Skip navigation
Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/64613

Compartilhe esta página

Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorPITTA, Maira Galdino da Rocha-
dc.contributor.authorCUNHA, Eudes Gustavo Constantino-
dc.date.accessioned2025-07-23T12:02:47Z-
dc.date.available2025-07-23T12:02:47Z-
dc.date.issued2024-07-12-
dc.identifier.citationCUNHA, Eudes Gustavo Constantino. Avaliação do potencial da Oncostatina M e seu receptor solúvel como biomarcadores para o diagnóstico da Esclerose Sistêmica. Tese (Doutorado em Inovação Terapêutica) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2024.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/64613-
dc.description.abstractA esclerose sistêmica (ES) é uma doença autoimune reumatológica complexa, caracterizada por danos na microvasculatura, desregulação do sistema imunológico e fibrose de pele e órgãos internos. O diagnóstico baseia-se principalmente em sinais e sintomas, apoiado pela análise do perfil de autoanticorpos e exames complementares. Contudo, atrasos são comuns devido a encaminhamentos tardios e à falta de testes diagnósticos padronizados, específicos e sensíveis. Em alguns casos, a doença evolui rapidamente, ressaltando a necessidade ainda atual de biomarcadores para auxiliar no diagnóstico precoce. Embora algumas proteínas tenham sido propostas como biomarcadores, o diagnóstico da ES permanece um desafio clínico. O receptor solúvel da oncostatina M (OSMRs) tem sido apontado como um antagonista da sinalização mediada pela oncostatina M (OSM), envolvida em processos biológicos e inflamatórios, incluindo lesão tecidual e fibrose. Além disso, o OSMRs está aumentado no soro de pacientes com ES e foi associado com manifestações clínicas da doença. Diante desse contexto, o presente estudo teve como objetivo analisar a acurácia da OSM e do OSMRs na identificação de pacientes com ES e das manifestações clínicas da doença, em contraste com a artrite reumatoide (AR) e o lúpus eritematoso sistêmico (LES). A coorte foi composta por 105 pacientes com ES, 50 com artrite reumatoide (AR), 64 com lúpus eritematoso sistêmico (LES) e 130 controles sadios. Amostras de sangue periférico foram coletadas após consentimento dos participantes, e o soro foi obtido para quantificação sérica da OSM e do OSMRs por ELISA (Enzyme-Linked Immunosorbent Assay) sanduíche. A análise da acurácia foi realizada através do cálculo da curva ROC (Receiver Operating Characteristic), e o poder preditivo foi avaliado pela área sob a curva (AUC). Os pontos de corte foram determinados através do Youden index. Os resultados foram estatisticamente significativos quando p<0,05. Os níveis de OSMRs estão significativamente elevados no soro de pacientes com ES quando comparados com pacientes com AR e LES, bem como com controles saudáveis (p < 0,0001 para todas as comparações). Pacientes com ES e úlceras digitais apresentaram maiores níveis de OSMRs (p=0,0456) do que os pacientes sem essa manifestação. A análise da curva ROC revelou a capacidade dos níveis séricos do OSMRs de distinguir pacientes com ES de AR [AUC = 0,901; IC 95% (0,842 - 0,943); p < 0,0001], com sensibilidade de 89,52% e especificidade de 78,00%, e de pacientes com LES [AUC = 0,897; IC 95% (0,841 - 0,938); p < 0,0001], com sensibilidade de 81,90% e especificidade de 89,06%, bem como de controles saudáveis [AUC = 0,876; IC 95% (0,827 – 0,916); p < 0,0001], com sensibilidade de 82,86% e especificidade de 81,54%. Ao comparar pacientes com ES com pacientes com outras doenças reumatológicas autoimunes (AR e LES combinados), foi encontrada uma AUC de 0,898 [IC 95% (0,851 - 0,935); p<0,0001], com sensibilidade de 82,86% e especificidade de 85,09%. Ao avaliar a acurácia do OSMRs nas manifestações e características clínicas da ES foi encontrada diferença estatística para hipertensão arterial pulmonar com AUC de 0,648 [IC 95% (0,549 - 0,739); p = 0,0359], sensibilidade de 94,12% e especificidade de 40,91%. Ademais, os níveis da OSM não foram detectáveis no soro de pacientes com ES e controles sadios. Assim, observa-se que os níveis séricos do OSMRs estão elevados em pacientes com ES e demonstraram boa capacidade discriminatória para diferenciar ES de AR, LES e controles saudáveis. Desse modo, sugere-se o OSMRs como um biomarcador promissor para o diagnóstico de ES.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.rights.urihttps://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/pt_BR
