Skip navigation
Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/59317

Compartilhe esta página

Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorAMARAL, Angela Santana do-
dc.contributor.authorPANTA, Elisa Carolina Galindo de Almeida-
dc.date.accessioned2024-12-26T16:41:01Z-
dc.date.available2024-12-26T16:41:01Z-
dc.date.issued2024-10-17-
dc.date.submitted2024-10-21-
dc.identifier.citationPANTA, Elisa Carolina Galindo de Almeida. “Nossas vidas valem mais que o lucro deles": trabalho e resistências dos entregadores de aplicativos frente ao controle do capital. 2024. Trabalho de Conclusão de Curso (Serviço Social) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2024.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/59317-
dc.description.abstractA presente monografia analisa criticamente as novas formas de controle e exploração do trabalho mediado por plataformas digitais, cujo enfoque são as transformações do capital no século XXI para gerir o trabalho dos entregadores de aplicativos e suas resistências coletivas frente à precarização e à fragmentação da classe trabalhadora. Fundamentada no método materialista histórico-dialético, nosso estudo buscou compreender como as dinâmicas do capitalismo contemporâneo, exacerbadas pela mediação tecnológica, têm reformulado as estratégias de acumulação e controle sobre a força de trabalho. As plataformas digitais, ao categorizar os trabalhadores como “colaboradores independentes” ou “empreendedores de si mesmos”, criam uma falsa harmonia entre capital e trabalho, ocultando as relações de exploração intensificadas por esses mecanismos. A investigação adotou uma abordagem metodológica mista, combinando análises qualitativas e quantitativas que se classificam como exploratória, uma vez que visa o aprimoramento de teorias e a busca por compreender a raiz dos fenômenos de precarização e plataformização do trabalho. A análise documental abrangeu o período de 2012 a 2023 globalmente e de 2018 a 2023 no Brasil. O estudo revelou que as plataformas de entrega, como Rappi, iFood, 99 Moto e Ubermoto, reforçam a exploração por meio da flexibilização e informalização das relações de trabalho, contribuindo para a emergência do "trabalhador just-in-time", um novo “escravo contemporâneo” submetido ao controle algorítmico e à ausência de proteção estatal. Nesse cenário, os trabalhadores são excluídos das garantias legais, vivendo sob um regime de exploração intensificada que atinge tanto a esfera econômica quanto a esfera da sociabilidade, através de mecanismos ideológicos que legitimam essa modalidade de trabalho. Além de bibliografia especializada e documentos oficiais, foram utilizadas fontes secundárias de pesquisa no Google e Instagram, com as palavras-chave deste estudo. Foram identificados quinze coletivos de trabalhadores, incluindo oito movimentos de entregadores ciclistas e motociclistas, que lutam por melhores condições de trabalho e reconhecimento de vínculo empregatício, e cinco serviços alternativos organizados de maneira cooperativa, desafiando o modelo de exploração dominante. A monografia está dividida em três capítulos principais. O primeiro capítulo analisa as novas estratégias de acumulação capitalista na era digital, destacando a reestruturação produtiva marcada pela Indústria 4.0 e a flexibilização das relações de trabalho, que desorganizam a classe trabalhadora e dificultam sua resistência coletiva. O segundo capítulo explora a nova cultura do trabalho imposta pelo capitalismo digital, com ênfase na captura da subjetividade dos trabalhadores por meio do discurso do "empreendedor de si mesmo". O terceiro capítulo examina a organização coletiva dos entregadores de aplicativos, destacando como, apesar da fragmentação da classe, os trabalhadores têm se organizado em cooperativas e coletivos para resistir à exploração. Conclui-se que, apesar da desarticulação imposta pelas plataformas digitais, os trabalhadores têm manifestado formas de resistência, as quais, embora ainda incipientes, apontam para um tensionamento com as organizações capitalistas que comandam o trabalho sob plataformas, revelando que a denominada plataformização, ao intensificar a precarização e individualização do trabalho também gera contradições que abrem espaço para a organização coletiva. Inseridos em dinâmicas de alienação e controle, os trabalhadores de aplicativos começam a desenvolver estratégias de enfrentamento que questionam tanto as formas explícitas de exploração quanto as ideologias que sustentam o domínio capitalista, cujas práticas de resistência indicam a possibilidade de uma negação dialética da ordem vigente, sugerindo a emergência de uma luta coletiva articulada a outras lutas sociais, capazes de confrontar e tensionar a sociabilidade do capital.pt_BR
dc.format.extent127p.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectTrabalhopt_BR
dc.subjectPlataformizaçãopt_BR
dc.subjectEntregadores de aplicativopt_BR
dc.subjectControlept_BR
dc.subjectResistênciapt_BR
dc.title“Nossas vidas valem mais que o lucro deles": trabalho e resistências dos entregadores de aplicativos frente ao controle do capitalpt_BR
dc.typebachelorThesispt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/0463244791010786pt_BR
dc.degree.levelGraduacaopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/6546778737282608pt_BR
dc.description.abstractxLa presente monografía analiza críticamente las nuevas formas de control y explotación del trabajo mediado por plataformas digitales, cuyo enfoque son las transformaciones del capital en el siglo XXI para gestionar el trabajo de los repartidores de aplicaciones y sus resistencias colectivas frente a la precarización y fragmentación de la clase trabajadora. Fundamentado en el método materialista histórico-dialéctico, nuestro estudio buscó comprender cómo las dinámicas del capitalismo contemporáneo, exacerbadas por la mediación tecnológica, han reformulado las estrategias de acumulación y control sobre la fuerza de trabajo. Las plataformas digitales, al categorizar a los trabajadores como "colaboradores independientes" o "emprendedores de sí mismos", crean una falsa armonía entre capital y trabajo, ocultando las relaciones de explotación intensificadas por estos mecanismos. La investigación adoptó un enfoque metodológico mixto, combinando análisis cualitativos y cuantitativos que se clasifican como exploratorios, ya que buscan el perfeccionamiento de teorías y la comprensión de la raíz de los fenómenos de precarización y plataformización del trabajo. El análisis documental abarcó el período de 2012 a 2023 a nivel global y de 2018 a 2023 en Brasil. El estudio reveló que las plataformas de entrega, como Rappi, iFood, 99 Moto y Ubermoto, refuerzan la explotación mediante la flexibilización e informalización de las relaciones laborales, contribuyendo a la emergencia del "trabajador just-in-time", un nuevo "esclavo contemporáneo" sometido al control algorítmico y a la ausencia de protección estatal. En este escenario, los trabajadores son excluidos de las garantías legales, viviendo bajo un régimen de explotación intensificada que afecta tanto la esfera económica como la esfera de la sociabilidad, a través de mecanismos ideológicos que legitiman esta modalidad de trabajo. Además de bibliografía especializada y documentos oficiales, se utilizaron fuentes secundarias de investigación en Google e Instagram, con las palabras clave de este estudio. Se identificaron quince colectivos de trabajadores, incluidos ocho movimientos de repartidores ciclistas y motociclistas que luchan por mejores condiciones laborales y el reconocimiento del vínculo laboral, y cinco servicios alternativos organizados de manera cooperativa, desafiando el modelo de explotación dominante. La monografía está dividida en tres capítulos principales. El primer capítulo analiza las nuevas estrategias de acumulación capitalista en la era digital, destacando la reestructuración productiva marcada por la Industria 4.0 y la flexibilización de las relaciones laborales, que desorganizan a la clase trabajadora y dificultan su resistencia colectiva. El segundo capítulo explora la nueva cultura del trabajo impuesta por el capitalismo digital, con énfasis en la captura de la subjetividad de los trabajadores mediante el discurso del "emprendedor de sí mismo". El tercer capítulo examina la organización colectiva de los repartidores de aplicaciones, destacando cómo, a pesar de la fragmentación de la clase, los trabajadores se han organizado en cooperativas y colectivos para resistir la explotación. Se concluye que, a pesar de la desarticulación impuesta por las plataformas digitales, los trabajadores han manifestado formas de resistencia, que, aunque aún incipientes, apuntan a una tensión con las organizaciones capitalistas que controlan el trabajo en plataformas, revelando que la denominada plataformización, al intensificar la precarización e individualización del trabajo, también genera contradicciones que abren espacio para la organización colectiva. Insertos en dinámicas de alienación y control, los trabajadores de aplicaciones comienzan a desarrollar estrategias de enfrentamiento que cuestionan tanto las formas explícitas de explotación como las ideologías que sustentan el dominio capitalista, cuyas prácticas de resistencia indican la posibilidad de una negación dialéctica del orden vigente, sugiriendo la emergencia de una lucha colectiva articulada a otras luchas sociales, capaces de confrontar y tensar la sociabilidad del capital.pt_BR
dc.subject.cnpqÁreas::Ciências Sociais Aplicadaspt_BR
dc.degree.departament::(CCSA-DSS) - Departamento de Serviço Socialpt_BR
dc.degree.graduation::CCSA-Curso de Serviço Socialpt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.degree.localRecifept_BR
dc.identifier.orcidhttps://orcid.org/0009-0000-0905-5399pt_BR
Aparece nas coleções:(TCC) - Serviço Social

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
TCC_Elisa Carolina Galindo de Almeida Panta.pdf1,6 MBAdobe PDFThumbnail
Visualizar/Abrir


Este arquivo é protegido por direitos autorais



Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons