Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem:
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/64539
Comparte esta pagina
Registro completo de metadatos
Campo DC | Valor | Lengua/Idioma |
---|---|---|
dc.contributor.advisor | CLEMENTE, Flávia da Silva | - |
dc.contributor.author | ANDRADE, Priscila Serafim de | - |
dc.date.accessioned | 2025-07-21T12:46:16Z | - |
dc.date.available | 2025-07-21T12:46:16Z | - |
dc.date.issued | 2025-01-31 | - |
dc.identifier.citation | ANDRADE, Priscila Serafim de. Estadão e mídia conservadora: a reprodução de discursos criminalizadores e a juventude negra brasileira. 2025. Tese (Doutorado em Serviço Social) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2025. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/64539 | - |
dc.description.abstract | O objeto de estudo desta pesquisa é a criminalização da juventude negra. Quando situamos a particularidade brasileira, encontramos esses elementos configurados nas suas próprias peculiaridades, sendo imperioso, dessa forma, compreender os determinantes econômicos, históricos e sociais da criminalização da juventude negra no Brasil. E quando pensamos nos determinantes, também é importante situar o complexo ideológico das classes dominantes e a reprodução de discursos inerentes à criminalização desse segmento. A criminalização, a partir desse parâmetro inicial, é ferramenta para justificar e tornar legal a truculência contra a população negra. O discurso midiático surge, dessa forma, como corroborador desse processo de manutenção do sistema-mundo fundado na colonialidade do poder, pela via dos discursos criminalizadores e/ou reforçadores de estereótipos. Como colonialidade do poder entendemos como um paradigma que determina padrões de poder, e desumanização do outro, aquele que não corresponde ao sujeito branco universal. Diante disso, realiza-se uma análise crítica do discurso de um dos maiores jornais brasileiros, O Estadão, jornal este de caráter conservador e historicamente tido como “liberal”. A partir do achados da pesquisa conseguiu-se trazer elementos importantes para pensar como a dominação da branquitude/ classes dominantes perpassa o imaginário social e se dá nas entrelinhas dos discursos, de projeções de quem é o inimigo e o perigo na sociedade atual, de estereótipos e de criminalização da pobreza, dos territórios e sutilmente, da criminalização do jovem negro. Esta sistemática perpassa o imaginário social, tendo os complexos midiáticos como estruturas reprodutoras de discursos da classe social dominante que criminalizam determinados segmentos, tendo o jovem negro na particularidade brasileria como o principal alvo de extermínio, violência e encarceramento. Os discursos se mostram como instrumentos sociais que podem reforçar determinados entendimentos sobre a criminalidade e a vinculação com o jovem negro. As construções simbólicas que emanam uma insegurança social se estruturam a partir da ideologia burguesa para o consenso da população da existência de um inimigo, e esse inimigo se consolida no segmento da juventude negra e pobre, sendo configurado diante de diversas ferramentas da dimensão da vida social a partir do jovem preto delinquente/meliante. | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal de Pernambuco | pt_BR |
dc.rights | openAccess | pt_BR |
dc.rights.uri | https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/ | pt_BR |
dc.subject | Criminalização | pt_BR |
dc.subject | Juventude negra | pt_BR |
dc.subject | Discursos | pt_BR |
dc.title | Estadão e mídia conservadora : a reprodução de discursos criminalizadores e a juventude negra brasileira | pt_BR |
dc.type | masterThesis | pt_BR |
dc.contributor.authorLattes | http://lattes.cnpq.br/8938148124772998 | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFPE | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.degree.level | mestrado | pt_BR |
dc.contributor.advisorLattes | http://lattes.cnpq.br/3845365828533014 | pt_BR |
dc.publisher.program | Programa de Pos Graduacao em Servico Social | pt_BR |
dc.description.abstractx | The object of study of this research is the criminalization of black youth. When we consider the particularities of Brazil, we find these elements configured in its own peculiarities, making it imperative to understand the economic, historical and social determinants of the criminalization of black youth in Brazil. And when we think about the determinants, it is also important to consider the ideological complex of the dominant classes and the reproduction of discourses inherent to the criminalization of this segment. Criminalization, based on this initial parameter, is a tool to justify and make legal the brutality against the black population. The media discourse thus emerges as a corroborator of this process of maintaining the world-system based on the coloniality of power, through criminalizing discourses and/or reinforcing stereotypes. By coloniality of power we understand a paradigm that determines patterns of power and the dehumanization of the other, those who do not correspond to the universal white subject. In view of this, a critical analysis of the discourse of one of the largest Brazilian newspapers, O Estadão, is carried out, a newspaper of a conservative nature and historically considered “liberal”. Based on the research findings, it was possible to bring important elements to think about how the domination of whiteness/dominant classes permeates the social imaginary and occurs between the lines of discourses, projections of who is the enemy and the danger in today's society, stereotypes and criminalization of poverty, territories and subtly, the criminalization of young black people. This systematic permeates the social imaginary, with the media complexes as structures that reproduce discourses of the dominant social class that criminalize certain segments, with young black people in particular being the main target of extermination, violence and incarceration. The discourses are shown to be social instruments that can reinforce certain understandings about criminality and the connection with young black people. The symbolic constructions that emanate social insecurity are structured based on bourgeois ideology for the population's consensus on the existence of an enemy, and this enemy is consolidated in the segment of poor black youth, being configured in the face of various tools of the dimension of social life based on the young black delinquent/criminal. | pt_BR |
Aparece en las colecciones: | Dissertações de Mestrado - Serviço Social |
Ficheros en este ítem:
Fichero | Descripción | Tamaño | Formato | |
---|---|---|---|---|
DISSERTAÇÃO Priscila Serafim de Andrade.pdf | 5,71 MB | Adobe PDF | ![]() Visualizar/Abrir |
Este ítem está protegido por copyright original |
Este ítem está sujeto a una licencia Creative Commons Licencia Creative Commons