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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/64693
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Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
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dc.contributor.advisor | SIEVERS, Juliele Maria | - |
dc.contributor.author | SANTOS, Lidyane Carla Luz Dos | - |
dc.date.accessioned | 2025-07-24T14:08:05Z | - |
dc.date.available | 2025-07-24T14:08:05Z | - |
dc.date.issued | 2025-02-24 | - |
dc.identifier.citation | SANTOS, Lidyane Carla Luz Dos. O mal banal em Hannah Arendt: uma análise filosófica da obra Eichmann em Jerusalém. 2025. Dissertação (Mestrado em Filosofia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2025. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/64693 | - |
dc.description.abstract | Esta dissertação tem como objetivo analisar o conceito de “banalidade do mal” de Hannah Arendt tal como formulado na obra “Eichmann em Jerusalém”, de 1963. Inicialmente fazemos uma análise mais abrangente do conceito de “mal” na História da Filosofia, notadamente em dois autores cujas concepções acerca deste termo traçam uma espécie de trajetória teórica para a compreensão arendtiana, a saber, Santo Agostinho e Immanuel Kant. A partir da análise agostiniana sobre o mal, que este compreende como ausência do bem, vemos uma transição da discussão para o plano moral e não mais unicamente metafísico/religioso. Em Kant, a relação com o conceito arendtiano é mais explícita, já que a própria autora se refere à noção de mal radical kantiano antes de formular sua concepção de mal banal. Analisamos tal noção em Kant e em seguida, verificamos a transição deste conceito para o âmbito político, quando Arendt descreve As Origens do Totalitarismo, e é nesse contexto político que iremos perceber também a decorrente ruptura que Arendt estabelecerá em relação à noção de mal radical. No capítulo seguinte, aprofundamos nossa análise da obra Eichmann em Jerusalém: um relato sobre a banalidade do mal, a fim de ponderar sobre o julgamento de Adolf Eichmann, ex-soldado nazista responsável pelo deslocamento dos judeus à campos de concentração e extermínio, e sobre o relato feito por Arendt acerca de sua “postura” aparentemente incoerente com a expectativa de indescritível monstruosidade. No julgamento de Eichmann, Arendt percebe um novo tipo de mal, praticado por indivíduos comuns, que têm como principal característica a ausência do pensar e do julgar. Eichmann alegava apenas obedecer a ordens, colocando a vontade de Hitler acima de tudo, mesmo sabendo que estava encaminhando milhares para a morte. Assim, no último capítulo, exploramos mais a fundo o conceito de culpa e responsabilidade, assim como a maneira que tais noções impactam a construção reflexiva de Hannah Arendt no que tange ao problema do mal banal. Frente a isso, pretendemos compreender como, mesmo fora de um contexto de guerra, a banalidade do mal pode ser um mecanismo para compreender o surgimento e as ações de pessoas que se abstém de pensar. | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal de Pernambuco | pt_BR |
dc.rights | openAccess | pt_BR |
dc.rights.uri | https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/ | pt_BR |
dc.subject | Banalidade do mal | pt_BR |
dc.subject | Hannah Arendt | pt_BR |
dc.subject | Adolf Eichmann | pt_BR |
dc.subject | Totalitarismo | pt_BR |
dc.title | O mal banal em Hannah Arendt : uma análise filosófica da obra Eichmann em Jerusalém | pt_BR |
dc.type | masterThesis | pt_BR |
dc.contributor.authorLattes | http://lattes.cnpq.br/3624693659962499 | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFPE | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.degree.level | mestrado | pt_BR |
dc.contributor.advisorLattes | http://lattes.cnpq.br/5322053542437166 | pt_BR |
dc.publisher.program | Programa de Pos Graduacao em Filosofia | pt_BR |
dc.description.abstractx | This dissertation aims to analyze Hannah Arendt’s concept of the “banality of evil” as formulated in her 1963 work “Eichmann in Jerusalem.” At first, a broader examination of the concept of “evil” within the History of Philosophy is to be conducted, particularly through two authors whose interpretations of this term provides a theoretical trajectory for comprehending Arendt’s perspective: Saint Augustine and Immanuel Kant. From Augustine’s analysis of evil, through which he perceives as the absence of good, it is possible to observe a transition from a solely metaphysical/religious discussion to a moral field. In Kant, the relationship with Arendt’s concept is more explicit, as the author herself refers to Kantian radical evil before formulating her notion of banal evil. We will analyze Kant’s notion of evil and subsequently examine the transition of this concept to the political sphere, where Arendt describes the Origins of Totalitarianism. It is in this political context that we will also observe the resultant rupture Arendt establishes with the notion of radical evil. In the following chapter, we will deepen our analysis of Arendt’s Eichmann in Jerusalem: A Report on the Banality of Evil by reflecting on the trial of Adolf Eichmann, a former Nazi soldier responsible for the deportation of Jews to concentration and extermination camps, and Arendt’s account of his seemingly inconsistent figure regarding the expectation of indescribable monstrosity. In Eichmann’s trial, Arendt identifies a new type of evil, perpetrated by ordinary individuals, characterized mainly by a lack of thinking and judgment. Eichmann claimed to merely follow orders, prioritizing Hitler’s will above all, even while knowing he was sending thousands to their deaths. Thus, in the final chapter, the concept of guilt and responsibility will be deeply explored, as well as the way these notions impact Hannah Arendt's reflective construction regarding the problem of the banality of evil. In response, the next chapter aims to explore how, even outside a wartime context, the banality of evil can serve as a mechanism for understanding the emergence and actions of individuals who abstain from thinking. | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Dissertações de Mestrado - Filosofia |
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