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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/64627

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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorSANTOS, Francisco Kennedy Silva dos-
dc.contributor.authorPENHA, Jonas Marques da-
dc.date.accessioned2025-07-23T12:25:02Z-
dc.date.available2025-07-23T12:25:02Z-
dc.date.issued2025-04-25-
dc.identifier.citationPENHA, Jonas Marques da. Formação rizomática para docência em Geografia: o Blogquest de car- tografia escolar como proposta de intervenção. 2025.Tese (Doutorado em Geografia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2025.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/64627-
dc.description.abstractEsta tese é fomentada pela crítica à padronização cartesiana da ciência moderna, que ressoa na formação do professor de Geografia e, por conseguinte, nas práticas pedagógicas mediadas no ensino básico, sobretudo nos estudos da Cartografia Escolar. Segundo pesquisas, em cursos de licenciatura em Geografia, componentes que envolvem a Cartografia têm sido abordados quase exclusivamente pela perspectiva da racionalidade técnica. Diante desse cenário, elaboramos as hipóteses entrelaçadas de que a formação do professor para docência em Geografia no ensino básico apresenta déficits conceituais, metodológicos e práticos no que tange aos estudos cartográficos, o que tem impactado na execução da prática educativa relacionada aos estudos de Cartografia Escolar. Além disso, que os estudos cartográficos mediados na formação docente em Geografia têm priorizado a cartografia convencional e descontextualizada da Educação Básica. Nesse contexto, problematizamos: como processos formativos rizomáticos podem contribuir para a formação do professor de Geografia na docência, no que diz respeito à autonomia na mediação de estratégias de estudos na Cartografia Escolar não cartesiana? Partindo dessa inquietação, buscamos possibilidades de avanços na perspectiva do conceito deleuze-guattariano de rizoma. Pactuamos em compreender os processos formativos do uso do Blogquest de Cartografia Escolar (BqCE) na prática docente do professor de Geografia a partir de uma discussão rizomática e seus impactos na formação para a docência. As decisões metodológicas seguiram as trilhas da Cartografia enquanto pesquisa processual, evitando etapas isoladas e fragmentadas. No percurso, houve diálogos com os princípios do Estado da Questão, experiências em cenários de pesquisas; da pesquisa colaborativa; e análise cartográfica das experiências formativas explícitas e implícitas nas narrativas dos sujeitos da pesquisa. Além disso, foram examinadas as interações nos chats e fóruns durante a exploração do BqCE, espaço virtual idealizado para promover processos formativos rizomáticos, que emerge à luz do aporte teórico, das lacunas latentes nas falas dos entrevistados e do ímpeto por atenuantes. A amostra é composta por seis professores licenciados em Geografia pela UEPB, com formação entre 2010 e 2022, que participaram de programas de iniciação à pesquisa, à docência ou pós- graduação e atuam no ensino básico. Quanto aos resultados, observamos que a episteme rizomática é pouco explorada no ensino e na formação do professor de Geografia; em contrapartida, revelam-se possibilidades de aberturas e conexões significativas dessa abordagem ao processo formativo docente. As narrativas evidenciam vulnerabilidades quanto à autonomia sobre conteúdos e abordagens na Cartografia Escolar, bem como a forte presença do cartesianismo nos processos formativos, atravessando as experiências no ensino básico e na formação inicial, refletindo nas práticas docentes dos entrevistados. As contribuições avaliativas dos sujeitos da pesquisa sobre o BqCE não questionaram a qualidade, o didatismo ou relevância do recurso na formação do professor de Geografia. Ao contrário, destacaram e enalteceram seus méritos pedagógicos. As linhas contributivas, nos chats e fórum, teceram uma teia de significados que sustentam o BqCE como impulso à autonomia docente em mediações rizomáticas e estratégias subversivas. Enquanto mapa aberto, o BqCE não se encerra em si; propõe movimento constante de interação e descobertas, permitindo explorar o potencial transformador dos estudos cartográficos.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.rights.urihttps://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/pt_BR
dc.subjectFormação docentept_BR
dc.subjectGeografiapt_BR
dc.subjectRizomapt_BR
dc.subjectBlogquestpt_BR
dc.subjectCartografia Escolarpt_BR
dc.subjectProcessos formativospt_BR
dc.titleFormação rizomática para docência em Geografia : o Blogquest de car- tografia escolar como proposta de intervençãopt_BR
dc.typedoctoralThesispt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/0487449257472485pt_BR
dc.publisher.initialsUFPEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/8799647544989939pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pos Graduacao em Geografiapt_BR
dc.description.abstractxThis thesis is driven by a critique of the Cartesian standardization of modern science, which resonates in the training of Geography teachers and, consequently, in the pedagogical practices mediated in basic education, especially in studies related to School Cartography. According to research, in undergraduate Geography programs, components involving Cartography have been approached almost exclusively from the perspective of technical rationality. In light of this scenario, we formulate the intertwined hypotheses that teacher education for teaching Geography in basic education presents conceptual, methodological, and practical deficits regarding cartographic studies, which has impacted the execution of educational practices related to School Cartography; and that cartographic studies in Geography teacher education have prioritized conventional and decontextualized cartography from the reality of basic education. Within this context, we question how rhizomatic formative processes can contribute to the education of Geography teachers, particularly in regard to their autonomy in mediating non-Cartesian School Cartography study strategies. Motivated by this concern, we explore possibilities of advancement through the lens of the Deleuze-Guattarian concept of the rhizome. We commit to understanding the formative processes involving the use of the Blogquest for School Cartography (BqCE) in Geography teachers' practices through a rhizomatic discussion and its impacts on teacher education. The methodological decisions followed the pathways of Cartography as a procedural research method, avoiding isolated and fragmented stages. Along the way, there were dialogues with the principles of the State of the Issue, experiences in research contexts, collaborative research, and cartographic analysis of the explicit and implicit formative experiences narrated by the research subjects. Additionally, interactions in chats and forums during the exploration of the BqCE—a virtual space designed to promote rhizomatic formative processes—were examined. This platform emerges in light of the theoretical framework, the latent gaps revealed in the interviewees’ statements, and the drive for mitigating measures. The sample consists of six Geography teachers who graduated from UEPB between 2010 and 2022, all of whom participated in research, teaching initiation, or graduate programs and currently work in basic education. Regarding the results, we observed that rhizomatic epistemology is scarcely explored in the teaching and education of Geography teachers; on the other hand, significant possibilities for connections and openings from this approach in the formative process are revealed. The narratives highlight vulnerabilities concerning autonomy over content and approaches in School Cartography, as well as the strong presence of Cartesianism in formative processes, permeating experiences in both basic education and initial teacher education, and reflecting in the teaching practices of the interviewees. The evaluative contributions of the research subjects regarding the BqCE did not question the quality, didactic value, or relevance of the resource in Geography teacher education; on the contrary, they emphasized and praised its pedagogical merits. The contributions in the chats and forums wove a web of meanings that support the BqCE as a catalyst for teacher autonomy in rhizomatic mediations and subversive strategies. As an open map, the BqCE does not end in itself; it proposes a constant movement of interaction and discovery, allowing the exploration of the transformative potential of cartographic studies.pt_BR
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