere à MUC potencial prebiótico. Além disso, apresenta propriedades estabilizantes, sendo uma matriz promissora para liberação controlada de probióticos. Este estudo teve como objetivo desenvolver microcápsulas utilizando a mucilagem de Cordia africana associada ao alginato, pelo método de extrusão com gelificação iônica e revestimento com quitosana, e avaliar sua eficácia na proteção e liberação das bactérias probióticas Lacticaseibacillus rhamnosus e Bifidobacterium adolescentis durante o armazenamento e a digestão gastrointestinal simulada in vitro. Investigou-se o efeito da adição da MUC na morfologia, propriedades químicas e térmicas, bem como na eficiência de encapsulamento, viabilidade celular e capacidade de proteção sob condições simuladas de armazenamento e digestão, por meio do método INFOGEST. As microcápsulas contendo MUC apresentaram tamanho médio padrão (~671,00 - 680,89 μm). A análise por microscopia eletrônica de varredura (MEV) revelou uma morfologia rugosa, com superfície compacta, reticulada e menos porosa, atribuída à presença do biopolímero, que promove maior adesão entre os componentes da matriz. As bandas de absorção no espectros FT-IR entre 1606 - 1597 cm-1 e 1724 cm-1 confirmaram a presença a reticulação do alginato e da mucilagem, respectivamente. A incorporação da mucilagem vegetal também resultou em estruturas com maior estabilidade e resistência térmica (>250°C), confirmadas por termogravimetria (TGA) e calorimetria exploratória diferencial (DSC). Além disso, as microcápsulas desenvolvidas apresentaram alta eficiência de encapsulamento bacteriano, superior a 92%, atingindo 98% na formulação com 1% de mucilagem, com distribuição uniforme observada por microscopia confocal de fluorescência. Durante o armazenamento refrigerado (4 ± 2 °C por 120 dias), observou-se manutenção da estabilidade física e viabilidade probiótica, evidenciando o potencial de conservação a longo prazo. Além disso, os probióticos microencapsulados demonstraram maior sobrevida (8,56 ± 0,1 log UFC/g de L. rhamnosus/ 8,76 ± 0,03 log UFC/g de B. adolescentis) frente às condições simuladas de digestão gastrointestinal in vitro, em comparação ao probiótico livre (5,69 ± 0,00 log UFC/g de L. rhamnosus / 4,00 ± 0,00 log UFC/g de B. adolescentis), mantendo uma viabilidade acima de 108 UFC/g. Portanto, os achados deste estudo reforçam o grande potencial da mucilagem de Cordia africana como matriz para a produção de microcápsulas simbióticas, uma abordagem inovadora e sustentável que atende às crescentes demandas do mercado por novos alimentos funcionais e produtos nutracêuticos de alta eficácia.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsembargoedAccesspt_BR
dc.rights.urihttps://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/pt_BR
dc.subjectHidrocoloidept_BR
dc.subjectMicroencapsulação de probióticospt_BR
dc.subjectNutracêuticopt_BR
dc.subjectPolissacarídeospt_BR
dc.subjectPrebióticopt_BR
dc.titleDesenvolvimento, caracterização e avaliação de microcápsulas simbióticas utilizando a mucilagem de Cordia africanapt_BR
dc.typemasterThesispt_BR
dc.contributor.advisor-coCORREIA, Maria Tereza dos Santos-
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/3960121707831453pt_BR
dc.publisher.initialsUFPEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/9617724604915023pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pos Graduacao em Bioquimica e Fisiologiapt_BR
dc.description.abstractxProbiotics are microorganisms that can be added to functional foods and nutraceuticals to improve gastrointestinal function and promote well-being. Their oral administration presents challenges, mainly regarding the maintenance of strain viability during storage and passage through the gastrointestinal tract. In this context, encapsulation stands out as a promising strategy in the food field, as it protects and allows for the controlled delivery of bioactive compounds, including probiotics, ensuring their activity. Biocompatible polymers have been studied for the formation of microcapsules, considering properties such as gelation, viscosity, and gastrointestinal resistance. Cordia africana mucilage (hydrocolloid) (MUC) stands out for its composition, rich in complex polysaccharides conjugated to phenolic compounds. These polymers resist gastric digestion, allowing selective fermentation by beneficial microorganisms in the colon, which gives MUC prebiotic potential. In addition, it has stabilizing properties, making it a promising matrix for controlled release of probiotics. This study aimed to develop microcapsules using Cordia africana mucilage associated with alginate, by the method of extrusion with ionic gelation and coating with chitosan, to evaluate their effectiveness in protecting and releasing the probiotic bacteria Lacticaseibacillus rhamnosus and Bifidobacterium adolescentis during simulated storage and in vitro digestion. The effect of adding MUC on morphology, chemical and thermal properties, as well as encapsulation efficiency, cell viability, and protective capacity under simulated storage and digestion conditions was investigated using the INFOGEST method. The microcapsules containing MUC had a standard average size (~671.00 - 680.89 μm). Scanning electron microscopy (SEM) analysis revealed a rough morphology, with a compact, reticulated and less porous surface, attributed to the presence of the biopolymer, which promotes greater adhesion between the matrix components. The absorption bands in the FT-IR spectra between 1606 - 1597 cm-1 and 1724 cm-1 confirmed the presence of alginate and mucilage cross-linking, respectively. The incorporation of plant mucilage also resulted in structures with greater stability and thermal resistance (>250°C), confirmed by thermogravimetry (TGA) and differential scanning calorimetry (DSC). In addition, the microcapsules developed showed high bacterial encapsulation efficiency, greater than 92%, reaching 98% in the formulation with 1% mucilage, with uniform distribution observed by confocal fluorescence microscopy. During refrigerated storage (4 ± 2°C for 120 days), physical stability and probiotic viability were maintained, demonstrating the potential for long-term conservation. In addition, microencapsulated probiotics showed greater survival (8.56 ± 0.1 log CFU/g of L. rhamnosus/ 8.76 ± 0.03 log CFU/g of B. adolescentis) under simulated in vitro gastrointestinal digestion conditions, compared to free probiotics (5.69 ± 0.00 log CFU/g of L. rhamnosus / 4.00 ± 0.00 log CFU/g of B. adolescentis), maintaining a viability above 108 CFU/g. Therefore, the findings of this study reinforce the great potential of Cordia africana mucilage as a matrix for the production of symbiotic microcapsules, an innovative and sustainable approach that meets the growing market demands for new functional foods and highly effective nutraceutical products.pt_BR
dc.contributor.advisor-coLatteshttp://lattes.cnpq.br/7863845087003953pt_BR
Aparece en las colecciones: Dissertações de Mestrado - Bioquímica e Fisiologia

Ficheros en este ítem:
Fichero Descripción Tamaño Formato  
DISSERTAÇÃO Thayna Da Silva Barros.pdf
  Artículo embargado hasta 2026-09-06
9,15 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir     Item embargoed


Este ítem está protegido por copyright original



Este ítem está sujeto a una licencia Creative Commons Licencia Creative Commons Creative Commons