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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/58721
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Título: | Estudo de associação entre a fração de plaquetas imaturas (IPF) e a trombopoese |
Autor(es): | SANTOS, Tayná Regina Leal dos |
Palavras-chave: | Fração de plaquetas imaturas; Trombocitopenia; Avaliação da tecnologia biomédica |
Data do documento: | 1-Out-2024 |
Citação: | SANTOS, Tayna. Estudo de associação entre a fração de plaquetas imaturas (IPF) e a trombopoese. 2024. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Biomedicina) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2024. |
Abstract: | As plaquetas são fragmentos citoplasmáticos originados dos megacariócitos em um processo chamado trombopoese que ocorre na medula óssea e desempenham um papel fundamental na coagulação sanguínea. As trombocitopenias, contagem de plaquetas abaixo da normalidade, podem indicar diversas manifestações clínicas advindas de diferentes etiologias. Para manejo diagnóstico adequado, pode ser necessário proceder com métodos invasivos, como aspirado ou biópsia de medula óssea para investigação etiológica quando suspeita-se de causas primárias. Com o avanço nas metodologias para contagem de plaquetas por impedância para fluorescência, surge a fração de plaquetas imaturas (IPF%) que, por sua vez, são plaquetas recém-liberadas na corrente sanguínea e ainda contêm resquícios de RNA dos megacariócitos. Essa característica o torna um indicador promissor da atividade trombopoética, com potencial valor clínico no diagnóstico de pacientes com trombocitopenia em investigação, podendo reduzir a necessidade de procedimentos invasivos. Assim, buscou-se avaliar a associação entre a medição de IPF e a avaliação da trombopoese observada no mielograma. No estudo, foi avaliado o IPF em pacientes trombocitopênicos adultos selecionados na Fundação HEMOPE usando o analisador Sysmex XN1000 e depois comparou-se com o grau de trombopoese observado no estudo medular, recomendado para seguimento da investigação. Foram avaliados 150 pacientes com relação de gênero 1:1, mediana de idade 58,5 anos, dos quais 131 eram anêmicos, com variação na leucometria, 82 com trombocitopenia grave e 82% deles oriundos do serviço de emergência. Quanto à contagem de plaquetas pelo método de impedância e fluorescência, foram encontradas medianas de 45x10³/µL e 39,5x10³/µL, respectivamente. Quanto à determinação do IPF%, os pacientes foram categorizados em diminuído (2 pacientes), normal (89 pacientes) e elevado (59 pacientes), a mediana dos pacientes foi de 6,9%, maior em relação à população saudável local (2,95%). A frequências observadas para trombopoese hipoplásica, normoplásica e hiperplásica foram de 56,67%, 15,33% e 28%, respectivamente. O teste exato de Fisher revelou que não houve associação entre os dois métodos avaliados neste estudo (p=0,1895), provavelmente pela alta frequência de trombopoese hipoplásica e hiperplásica em pacientes com IPF normal neste estudo. Deve-se considerar que este estudo não avaliou o IPF como parâmetro diagnóstico em trombocitopênicos classificados por sua etiologia, mas buscou associar métodos que, segundo a literatura, podem indicar uma condição biológica comum. |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/58721 |
Aparece nas coleções: | (CB - BM) - TCC - Biomedicina |
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