Desempenho da radiação ionizante na composição química da Alpinia purpurata

Abstract

A Alpinia purpurata é uma planta proveniente no sudoeste asiático na qual possui floração basicamente o ano todo, e, ao ser trazida para o Brasil, conseguiu se adaptar ao clima do país, principalmente na região nordeste, no qual possuem uma vasta produção para comercialização da mesma. No entretanto, como a comercialização possui um alto padrão, uma parte desta produção é descartada, e como estudos anteriores já mostraram, está planta possui atividade biológica, logo, existe a possibilidade de encontrar utilização para este material descartado, uma vez que sua composição química possuem compostos que tendem a serem utilizados na produção de inseticida, contra o crescimento de bactérias gram positivas e gram negativas, contra fungos, dentre outros controlo, logo, o material que é descartado poderia ter uma utilização mais apropriada. Neste sentido, a irradiação de um material promove a quebra de moléculas promovendo a sua reestruturação na formação de novas estruturas moleculares. Neste sentido, o presente trabalho, busca demonstrar que através da irradiação da alpinia purpurata é possível ampliar os compostos presentes a fim de ser ter mais aplicações dos materiais. Deste modo, após a irradiação da planta, foi realizada hidrodestilação para a extração do óleo essencial, que posteriormente foi analisado por cromatografia gasosa para identificação dos compostos presentes nas amostras sem e com irradiação e sua quantificação no FID. Após a identificação e quantificação dos compostos presentes, se observou que a irradiação promove a formação de compostos que possuem atividades biológicas, farmacêuticas dentre outras atividades. Em suma, a irradiação das flores da alpinia purpurata antes da extração do óleo possibilita o enriquecimento dos compostos presentes, sendo possível encontrar mais aplicações do óleo desta planta.