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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/62163

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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorDOURADO, Débora Coutinho Paschoal-
dc.contributor.authorROCHA, Ana Caroline Ramos-
dc.date.accessioned2025-04-04T22:46:04Z-
dc.date.available2025-04-04T22:46:04Z-
dc.date.issued2024-06-26-
dc.identifier.citationROCHA, Ana Caroline Ramos. Trabalho em cooperativas de plataforma e precarização: reflexões a partir de uma cooperativa de entrega por bicicleta em São Paulo. 2024. Dissertação (Mestrado em Administração) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2024.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/62163-
dc.description.abstractNas últimas décadas o mercado de trabalho mundial foi extremamente alterado pelas influências do processo de digitalização implantado nas empresas a partir do uso das tecnologias digitais nos processos de produção, gestão de pessoas e marketing de produtos e serviços. As empresas passaram a aderir ao modelo de plataformas digitais para adentrar em mercados geográficos antes não alcançados, de modo a aproveitar as facilidades tecnológicas para reduzir os custos de pessoal e custos de produção e, aumentar as chances de geração de lucros. Com isso, o capitalismo de plataforma alcançou avanços através das plataformas digitais. Contudo, não houve benefícios sociais mais amplos, a exemplo do aumento das condições precárias do trabalho flexivél e digital que muitos trabalhadores passaram a enfrentar no trabalho, como: longas jornadas, falta de segurança física, aumento dos custos com equipamentos e materiais, diminuição de direitos trabalhistas, vigilância excessiva de comportamentos, diminuição do poder de participação e organização dos trabalhadores. Em contraposição aos efeitos de concentração de propriedade da internet e das consequências da precarização do trabalho surge no ambiente acadêmico da The New School em Nova York, Estados Unidos, discussões sobre a necessidade de mudanças na propriedade da internet e no cenário de precarização do trabalho por plataformas, liderado pelo professor Trebor Scholz, criador do termo Cooperativismo de plataforma para referir-se ao novo modelo de propriedade coletiva da internet e de organização democrática do trabalho, concretizado com o modelo das Cooperativas de Plataformas. Essa pesquisa tem o objetivo de compreender as implicações sociais e econômicas recebidas pelos(as) trabalhadores(as) de Cooperativas de Plataforma de modo alternativo às condições de precarização comuns à economia de plataforma. O estudo é caracterizado como pesquisa qualitativa básica (Merriam, 1998), de dimensão interpretativa, os métodos de coleta de dados utilizados foram as entrevistas abertas, a observação participante, e os documentos, a análise dos dados qualitativos foi feita através da análise temática do conteúdo (Bardin, 2011). Os sujeitos e o lócus desta pesquisa foram os ciclista entregadores da cooperativa Giro Sustentavel Entregas que realizam entregas exclusivamente por bicicletas na cidade de São Paulo-SP. Os resultados apontam que as implicações econômicas do trabalho na cooperativa de plataforma são: o fluxo da atividade de entrega é mais padronizado e personalizado ao cliente, diferenciando-se do fluxo caracterizado pela produtividade jus in time das plataformas digitais, também há uma previsibilidade da quantidade de trabalhos que possibilita a estabilidade do ritmo das atividades de entregas, reduzindo a intensificação do trabalho; as implicações sociais do trabalho são: a inserção local e social dos entregadores na cooperativa ocorre por meio da decisão pelo estabelecimento de um local de trabalho fixo, também a redução na jornada de trabalho, e a melhoria nas condições de trabalho que favorecem a saúde do trabalhador. Contudo, os entregadores ciclistas enfrentam ainda situações decorrentes da precarização do trabalho, como a violência urbana seja por meio das ameaças ou de perseguições de motoristas de carro, o baixo valor dos salários, e a falta de direitos trabalhistas.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectTrabalhopt_BR
dc.subjectCooperativismo de plataformapt_BR
dc.subjectPrecarização do trabalhopt_BR
dc.titleTrabalho em cooperativas de plataforma e precarização : reflexões a partir de uma cooperativa de entrega por bicicleta em São Paulopt_BR
dc.typemasterThesispt_BR
dc.publisher.initialsUFPEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/2657393049675305pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pos Graduacao em Administracaopt_BR
dc.description.abstractxIn recent decades, the global job market has been extremely changed by the influences of the digitalization process implemented in companies through the use of digital technologies in production processes, people management and marketing of products and services. Companies began to adhere to the digital platform model to enter previously unreached geographic markets, in order to take advantage of technological facilities to reduce personnel costs and production costs and increase the chances of generating profits. With this, platform capitalism has achieved advances through digital platforms. However, there were no broader social benefits, such as the increase in precarious conditions of flexible and digital work that many workers began to face at work, such as: long working hours, lack of physical security, increased costs with equipment and materials, decreased labor rights, excessive surveillance of behavior, decreased power to participate and organize workers. In contrast to the effects of concentration of internet ownership and the consequences of precarious work, discussions arise in the academic environment of The New School in New York, United States about the need for changes in internet ownership and the scenario of precarious work due to platforms, led by professor Trebor Scholz, creator of the term Platform Cooperativism to refer to the new model of collective ownership of the internet and democratic work organization, implemented with the Platform Cooperatives model. This research aims to understand the social and economic implications received by workers from Platform Cooperatives as an alternative to the precarious conditions common to the platform economy. The study is characterized as basic qualitative research (Merriam, 1998), with an interpretative dimension, the data collection methods used were open interviews, participant observation, and documents, the analysis of qualitative data was carried out through thematic analysis of the content (Bardin, 2011). The subjects and locus of this research were cyclists delivering the Giro Sustentavel Entregas cooperative who carry out deliveries exclusively by bicycle in the city of São Paulo- SP. The results indicate that the economic implications of working on a platform cooperative are: the flow of delivery activity is more standardized and personalized to the customer, differentiating itself from the flow characterized by jus in time productivity on digital platforms, there is also predictability of quantity of work that enables the stability of the pace of delivery activities, reducing work intensification; The social implications of the work are: the local and social insertion of delivery drivers in the cooperative occurs through the decision to establish a fixed workplace, also the reduction in working hours, and the improvement in working conditions that favor the health of the worker. worker. However, cyclist delivery drivers still face situations resulting from precarious work, such as urban violence whether through threats or persecution from car drivers, low wages, and the lack of labor rights.pt_BR
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