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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/64169

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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorCOSTA, Marcos Roberto Nunes-
dc.contributor.authorSOARES, Ênio Roberto Bezerra-
dc.date.accessioned2025-07-08T12:50:28Z-
dc.date.available2025-07-08T12:50:28Z-
dc.date.issued2024-08-16-
dc.identifier.citationSOARES, Ênio Roberto Bezerra. Logos e Mythos: o paralelismo entre Sócrates e Er na República de Platão. 2024. Dissertação (Mestrado em Filosofia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2024.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/64169-
dc.description.abstractO mito é uma ferramenta de memória coletiva, de conservação e transmissão dos traços de uma comunidade. Esse tipo de discurso se revela indispensável na estrutura de alguns diálogos de Platão. O mythos platônico atua em sinergia com o logos, auxiliando-o. Analisando esse trabalho cooperativo entre logos e mito na filosofia de Platão, defendemos um paralelo entre duas figuras da República: Sócrates, principal personagem e expositor do pensamento platônico no diálogo, representante do discurso filosófico, do logos; e Er, protagonista do relato que encerra a obra, representante do mythos filosófico, discurso narrativo verossímil fundado em imagens e representações. Esse paralelismo seria fundado em três conexões textuais. A primeira, em função da linha de significado da descida (katabasis) e subida (anabasis) percorrida por Sócrates e Er. Essa linha representa o próprio movimento ou modo de proceder do filósofo. A segunda, do retrato feito por Platão dos dois personagens como auxiliadores para a comunidade. A terceira, da escolha de Sócrates e Er como novos mensageiros do discurso verdadeiro e portadores de uma mensagem que é um ato de salvação para a alma e para a polis. Nosso objetivo é tentar mostrar a plausibilidade da existência dessas conexões, podendo-se concluir pela associação entre Sócrates e Er. Esse paralelismo permitiria uma interpretação unitária do diálogo a República que se contrapõe às visões que consideram o Livro I como independente e em separado. Ele também possibilita retirar a conotação negativa de discurso pré-filosófico adquirida pelo mito platônico durante o curso da história da filosofia. Acreditamos que Platão não desejou a extinção do discurso mítico, mas sua reformulação, utilizando a narrativa mítica, dentre outras atribuições, como uma ferramenta de simbolização das experiências da alma (psykhe).pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.rights.urihttps://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/pt_BR
dc.subjectMythospt_BR
dc.subjectLogospt_BR
dc.subjectPlatãopt_BR
dc.subjectRepúblicapt_BR
dc.subjectParalelismopt_BR
dc.titleLogos e Mythos : o paralelismo entre Sócrates e Er na República de Platãopt_BR
dc.typemasterThesispt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/9140774907015497pt_BR
dc.publisher.initialsUFPEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/1136821185537508pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pos Graduacao em Filosofiapt_BR
dc.description.abstractxMyth is a tool for collective memory, for preserving and transmitting the traits of a community. This type of discourse proves to be indispensable in the structure of some of Plato's dialogues. Platonic mythos acts in synergy with logos, assisting it. Analyzing this cooperative work between logos and myth in Plato's philosophy, we argue for a parallel between two figures in the Republic: Socrates, the main character and expositor of Platonic thought in the dialogue, representative of philosophical discourse, of logos; and Er, the protagonist of the story that concludes the work, representative of philosophical mythos, a credible narrative discourse based on images and representations. This parallelism would be based on three textual connections. The first, due to the line of meaning of the descent (katabasis) and ascent (anabasis) followed by Socrates and Er. This line represents the philosopher's own movement or way of proceeding. The second, from Plato's portrayal of the two characters as helpers for the community. The third is the choice of Socrates and Er as new messengers of true discourse and bearers of a message that is an act of salvation for the soul and for the polis. Our objective is to try to show the plausibility of the existence of these connections, allowing us to conclude that there is an association between Socrates and Er. This parallelism would allow a unified interpretation of the dialogue The Republic that opposes the views that consider Book I as independent and separate. It also makes it possible to remove the negative connotation of pre- philosophical discourse acquired by the Platonic myth during the course of the history of philosophy. We believe that Plato did not wish the extinction of mythical discourse, but its reformulation, using mythical narrative, among other attributes, as a tool for symbolizing the experiences of the soul (psykhe).pt_BR
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Filosofia

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