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Campo DC Valor Lengua/Idioma
dc.contributor.advisorDANIEL PÉREZ, Carlos-
dc.contributor.authorMOURA, Andreza Campos de-
dc.date.accessioned2025-07-18T12:10:37Z-
dc.date.available2025-07-18T12:10:37Z-
dc.date.issued2025-02-25-
dc.identifier.citationMOURA, Andreza Campos de. Padrões de distribuição dos atributos funcionais de Hidroides (Cnidaria, Hydrozoa) influenciados pela salinidade na costa atlântica da América do Sul. Tese (Doutorado em Biologia Animal) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2025.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/64470-
dc.description.abstractA biogeografia e macroecologia oferecem estruturas essenciais para a compreensão da distribuição de espécies em relação a processos ambientais e evolutivos, porém os sistemas marinhos permanecem pouco explorados devido à sua complexidade ecológica e à influência de múltiplos fatores abióticos e bióticos. Hidroides (Cnidaria: Hydrozoa), particularmente membros de Anthoathecata e Leptothecata, são modelos biológicos ideais devido à sua ampla distribuição geográfica e batimétrica, alta plasticidade fenotípica e papel ecológico como colonizadores iniciais de diversos substratos. O primeiro capítulo deste estudo teve como objetivo examinar a relação entre características funcionais de hidroides e gradientes ambientais (salinidade e temperatura) ao longo da costa atlântica da América do Sul. O segundo capítulo se concentrou na avaliação de padrões de distribuição de espécies no Brasil, Uruguai e Argentina. O terceiro capítulo documentou a ocorrência de espécies no norte e nordeste do Brasil. No primeiro capítulo, analisamos 29 características funcionais em relação à salinidade e temperatura usando correlação de Kendall, seguida por Análise de Coordenadas Principais (PCoA), ajuste ambiental (envfit), agrupamento hierárquico e PERMANOVA. No segundo capítulo, avaliamos 535 espécies com base em dados da literatura (1946–2022), bancos de dados e coleções científicas, totalizando 1.953 locais de amostragem ao longo da costa atlântica ocidental (28°N–53°S). As análises incluíram agrupamento UPGMA, escalonamento multidimensional não métrico (nMDS) usando similaridade de Sørensen e avaliações de Distinção Taxonômica Média (Δ+) e sua variação (Λ+) para avaliar a estrutura da assembleia. No terceiro capítulo, examinamos 59 espécies em 32 gêneros e 14 famílias, com base em 2.058 registros de coleções científicas. Os principais resultados incluem: (1) uma relação negativa entre o comprimento total da colônia e os gradientes de salinidade e temperatura, um padrão também observado para o número de anulações basais e diâmetro do hidrocládio; uma correlação positiva entre os comprimentos dos tentáculos e dos hidrantes; e temperatura como a variável ambiental mais consistentemente significativa nas análises de ordenação (PCoA), influenciando a distribuição de características funcionais. (2) assembleias de hidroides do Caribe e do Brasil compartilharam 26,7% de suas espécies, com a foz do Rio Amazonas atuando como um filtro semipermeável e um corredor de dispersão; a região Sudeste do Brasil exibiu a maior riqueza de espécies, atribuída a fatores sinérgicos, como ser um hotspot de biodiversidade; a distribuição de espécies na Patagônia foi influenciada pela Corrente das Malvinas/Falkland; a salinidade foi a variável ambiental mais relevante explicando a distribuição de espécies no Brasil e no Caribe; (3) a riqueza de espécies foi maior em áreas com mais estações de amostragem, destacando a necessidade de estudos em regiões pouco exploradas; a riqueza diminuiu com a profundidade, sendo mais alta entre 0-50 metros; substratos biogênicos, como esponjas, representam habitats importantes para hidroides epizoicos. Essas descobertas enfatizam a importância de integrar dados funcionais, ambientais e espaciais para melhor entender a diversidade de hidroides e a estrutura da comunidade ao longo da costa atlântica da América do Sulpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.rights.urihttps://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/pt_BR
dc.subjectBiogeografiapt_BR
dc.subjectAnthoathecatapt_BR
dc.subjectLeptothecatapt_BR
dc.subjectMacroecologiapt_BR
dc.titlePadrões de distribuição dos atributos funcionais de Hidroides (Cnidaria, Hydrozoa) influenciados pela salinidade na costa atlântica da América do Sulpt_BR
dc.typedoctoralThesispt_BR
dc.contributor.advisor-coMARQUES, Antonio Carlos-
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/0304408493727498pt_BR
dc.publisher.initialsUFPEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/7512688964429038pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pos Graduacao em Biologia Animalpt_BR
dc.description.abstractxBiogeography and macroecology offer essential frameworks for understanding species distribution in relation to environmental and evolutionary processes, yet marine systems remain underexplored due to their ecological complexity and the influence of multiple abiotic and biotic drivers. Hydroids (Cnidaria: Hydrozoa), particularly members of the Anthoathecata and Leptothecata, are ideal biological models due to their broad geographic and bathymetric distribution, high phenotypic plasticity, and ecological role as early colonizers of diverse substrates. The first chapter of this study aimed to examine the relationship between hydroid functional traits and environmental gradients (salinity and temperature) along the Atlantic coast of South America. The second chapter focused on assessing patterns of species distribution across Brazil, Uruguay, and Argentina. The third chapter documented species occurrences in northern and northeastern Brazil. In the first chapter, we analyzed 29 functional traits in relation to salinity and temperature using Kendall’s correlation, followed by Principal Coordinates Analysis (PCoA), environmental fitting (envfit), hierarchical clustering, and PERMANOVA. In the second chapter, we evaluated 535 species based on data from the literature (1946–2022), databases, and scientific collections, totaling 1,953 sampling sites along the western Atlantic coast (28°N–53°S). Analyses included UPGMA clustering, non-metric multidimensional scaling (nMDS) using Sørensen similarity, and assessments of Average Taxonomic Distinctness (Δ+) and its variation (Λ+) to evaluate assemblage structure. In the third chapter, we examined 59 species across 32 genera and 14 families, based on 2,058 records from scientific collections. The main results include: (1) a negative relationship between total colony length and both salinity and temperature gradients, a pattern also observed for the number of basal annulations and hydrocladium diameter; a positive correlation between tentacle and hydranth lengths; and temperature as the most consistently significant environmental variable in the ordination analyses (PCoA), influencing the distribution of functional traits. (2) hydroid assemblages from the Caribbean and Brazil shared 26.7% of their species, with the Amazon River mouth acting as a semi-permeable filter and a dispersal corridor; the Southeast region of Brazil exhibited the highest species richness, attributed to synergistic factors, such as being a biodiversity hotspot; species distribution in Patagonia was influenced by the Falkland/Malvinas Current; salinity was the most relevant environmental variable explaining the distribution of species in Brazil and the Caribbean; (3) species richness was higher in areas with more sampling stations, highlighting the need for studies in underexplored regions; richness decreased with depth, being highest between 0–50 meters; biogenic substrates, such as sponges, represent important habitats for epizoic hydroids. These findings emphasize the importance of integrating functional, environmental, and spatial data to better understand hydroid diversity and community structure along the South American Atlantic coast.pt_BR
dc.contributor.advisor-coLatteshttp://lattes.cnpq.br/7691467467042656pt_BR
Aparece en las colecciones: Teses de Doutorado - Biologia Animal

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