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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/65536

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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorNOGUEIRA, Renata Maria Toscano Barreto Lyra-
dc.contributor.authorCASTELLON, Luís Augusto Soares-
dc.date.accessioned2025-08-28T12:38:18Z-
dc.date.available2025-08-28T12:38:18Z-
dc.date.issued2025-05-08-
dc.identifier.citationCASTELLÓN, Luís Augusto Soares. Relações entre o uso do smartphone, solidão e desempenho em funções executivas. Dissertação (Mestrado em Psicologia Cognitiva) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2025.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/65536-
dc.description.abstractO crescente uso das tecnologias digitais na contemporaneidade leva a preocupações globais acerca das repercussões psicoafetivas e cognitivas em seus usuários. A presente dissertação teve por objetivo investigar a relação da adição ao smartphone com a experiência de solidão e com as funções executivas de universitários brasileiros. O trabalho dividiu-se em dois estudos quantitativos, correlacionais e transversais. No Estudo 1, objetivou-se investigar a relação entre adição ao smartphone e a experiência de solidão. Foram empregados um Questionário Sociodemográfico e as versões brasileiras do Smartphone Addiction Inventory (SPAI-BR) e da Loneliness Scale (UCLA). Participaram 427 universitários (60,48% feminino), com idade média de 22,89 ± 4,4 anos. Os resultados apontam que os universitários passam em média 6,26 ± 3,23 horas diárias utilizando o smartphone em dias da semana e 7,47 ± 3,70 horas aos finais de semana. A adição ao smartphone correlacionou-se positivamente com a solidão (rho = 0,281, p < 0,001), ainda que controlados os conteúdos mais frequentemente acessados (estudo, trabalho, entretenimento, redes sociais e jogos), sendo maior no sexo femino (U = 8818,00; p = 0,001; r = 0,247). O Estudo 2 objetivou investigar a relação entre adição ao smartphone e as funções executivas de controle inibitório, memória de trabalho e flexibilidade cognitiva de voluntários do primeiro estudo. Foram empregados os testes neuropsicológicos: Five Digit Test (FDT), Figura Complexa de Rey A, Digit Span (Ordem Direta e Inversa) e Trail Making Test (A e B). Participaram 75 universitários (58,66% feminino), com idade média de 21,82 ± 2,55 anos. Os resultados apontam correlação significativa entre pior desempenho de flexibilidade cognitiva (FDT) e adição ao smartphone (r = 0,291, p = 0,015), ainda que controlados os conteúdos mais acessados no aparelho. Não foi possível observar correlações significativas entre os resultados dos demais testes neuropsicológicos e a adição ao smartphone. No entanto, uma análise de regressão múltipla [F(8, 66) = 8,859, p < 0,001; R = 0,72; R2 = 0,518; R2 Ajustado = 0,459], indica que 45,90% da variância da adição ao smartphone é predita pela idade (B = -0,465, p = 0,024), horas de sono por noite (B = -2,007, p < 0,001), anos de uso diário de um smartphone (B = 0,568 , p = 0,009), horas de uso diário do smartphone aos finais de semana (B = 0,457, p = 0,002), conteúdos de entretenimento (B = 2,058, p = 0,015), solidão (B = 0,141, p < 0,001) e pontuação do Digit Span Ordem Direta (B = -0,723, p = 0,002) e Inversa (B = 0,735, p = 0,001). Os achados da dissertação sugerem que a adição ao smartphone é acompanhada da experiência de solidão e de rigidez cognitiva. O perfil dos usuários adictos é o de jovens que utilizam o smartphone há mais anos, que passam mais tempo no aparelho aos finais de semana, consomem mais conteúdos de entretenimento, sentem-se mais solitários, dormem mal e têm menor flexibilidade cognitiva. Sublinha-se a urgência de intervenções voltadas à conscientização sobre o uso saudável da tecnologia, promovendo estratégias de autorregulação digital e desenvolvimento de habilidades socioemocionais de universitários.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.rights.urihttps://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/pt_BR
dc.subjectAdição ao smartphonept_BR
dc.subjectSolidãopt_BR
dc.subjectFunções Executivaspt_BR
dc.titleRelações entre o uso do smartphone, solidão e desempenho em funções executivaspt_BR
dc.typemasterThesispt_BR
dc.contributor.advisor-coDANTAS, Fábio Galvão-
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/5091204122714419pt_BR
dc.publisher.initialsUFPEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/9587883167446945pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pos Graduacao em Psicologia Cognitivapt_BR
dc.description.abstractxThe increasing use of digital technologies in contemporary society has raised global concerns about their psycho-affective and cognitive repercussions on users. This dissertation aimed to investigate the relationship between smartphone addiction, the experience of loneliness, and executive functions in Brazilian university students. The research was divided into two quantitative, correlational, and cross-sectional studies. Study 1 aimed to investigate the relationship between smartphone addiction and the experience of loneliness. A Sociodemographic Questionnaire was used, along with the Brazilian versions of the Smartphone Addiction Inventory (SPAI-BR) and the UCLA Loneliness Scale. A total of 427 university students participated (60.48% female), with a mean age of 22.89 ± 4.4 years. Results showed that participants spent an average of 6.26 ± 3.23 hours per day using their smartphones on weekdays and 7.47 ± 3.70 hours on weekends. Smartphone addiction was positively correlated with loneliness (rho = 0.281, p < 0.001), even when controlling for the most frequently accessed content (study, work, entertainment, social media, and games), with higher addiction levels among females (U = 8818.00; p = 0.001; r = 0.247). Study 2 aimed to investigate the relationship between smartphone addiction and executive functions — specifically, inhibitory control, working memory, and cognitive flexibility — among volunteers from Study 1. Neuropsychological tests were used: the Five Digit Test (FDT), Rey-Osterrieth Complex Figure Test, Digit Span (Forward and Backward), and Trail Making Test (A and B). A total of 75 university students participated (58.66% female), with a mean age of 21.82 ± 2.55 years. Results indicated a significant correlation between poorer performance in cognitive flexibility (FDT) and smartphone addiction (r = 0.291, p = 0.015), even when controlling for the most accessed content on the device. No significant correlations were found between smartphone addiction and the other neuropsychological test results. However, a multiple regression analysis [F(8, 66) = 8.859, p < 0.001; R = 0.72; R2 = 0.518; Adjusted R2 = 0.459] indicated that 45.90% of the variance in smartphone addiction was predicted by age (B = -0.465, p = 0.024), hours of sleep per night (B = -2.007, p < 0.001), years of daily smartphone use (B = 0.568, p = 0.009), hours of smartphone use on weekends (B = 0.457, p = 0.002), entertainment content consumption (B = 2.058, p = 0.015), loneliness (B = 0.141, p < 0.001), and Digit Span Forward (B = -0.723, p = 0.002) and Backward (B = 0.735, p = 0.001) scores. The findings of this dissertation suggest that smartphone addiction is accompanied by the experience of loneliness and cognitive rigidity. The profile of addicted users includes young individuals who have been using smartphones for more years, spend more time on the device during weekends, consume more entertainment content, feel lonelier, sleep poorly, and exhibit lower cognitive flexibility. These findings underscore the urgent need for interventions aimed at promoting awareness of healthy technology use, fostering digital self-regulation strategies, and developing university students’ socioemotional skills.pt_BR
dc.contributor.advisor-coLatteshttp://lattes.cnpq.br/6215211475800176pt_BR
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