O papel do treinamento de força no tratamento do transtorno de ansiedade generalizada (tag): uma revisão integrativa

Abstract

No último grande mapeamento global de transtornos mentais, que foi realizado em 2022, foi constatado que o Brasil é o país com o maior número de pessoas com ansiedade. A ansiedade torna-se patológica quando ultrapassa o estado normal do sentimento e transforma-se em um transtorno, elevando-se a níveis que desencadeiam vários sintomas físicos e psicológicos. Sabe-se que a prática de exercícios físicos proporciona muitos benefícios à saúde mental de seus praticantes, e, dentre os tipos de exercícios físicos, destaca-se o Treinamento de Força (TF). Desta forma, o presente estudo teve como objetivo identificar, através de uma revisão, o papel do treinamento de força no tratamento do transtorno de ansiedade generalizada. O estudo trata-se de uma revisão integrativa da literatura que aborda a influência do treinamento de força no tratamento do transtorno de ansiedade generalizada. Um total de 16.200 artigos foram identificados por meio de busca eletrônica nas seguintes fontes de dados: Google Acadêmico; Biblioteca Online de Ciências (SCIELO); Publisher Medline (PUBMED) e The Lens, porém, somente 14 foram incluídos a partir dos critérios de elegibilidade. Dessa forma, os estudos analisados indicam que o treinamento de força quando realizado de forma estruturada, frequente e por períodos prolongados, é considerado como um aliado na redução dos sintomas de pacientes portadores de transtorno de ansiedade generalizada. Diante dessa problemática, é primordial que seja realizado o tratamento do TAG, e as evidências sugerem que o treinamento de força, quando prescrito de forma correta, tornou-se uma ferramenta para auxiliar no tratamento convencional. Os estudos analisados demonstraram que para o tratamento do TAG podem ser utilizados alguns tipos de metodologia diferentes, onde o treinamento de força pode ser utilizado em associação ao tratamento farmacológico e terapêutico já utilizado e até mesmo em substituição ao tratamento dependendo dos níveis de ansiedade dos pacientes.