dc.subjectArtrite Reumatoidept_BR
dc.subjectLúpus Eritematoso Sistêmicapt_BR
dc.subjectAutoimunidadept_BR
dc.subjectInflamaçãopt_BR
dc.subjectAcuráciapt_BR
dc.titleAvaliação do potencial da Oncostatina M e seu receptor solúvel como biomarcadores para o diagnóstico da Esclerose Sistêmicapt_BR
dc.typedoctoralThesispt_BR
dc.contributor.advisor-coDANTAS, Andréa Tavares-
dc.contributor.advisor-coALMEIDA, Anderson Rodrigues de-
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/8497981857256322pt_BR
dc.publisher.initialsUFPEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/3828820650816481pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pos Graduacao em Inovacao Terapeuticapt_BR
dc.description.abstractxSystemic sclerosis (SSc) is a complex autoimmune rheumatic disease characterized by microvascular damage, immune dysregulation, and fibrosis in the skin and internal organs. The diagnosis is based on clinical signs and symptoms, supported by autoantibody profiling and complementary tests. However, diagnostic delays are common due to late referrals and the lack of standardized, specific, and sensitive diagnostic tests. In some instances, the disease progresses rapidly, highlighting the ongoing need for biomarkers to aid in early diagnosis. Although some proteins have been proposed as biomarkers, the diagnosis of SSc remains a clinical challenge. The soluble oncostatin M receptor (sOSMR) acts as an antagonist of oncostatin M (OSM)-mediated signaling, which is involved in biological and inflammatory processes including tissue injury and fibrosis. Moreover, serum sOSMR levels are elevated in SSc patients and have been linked to clinical manifestations of the disease. Given this context, the present study aimed to analyze the accuracy of serum OSM and sOSMR levelsin identifying SSc patients and their clinical features, compared to patients with rheumatoid arthritis (RA), systemic lupus erythematosus (SLE), and healthy controls. The cohort comprised 105 SSc patients, 50 RA patients, 64 SLE patients, and 130 healthy controls. Peripheral blood samples were collected after informed consent, and serum was isolated for quantification of OSM and sOSMR by sandwich enzyme-linked immunosorbent assay (ELISA). Accuracy was assessed by the receiver operating characteristic (ROC) curve analysis, and the predictive power by area under the curve (AUC). Cut-off points were determined using the Youden index. Results were considered statistically significant when p < 0.05. Serum sOSMR levels were significantly higher in SSc patients compared to RA, SLE, and healthy controls (p < 0.0001 for all comparisons). Additionally, SSc patients with digital ulcers exhibited higher sOSMR levels than those without (p = 0.0456). ROC curve analysis showed that sOSMR levels distinguished SSc patients from RA [AUC = 0.901; 95% CI (0.842 - 0.943); p < 0.0001] with 89.52% sensitivity and 78.00% specificity; from SLE [AUC = 0.897; 95% CI (0.841 - 0.938); p < 0.0001] with 81.90% sensitivity and 89.06% specificity; and from healthy controls [AUC = 0.876; 95% CI (0.827 – 0.916); p < 0.0001], with 82.86% sensitivity and 81.54% specificity. When combining RA and SLE patients, sOSMR discriminated SSc with an AUC of 0.898 [95% CI (0.851–0.935); p < 0.0001], sensitivity of 82.86%, and specificity of 85.09%. Regarding clinical manifestations, sOSMR levels were associated with pulmonary arterial hypertension (PAH), with an AUC of 0.648 [95% CI (0.549–0.739); p = 0.0359], showing high sensitivity (94.12%) but low specificity (40.91%). Notably, serum OSM levels were undetectable in both SSc patients and healthy controls. These results indicate that elevated serum sOSMR levels effectively distinguish SSc patients from those with RA, SLE, and healthy individuals. Thus, sOSMR is suggested as a promising biomarker for the diagnosis of SSc.pt_BR
dc.contributor.advisor-coLatteshttp://lattes.cnpq.br/4773816948660957pt_BR
dc.contributor.advisor-coLatteshttp://lattes.cnpq.br/0894353987556901pt_BR
Aparece nas coleções:Teses de Doutorado - Inovação Terapêutica

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
TESE Eudes Gustavo Constantino Cunha.pdf8,93 MBAdobe PDFThumbnail
Visualizar/Abrir


Este arquivo é protegido por direitos autorais



Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons