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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/62214
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Campo DC | Valor | Lengua/Idioma |
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dc.contributor.advisor | ROCHA, Roberta de Moraes | - |
dc.contributor.author | ALMEIDA, Tássia Daniele Lima | - |
dc.date.accessioned | 2025-04-10T20:57:37Z | - |
dc.date.available | 2025-04-10T20:57:37Z | - |
dc.date.issued | 2024-10-10 | - |
dc.identifier.citation | ALMEIDA, Tassia Daniele Lima. COVID-19 como fator de risco para mortalidade entre mulheres em idade fértil. 2024. Dissertação (Mestrado em Gestão e Economia da Saúde) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2024. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/62214 | - |
dc.description.abstract | No final de 2019, a Organização Mundial da Saúde (OMS) foi notificada sobre a existência de um novo vírus com alto potencial de contaminação e mortalidade na China e que rapidamente alcançou o mundo inteiro. Em março de 2020, foi decretada a pandemia da COVID-19, levando à implementação de medidas protetivas de saúde para conter a propagação da doença, especialmente em grupos de maior risco, como as gestantes. Entretanto, no Brasil, apesar dessas medidas, a mortalidade em gestantes esteve relacionada à problemas crônicos da assistência à saúde da mulher. A desigualdade de acesso aos serviços de saúde, a falta de infraestrutura e o atendimento especializado inadequado já afetava os desfechos de saúde no Brasil antes da pandemia. Com a COVID-19, essas dificuldades se agravaram, sobrecarregando o sistema de saúde e limitando o acesso a cuidados oportunos. A pandemia expôs e intensificou essas falhas destacando a necessidade urgente de melhorias nas políticas públicas para garantir assistência equitativa. Deste modo, o presente estudo tem como objetivo central investigar quais as características sociodemográficas e fatores de risco estão associados ao desfecho de óbito entre mulheres em idade fértil com COVID-19. A amostra do estudo foi composta por um banco de dados constituído por 262.210 mulheres em idade fértil entre 10 a 49 anos de idade, com diagnóstico de COVID-19 em território nacional, registradas no SIVEP-Gripe no período entre 01 de janeiro de 2020 a 31 de janeiro de 2023. Dentre essas, 10,21% eram mulheres gestantes e 60,10% correspondem à mulheres com idade entre 10 e 39 anos de idade. Embora a gestação esteja associada a hospitalizações, a análise estatística revelou que 3,4% das gestantes, correspondente a 911 casos, evoluíram para óbito. Além disso, a internação em UTI reduziu em 31% a chance de óbito, enquanto a ventilação invasiva reduziu esse risco em 20%. O estudo sugere que a condição de gestação não resultou em um maior risco de óbito em comparação com as mulheres não gestantes. Esses resultados sugerem que o risco de mortalidade por COVID-19 entre mulheres, grávidas e não grávidas, esteve mais relacionado a outros fatores sistêmicos e comorbidades, do que à condição de gravidez em si. Durante a pandemia, as gestantes receberam prioridade no atendimento, com acesso facilitado a consultas e cuidados obstétricos. Essa atenção diferenciada pode ter contribuído para resultados positivos, permitindo um acompanhamento mais próximo e mitigando riscos associados à COVID-19. Como conclusão, destaca-se a importância dos serviços de saúde aos cuidados das mulheres grávidas, especialmente em situações de pandemias, garantindo acesso a atendimento adequado e seguro. | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal de Pernambuco | pt_BR |
dc.rights | openAccess | pt_BR |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ | * |
dc.subject | Mortalidade em mulheres grávidas | pt_BR |
dc.subject | Óbito | pt_BR |
dc.subject | Comorbidades | pt_BR |
dc.title | COVID-19 como fator de risco para mortalidade entre mulheres em idade fértil | pt_BR |
dc.type | masterThesis | pt_BR |
dc.contributor.advisor-co | ARRUDA, Rodrigo Gomes de | - |
dc.contributor.authorLattes | http://lattes.cnpq.br/2203198102891523 | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFPE | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.degree.level | mestrado | pt_BR |
dc.contributor.advisorLattes | http://lattes.cnpq.br/1129247214452992 | pt_BR |
dc.publisher.program | Programa de Pos Graduacao em Gestao e Economia da Saude | pt_BR |
dc.description.abstractx | At the end of 2019, the World Health Organization (WHO) was notified about the existence of a new virus with high potential for contagion and mortality in China, which quickly spread worldwide. In March 2020, the COVID-19 pandemic was declared, leading to the implementation of protective health measures to contain the spread of the disease, especially in high-risk groups, such as pregnant women. However, in Brazil, despite these measures, mortality among pregnant women was linked to chronic issues in women's healthcare. Inequality in access to healthcare services, lack of infrastructure, and inadequate specialized care had already affected health outcomes in Brazil before the pandemic. With COVID-19, these difficulties worsened, overwhelming the healthcare system and limiting access to timely care. The pandemic exposed and intensified these shortcomings, highlighting the urgent need for improvements in public policies to ensure equitable care. Thus, the central objective of the present study is to investigate which sociodemographic characteristics and risk factors are associated with the outcome of death among women of reproductive age with COVID-19. The study sample consisted of a database of 262,210 women of childbearing age, between 10 and 49 years old, diagnosed with COVID-19 in Brazil, recorded in SIVEP-Gripe between January 1, 2020, and January 31, 2023. Among them, 10.21% were pregnant women, and 60.10% were women aged between 10 and 39 years old. Although pregnancy is associated with hospitalizations, statistical analysis revealed that 3.4% of pregnant women, corresponding to 911 cases, progressed to death. Additionally, ICU admission reduced the chance of death by 31%, while invasive ventilation reduced this risk by 20%. The study suggests that pregnancy did not result in a higher risk of death compared to non-pregnant women. These results suggest that the risk of mortality from COVID-19 among women, both pregnant and non-pregnant, was more related to other systemic factors and comorbidities than to the pregnancy condition itself. During the pandemic, pregnant women received priority care, with facilitated access to consultations and obstetric care. This differentiated attention may have contributed to positive outcomes, allowing closer monitoring and mitigating risks associated with COVID-19. In conclusion, the importance of healthcare services for pregnant women, especially in pandemic situations, is highlighted, ensuring access to adequate and safe care. | pt_BR |
dc.contributor.advisor-coLattes | http://lattes.cnpq.br/7005841966374309 | pt_BR |
Aparece en las colecciones: | Dissertações de Mestrado - Gestão e Economia da Saúde |
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