Skip navigation
Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/64937

Comparte esta pagina

Registro completo de metadatos
Campo DC Valor Lengua/Idioma
dc.contributor.advisorMIRANDA, Tiago Siqueira de-
dc.contributor.authorSILVA, Acauã Izídio da-
dc.date.accessioned2025-08-08T13:02:58Z-
dc.date.available2025-08-08T13:02:58Z-
dc.date.issued2025-05-22-
dc.identifier.citationSILVA, Acauã Izídio da. Análise estrutural e geomecânica de zonas de falha da Formação Acauã, Faixa Sergipana, borda oeste da Bacia do Tucano, NE Brasil. Dissertação (Mestrado em Geociências) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2025.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/64937-
dc.description.abstractA Formação Acauã é composta essencialmente por sequências carbonáticas neoproterozoicas que fazem parte do Domínio Estância, Faixa Sergipana, Província Borborema. Esta unidade litoestratigráfica está situada na borda ocidental da Bacia do Tucano Central e apresenta um complexo arcabouço estrutural com múltiplos estágios de deformação (dúctil, dúctil-rúptil e rúptil). Esta pesquisa teve como objetivo principal caracterizar a evolução tectônica dos carbonatos da Formação Acauã a partir da integração de dados geofísicos, estruturais, geomecânicos, mineralógicos e geocronológicos. A unidade carbonática é composta por rochas maciças e bandadas de cor escura e laminadas de cor cinza, com matriz micrítica em ambas as fácies e ocorrência de quartzo disseminado, biotita e pirita na fácies laminada. As análises de DRX e catodoluminescência confirmaram a dolomita como a principal fase mineral da matriz. A análise gamaespectrométrica indicou maior teor de K na fácies laminada, possivelmente associado a presença de minerais siliciclásticos. O acamamento apresenta direção preferencial NE-SW com dobras suaves a abertas, com eixo subhorizontal com caimento preferencial para NE. A trama dúctil-rúptil é caracterizada pela ocorrência dobra anticlinal fechada associada à propagação de falha de empurrão. Além disso, também ocorrem veios de dilatação (tension gashes) de direção preferencial NW-SE, em ambas as fácies, contudo a maior frequência de ocorrência se dá nos níveis carbonáticos maciços. Na unidade laminada esses veios ocorrem associados a falhas normais de rejeito centimétrico. Localmente os veios cortam a zona de charneira das dobras. Ocorrem pelo menos duas gerações distintas de veios: dolomíticos e calcíticos. De forma geral, os veios exibem crescimento cristalino elongado nas margens e preenchimento central em bloco, sugerindo dilatação progressiva seguida de abertura abrupta. A trama rúptil é marcada pela presença de falhas normais, inversas e transcorrentes. As falhas normais ocorrem com maior frequência e com duas orientações preferências: NW-SE e NE-SW. Além disso, ocorrem estilólitos subverticais na unidade laminada e sub-horizontais na unidade maciça. Os resultados de paleotensão indicam que a Formação Acauã foi submetida inicialmente a esforços compressivos horizontais NW-SE responsáveis pelo dobramento regional e propagação da falha de empurrão. Posteriormente, foram formados veios a partir de tensão máxima (σ1) de orientação vertical e tensão mínima (σ3) horizontal NE-SW. A formação de falhas se deu a partir de tensão máxima (σ1) de orientação vertical e tensão mínima (σ3) NW-SE. A geocronologia U-Pb em carbonatos forneceu restrições sobre a idade da deposição e deformação da Formação Acauã. A matriz micrítica do calcário dolomítico apresenta idade de 601,5 ± 13,3 Ma, provavelmente refletindo a deposição carbonática pós-glacial. Apesar dos erros elevados, a datação das estrias da falha de empurrão indicou uma idade do Permiano Inferior de 291 ± 48 Ma. Portanto, a Formação Acauã registra uma complexa história tectônica marcada por múltiplos episódios deformacionais após sua deposição no Ediacarano. É possível concluir que as falhas normais foram geradas a partir da reativação de veios, sugerindo nucleação da deformação rúptil em zonas de anisotropia geomecânica. Adicionalmente, o arranjo estrutural sugere que esta unidade pode ser interpretada como um análogo de reservatório carbonático naturalmente fraturado com falhas servindo como condutos para a migração de fluidos e dobras anticlinais atuando como trapas estruturais em possível sistema petrolífero.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsembargoedAccesspt_BR
dc.rights.urihttps://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/pt_BR
dc.subjectFormação Acauãpt_BR
dc.subjectFaixa Sergipanapt_BR
dc.subjectDomínio Estânciapt_BR
dc.subjectCarbonatospt_BR
dc.titleAnálise estrutural e geomecânica de zonas de falha da Formação Acauã, Faixa Sergipana, borda oeste da Bacia do Tucano, NE Brasilpt_BR
dc.typemasterThesispt_BR
dc.contributor.advisor-coCORREIA FILHO, Osvaldo José-
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/6234495592888407pt_BR
dc.publisher.initialsUFPEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/2015817516859055pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pos Graduacao em Geocienciaspt_BR
dc.description.abstractxThe Acauã Formation is primarily composed of Neoproterozoic carbonate sequences that belong to the Estância Domain of the Sergipano Belt, within the Borborema Province. This lithostratigraphic unit is located along the western margin of the Central Tucano Basin and exhibits a complex structural framework characterized by multiple deformation stages (ductile, ductile-brittle, and brittle). The main objective of this study was to characterize the tectonic evolution of the Acauã Formation carbonates through the integration of geophysical, structural, geomechanical, mineralogical, and geochronological data. The carbonate unit comprises massive and banded dark- colored rocks, and laminated gray rocks, with a micritic matrix present in both facies. Disseminated quartz, biotite, and pyrite are observed in the laminated facies. X-ray diffraction (XRD) and cathodoluminescence analyses confirmed dolomite as the primary mineral phase within the matrix. Gamma-spectrometric analysis indicated a higher potassium content in the laminated facies, likely related to the presence of biotite. Bedding generally trends NE-SW, with gentle to open folds and subhorizontal fold axes plunging preferentially to the NE. The ductile-brittle framework is characterized by the occurrence of a tight anticlinal fold associated with the propagation of a thrust fault. Additionally, NW-SE-oriented dilatation veins (tension gashes) occur in both facies, with greater frequency in the massive carbonate levels. In the laminated unit, these veins are commonly associated with centimeter-scale normal faults and may locally intersect fold hinge zones. At least two distinct vein generations – dolomitic and calcitic – are observed. In general, the veins exhibit elongate crystal growth along their margins and blocky central fillings, suggesting progressive dilation followed by abrupt opening. The brittle deformation regime is marked by the presence of normal, reverse, and strike-slip faults. Normal faults are most frequent, with two dominant orientations: NW-SE and NE-SW. Subvertical stylolites occur in the laminated unit, while subhorizontal stylolites are present in the massive unit. Paleostress analysis indicates that the Acauã Formation was initially subjected to horizontal compressive stresses oriented NW-SE, responsible for regional folding and thrust fault propagation. Subsequently, veins formed under a stress regime with a vertical σ1 and a horizontal σ3 oriented NE-SW. Faulting occurred under a stress regime with vertical σ1 and horizontal σ3 oriented NW-SE. U-Pb geochronology on carbonates provided constraints on the timing of deposition and deformation. The micritic matrix of dolomitic limestone yielded an age of 601.5 ± 13.3 Ma, likely reflecting post-glacial carbonate deposition. Despite large errors, slickenfibres on the thrust fault surface yielded a Lower Permian age of 291 ± 48 Ma. Thus, the Acauã Formation records a complex tectonic history marked by multiple deformation episodes following its deposition in the Ediacaran. It is concluded that the normal faults were generated through the reactivation of veins, suggesting brittle deformation nucleated along geomechanical anisotropy zones. Furthermore, the structural configuration of this unit supports its interpretation as an analogue of a naturally fractured carbonate reservoir, where faults may act as fluid conduits and anticlinal folds as structural traps in a potential petroleum system.pt_BR
dc.contributor.advisor-coLatteshttp://lattes.cnpq.br/4524768196107578pt_BR
Aparece en las colecciones: Dissertações de Mestrado - Geociências

Ficheros en este ítem:
Fichero Descripción Tamaño Formato  
DISSERTAÇÃO Acaua Izidio da Silva.pdf
  Artículo embargado hasta 2026-08-08
12,54 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir     Item embargoed


Este ítem está protegido por copyright original



Este ítem está sujeto a una licencia Creative Commons Licencia Creative Commons Creative Commons