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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/64133
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Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
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dc.contributor.advisor | LAUTERT, Sintria Labres | - |
dc.contributor.author | GRANJA, Maria Carolina Lopes | - |
dc.date.accessioned | 2025-07-07T17:21:56Z | - |
dc.date.available | 2025-07-07T17:21:56Z | - |
dc.date.issued | 2024-11-08 | - |
dc.identifier.citation | GRANJA, Maria Carolina Lopes. Relações entre a ansiedade e a tomada de decisão em situações financeiras. 2024. Tese (Doutorado em Psicologia Cognitiva) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2024. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/64133 | - |
dc.description.abstract | A presente investigação teve por objetivo investigar se e em que medida a ansiedade influencia na tomada de decisão em situações financeiras. Na sua elaboração, foram consideradas duas perspectivas opostas. Na primeira, em consonância com achados da literatura internacional, assumiu-se que a ansiedade tem por objetivo implícito a redução de incertezas e a evitação de riscos nas tarefas de tomada de decisão, levando a decisões menos arriscadas do ponto de vista financeiro. Na segunda, mais alinhada à visão difundida no senso comum, ponderou-se que a ansiedade tenderia a evocar a impaciência e a procura por gratificações imediatas, levando a decisões financeiras mais imprevidentes e arriscadas. Foram realizados três estudos independentes e complementares com uma mesma amostra de 121 adultos brasileiros residentes no Brasil, com idades entre 18 e 65 anos, de ambos os sexos. Todos foram submetidos a uma entrevista realizada por videoconferência para a participação nos três estudos. No Estudo 1, o objetivo era analisar a eficácia da indução emocional da ansiedade, realizada de forma remota, em adultos brasileiros residentes nos Brasil. Os participantes foram igualmente divididos em três grupos, equivalentes em quantidade de homens e mulheres, e submetidos às induções emocionais (Grupo 1: ansiedade; Grupo 2: raiva; Grupo 3: neutra). Os resultados indicaram que as manipulações emocionais surtiram o efeito desejado, modificando a percepção do estado emocional dos participantes antes e após a intervenção. Já o Estudo 2 foi proposto com vistas a buscar evidências de validade de um instrumento de tomada de decisão construído pela proponente, composto por quatro situações hipotéticas (Situação 1: garantia estendida; Situação 2: caminhão-pipa; Situação 3: aposta; Situação 4: investimento). Seus principais resultados indicaram que não houve comunalidade suficiente entre os itens para a formação de um fator, sinalizando que as situações-problema não se constituíram como instrumento propriamente dito, conforme pretendido. Nessa esteira, as situações de tomada de decisão passaram a ser consideradas individualmente, enquanto tarefas, e não mais como itens de um mesmo instrumento. Finalmente, o Estudo 3 foi proposto com o objetivo de analisar os impactos da ansiedade nas tomadas de decisão financeiras na amostra investigada, integrando os achados dos Estudos 1 e 2. Os principais resultados do Estudo 3 indicaram que as induções emocionais realizadas (G1: ansiedade; Grupo 2: raiva; Grupo 3: neutra) não surtiram o efeito esperado nas tomadas de decisão nas situações S1 (garantia estendida), S2 (caminhão-pipa) e S4 (investimento). De forma contrária, na Situação 3 (aposta), houve efeito estatisticamente significativo, uma vez que o grupo induzido com a ansiedade apresentou média mais elevada (M=2,67) em comparação com os demais (raiva= 2,27; e neutro= 2,38) na tomada de decisão. Assim, constatou-se, na amostra investigada, que os participantes ansiosos tomaram decisões mais arriscadas do ponto de vista financeiro quando confrontados com a situação de aposta. Embora pontuais, esses resultados são mais aderentes à visão difundida no senso comum, que associa a ansiedade a decisões mais arriscadas do ponto de vista financeiro. | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal de Pernambuco | pt_BR |
dc.rights | openAccess | pt_BR |
dc.rights.uri | https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/ | pt_BR |
dc.subject | Tomada de decisão | pt_BR |
dc.subject | Emoções | pt_BR |
dc.subject | Ansiedade | pt_BR |
dc.subject | Situações financeiras | pt_BR |
dc.title | Relações entre a ansiedade e a tomada de decisão em situações financeiras | pt_BR |
dc.type | doctoralThesis | pt_BR |
dc.contributor.advisor-co | NOGUEIRA, Renata Maria Toscano Barreto Lyra | - |
dc.contributor.authorLattes | http://lattes.cnpq.br/6918183616144640 | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFPE | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.degree.level | doutorado | pt_BR |
dc.contributor.advisorLattes | http://lattes.cnpq.br/1825422952986771 | pt_BR |
dc.publisher.program | Programa de Pos Graduacao em Psicologia Cognitiva | pt_BR |
dc.description.abstractx | The present investigation aimed to explore whether and to what extent anxiety influences decision-making in financial situations. Two opposing perspectives were considered in its development. The first, in line with findings from international literature, assumed that anxiety’s implicit goal is to reduce uncertainty and avoid risks in decision-making tasks, leading to less risky decisions from a financial standpoint. The second, more aligned with the commonly held view, hypothesized that anxiety would evoke impatience and the search for immediate gratification, resulting in more reckless and risky financial decisions. Three independent and complementary studies were conducted with the same sample of 121 Brazilian adults living in Brazil, aged between 18 and 65, of both sexes. All participants underwent an interview conducted via videoconference for participation in the three studies. In Study 1, the goal was to analyze the effectiveness of remotely induced emotional anxiety in Brazilian adults. Participants were equally divided into three groups, with equal numbers of men and women, and subjected to emotional inductions (Group 1: anxiety; Group 2: anger; Group 3: neutral). The results indicated that the emotional manipulations had the desired effect, altering participants’ emotional state perceptions before and after the intervention. Study 2 was designed to seek validity evidence for a decision-making instrument developed by the researcher, consisting of four hypothetical situations (Situation 1: extended warranty; Situation 2: water truck; Situation 3: betting; Situation 4: investment). Its main results indicated that there was insufficient commonality between the items to form a single factor, suggesting that the problem situations did not constitute an instrument as intended. Consequently, the decision-making situations were considered individually as tasks rather than items of the same instrument. Finally, Study 3 aimed to analyze the impact of anxiety on financial decision-making within the investigated sample, integrating the findings of Studies 1 and 2. The main results of Study 3 indicated that the emotional inductions (G1: anxiety; G2: anger; G3: neutral) did not have the expected effect on decision-making in situations S1 (extended warranty), S2 (water truck), and S4 (investment). Conversely, in Situation 3 (betting), there was a statistically significant effect, as the anxiety-induced group had a higher average (M=2.67) compared to the others (anger=2.27; neutral=2.38) in decision-making. Thus, it was found that, in the investigated sample, anxious participants made riskier financial decisions when confronted with the betting situation. Although specific, these results are more consistent with the commonly held view that associates anxiety with riskier financial decisions. | pt_BR |
dc.contributor.advisor-coLattes | http://lattes.cnpq.br/9587883167446945 | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Teses de Doutorado - Psicologia Cognitiva |
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