Skip navigation
Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/62374

Compartilhe esta página

Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorMELO, Filipe Augusto Barreto Campello de-
dc.contributor.authorCÂMARA, Flávio Aires-
dc.date.accessioned2025-04-17T11:25:48Z-
dc.date.available2025-04-17T11:25:48Z-
dc.date.issued2024-08-29-
dc.identifier.citationCÂMARA, Flávio Aires. O amor em Theodor Adorno: dos limites do seu conceito à sua concretude corpórea. 2024. Dissertação (Mestrado em Filosofia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2024.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/62374-
dc.description.abstractA crítica de Theodor Adorno à razão ocidental expôs a persistência dela em controlar a natureza. A aplicação repetida do método científico - indiferente às qualidades da natureza -, foi relacionada ao medo do esclarecimento perder utilidade. Quem estimula, assim, em silêncio, a atuação da razão esclarecida é medo patológico. A promessa da razão esclarecida em abolir o medo só ampliou, por conseguinte, sua influência até as camadas mais íntimas da cultura. Por outro lado, Adorno formula um modelo de racionalidade baseado na empatia pela diferença. Entretanto, ele não apresenta qual o afeto influencia a razão para outra forma de relacionamento. Adorno esboça uma racionalidade ainda acomodada à filosofia da consciência, ou seja, ele supera a razão esclarecida orientada pela lógica dialética em Hegel. Por exemplo, quando o sujeito pretende conhecer o objeto, ele não o fixa na totalidade do conceito. Para Adorno, o respeito pelo objeto ocorre quando o sujeito recebe a experiência daquele, daí reintroduz nas convicções que o conceito subjetivo faz daquele. A relação entre ambos não passa por uma síntese reconciliada, acontece pela oposição entre eles. Enfim, não aparece qual o afeto correlato a razão em Adorno, assim como surge o medo na razão esclarecida. Esta investigação mostra que é o amor quem estipula uma relação por negação, a saber: no encontro do espectador (sujeito) com a obra de arte (objeto), há uma aproximação guiada pela fervura do amor. A exibição dela ao espectador reedita a atração mútua do amante e do objeto amado, uma vez que a forma da arte produz um tipo de verdade não-conceitual. Afinal de contas, a natureza é ali acolhida livre da repressão cientificista, expressada na satisfação erótica do público, entregue pela obra de arte. Outrossim, o estudo aponta a qualidade do amor, nem sempre disposto a gratificar quem ama. Ora ele pode crescer, ora pode recuar. Com efeito, quem avança corre o risco de não recebê-lo; quem fica apático pode ser cobrado pela ausência de amor. Enfim, o amor possui frequências mutantes, cujas subdivisões coexistem tão somente na satisfação corpórea.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectAmorpt_BR
dc.subjectMedopt_BR
dc.subjectSujeitopt_BR
dc.subjectObjetopt_BR
dc.subjectCorpo.pt_BR
dc.titleO amor em Theodor Adorno : dos limites do seu conceito à sua concretude corpóreapt_BR
dc.typemasterThesispt_BR
dc.contributor.advisor-coAQUINO, Thiago André Moura de-
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/6687036451201609pt_BR
dc.publisher.initialsUFPEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/4024282340956331pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pos Graduacao em Filosofiapt_BR
dc.description.abstractxTheodor W. Adorno's critique of Western reason exposed its persistence in controlling nature. The repeated application of the scientific method - indifferent to the qualities of nature - was related to the fear of enlightenment losing its usefulness. Thus, what silently stimulates the action of enlightened reason is pathological fear. The promise of enlightened reason to abolish fear has therefore expanded its influence in the most intimate layers of culture. On the other hand, Adorno formulates a friendly model of rationality based on empathy for the other. For him, when the subject intends to know the object, he does not reconcile it in the totality of a fixed concept. Respect for the object occurs at the moment in which the subject receives the experience of that object, aiming to shake the conceptual convictions that the subject outlines about the object. In other words, the subjective concept goes into crisis, but is resumed to then reevaluate its rational limits on the world (object). The relationship does not involve a closed synthesis; it occurs through the opposition between the two, in which the subject does not want to dominate the object. However, Adorno does not present here how affection promotes the opening of reason to another form of relationship. This investigation shows that it is love that stipulates a reconciliation, by negation: for example, in art, there is an encounter between spectator (subject) and work (object) influenced by love. The exhibition of the work to the spectator re-enacts the mutual attraction of the lover and the loved object, since the form of art produces a type of non-conceptual truth. After all, nature is welcomed there without repression of conceptual knowledge, signaling a refuge, expressed in the erotic satisfaction delivered by the work to the public. Furthermore, the study points to the quality of love, which is not always willing to gratify those who want to be loved. Sometimes its volume increases and does not receive the other's return; sometimes love retreats and the other demands its immediate presence. Hence, this affection has coexisting subdivisions - of changing frequencies -, contrary to the patterns of romantic love, felt only by the entire corporeal unit.pt_BR
dc.contributor.advisor-coLatteshttp://lattes.cnpq.br/9890269097399161pt_BR
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Filosofia

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
DISSERTAÇÃO Flávio Aires Câmara.pdf832 kBAdobe PDFThumbnail
Visualizar/Abrir


Este arquivo é protegido por direitos autorais



Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons