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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/60129

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dc.contributor.advisorARAÚJO, Paulo Sérgio Ramos de-
dc.contributor.authorOLIVEIRA, Marta Iglis de-
dc.date.accessioned2025-01-30T12:24:37Z-
dc.date.available2025-01-30T12:24:37Z-
dc.date.issued2024-09-20-
dc.identifier.citationOLIVEIRA, Marta Iglis de. Avaliação da cinética de anticorpos específicos ao SARS-COV-2 de acordo com a gravidade da COVID-19 em pacientes atendidos na Região Metropolitana do Recife, Pernambuco. 2024. Tese (Doutorado em Medicina Tropical) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2024.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/60129-
dc.description.abstractDesde o início da pandemia da doença coronavírus 2019 (COVID-19), tem havido um esforço contínuo para compreender a cinética de anticorpos anti-SARS-CoV-2, com atenção especial ao tempo de duração dos níveis de imunoglobulinas da classe IgG, dada sua importância na proteção de reinfecção. Duas hipóteses têm preocupado: a primeira refere-se ao declínio dos níveis séricos dos anticorpos IgG ao longo do tempo, e a segunda relaciona-se com a possibilidade de que indivíduos com COVID-19 leve tenham menor probabilidade de soroconversão ou desenvolvem resposta imune menos robusta em comparação com aqueles que apresentam uma forma grave da doença. Assim, o objetivo deste estudo foi analisar a cinética de anticorpos específicos IgG-S contra o SARS-CoV-2 em pacientes não vacinados, recuperados da primeira infecção, de acordo com a gravidade da doença, e identificar os fatores associados à negativação sorológica em 386 dias após o início dos sintomas. Trata-se de um estudo prospectivo, com caráter analítico, realizado entre agosto de 2020 e junho de 2021 no ambulatório de egresso para recuperados de covid-19 em dois hospitais da cidade do Recife. A população-alvo consistiu em pacientes com idade igual ou superior a 18 anos, diagnosticados com COVID-19 por RT-PCR, divididos em dois grupos: aqueles com sintomas leves e os que apresentaram sintomas graves, requerendo internação. Para a aferição da soroconversão e concentração sérica de anticorpos, foi avaliada a resposta de imunoglobulinas IgG à proteína Spike subunidade S1 (IgG-S1) por meio de kit semiquantitativo anti-SARS-CoV-2 ELISA. Analisamos 238 indivíduos recuperados de COVID-19: 87 hospitalizados e 151 não hospitalizados, fornecendo 148 e 220 amostras, respectivamente. Entre os hospitalizados, foram mais frequentes sexo masculino (65,5%), pessoas com mais de 60 anos (41,1%), comorbidades como hipertensão arterial (67,8%) e diabetes mellitus (37,9%). Encontramos maiores medianas de títulos séricos de IgG-S1 entre os recuperados de COVID-19 hospitalizados, em todos os intervalos de tempo da coleta (p<0,001). Observamos uma fraca correlação entre o aumento da idade com a resposta humoral de IgG-S1 (Correlação de Spearman= 0,298). Houve maior probabilidade de persistência de anticorpo IgG-S1 ao longo do tempo entre as amostras de indivíduos hospitalizados comparadas com amostras dos participantes não hospitalizados (p=0,001). Além disso, 9,2% dos indivíduos não soroconverteram. A análise mostrou uma associação da apresentação clínica leve com a não soroconversão. Em conclusão, nossos achados revelaram que a apresentação clínica grave de COVID-19 foi o principal fator de influência nos níveis séricos e na persistência de anticorpos IgG-S em COVID-19 após primo- infecção por SARs-CoV-2 em pacientes recuperados não vacinados. A COVID-19 leve foi associada a não soroconversão.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectAnticorpospt_BR
dc.subjectImunidade humoralpt_BR
dc.subjectSíndrome respiratória aguda severapt_BR
dc.subjectSorodiagnóstico de COVID-19pt_BR
dc.subjectVírus SARS-CoV- 2pt_BR
dc.titleAvaliação da cinética de anticorpos específicos ao SARS-COV-2 de acordo com a gravidade da COVID-19 em pacientes atendidos na Região Metropolitana do Recife, Pernambucopt_BR
dc.typedoctoralThesispt_BR
dc.contributor.advisor-coLORENA, Virginia Maria Barros de-
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/6226747479692715pt_BR
dc.publisher.initialsUFPEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/4426158561241966pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pos Graduacao em Medicina Tropicalpt_BR
dc.description.abstractxSince the emergence of the coronavirus disease 2019 (covid-19) pandemic, there has been a critical focus on understanding the kinetics of anti-SARS-CoV-2 antibodies, particularly the duration of IgG levels, due to their established role in protecting against reinfection. Two key concerns have emerged regarding immunity to covid -19: first, the potential decline in serum levels of IgG antibodies over time, and second, the possibility that individuals with mild cases are less likely to seroconvert or develop a robust immune response compared to those with a severe form of the disease. Therefore, the aim of this study was to analyze the kinetics of specific IgG-S antibodies against SARS-CoV-2 in unvaccinated patients who recovered from the first infection, according to disease severity, and to identify factors associated with serological negativity 386 days after symptom onset. This was a prospective analytical study conducted from August 2020 to June 2021 at the post-covid -19 recovery outpatient clinics of two hospitals in the city of Recife, Brazil. The study enrolled adult participants (aged 18 years or older) with a confirmed covid -19 diagnosis by RT-PCR. Participants were divided into two groups: those with mild symptoms and those with severe symptoms who required hospitalization. To assess both seroconversion and the concentration of serum antibodies, we employed a semiquantitative anti-SARS-CoV-2 ELISA kit to measure the specific response of IgG immunoglobulins directed against the spike protein subunit S1 (IgG-S1). Two hundred and thirty-eight recovered covid -19 individuals were included in this analysis: 87 hospitalized patients (contributing 148 samples) and 151 non-hospitalized individuals (contributing 220 samples). Within the hospitalized group, males (65.5%) and those exceeding 60 years of age (41.1%) were most prevalent. Additionally, prevalent comorbidities included hypertension (67.8%) and diabetes mellitus (37.9%). Notably, hospitalized covid -19-recovered patients exhibited consistently higher median serum IgG-S1 titers across all collection time points (p<0.001). Interestingly, a weak correlation (Spearman Correlation = 0.298) was observed between increasing age and the IgG-S1 humoral response. This study observed a higher likelihood of sustained IgG-S1 antibody levels over time in hospitalized patients compared to non-hospitalized participants (p=0.001). Moreover, 9.2% of individuals did not seroconvert. Univariate analysis revealed an association between mild clinical presentation and non- seroconversion. In conclusion, these findings suggest that the severe presentation of covid-19 was the primary factor influencing serum levels and persistence of IgG-S antibodies following primary SARS-CoV-2 infection in unvaccinated recovered patients. In other words, mild covid- 19 was associated with non-seroconversion. (p=0.001).pt_BR
dc.contributor.advisor-coLatteshttp://lattes.cnpq.br/6242933635724255pt_BR
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