Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem:
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/57842
Comparte esta pagina
Registro completo de metadatos
Campo DC | Valor | Lengua/Idioma |
---|---|---|
dc.contributor.advisor | RATTON JÚNIOR, José Luiz de Amorim | - |
dc.contributor.author | SILVA, Fillipi Lúcio Nascimento da | - |
dc.date.accessioned | 2024-09-19T19:05:15Z | - |
dc.date.available | 2024-09-19T19:05:15Z | - |
dc.date.issued | 2024-07-23 | - |
dc.identifier.citation | SILVA, Fillipi Lúcio Nascimento da. Matar e morrer em Maceió: um estudo sociológico sobre as configurações da violência letal na capital alagoana. 2024. Tese (Doutorado em Sociologia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2024. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/57842 | - |
dc.description.abstract | Entre os anos de 2006 e 2013, Maceió foi eleita a capital mais violenta do Brasil, com taxas de homicídio na faixa dos 100 por 100 mil habitantes. O ano de 2008 demarcou o ápice de uma escalada de violência que teve início no final dos anos 1990. Também foi a partir de 2008 que a taxa local de homicídio começou a cair, empreendendo uma trajetória de queda que se estendeu até 2021, inclusive, alcançando valores mais baixos do que aqueles observados no início da série. Os poucos estudos locais disponíveis atribuem essas variações bruscas da taxa de homicídio da capital alagoana a diferentes fatores, mas não conseguem demonstrar efetivamente seus efeitos. Esta tese compreende avanços em relação aos referidos estudos, uma vez que, ao mobilizarmos um amplo conjunto de dados e diferentes instrumentos empíricos, reunimos evidências que embasam uma explicação mais robusta em torno das configurações da violência letal em Maceió. A partir de regressões com dados em painel e efeitos fixos, verificamos que, entre os fatores sociodemográficos e econômicos, a proporção de homens jovens negros e a desigualdade de renda (mensurada pelo índice de Gini) apresentaram uma maior contribuição na explicação da variação positiva da taxa no curso das últimas duas décadas. Do desenvolvimento de controles sintéticos, observamos que a chegada das facções repercutiram na sustentabilidade das altas taxas de homicídio no tempo. Já os modelos autorregressivos de médias móveis (ARIMA) serviram na apuração da contribuição do programa Brasil Mais Seguro na redução imediata da taxa, muito embora tenhamos observado que esse efeito não foi efetivamente sustentável. E em um exercício de análise das complexidades não captadas na documentação das variações da taxa, recorremos à Análise Qualitativa Comparativa (QCA), obtendo a partir dela evidências que referenciam significativas diferenças nas formas de matar e morrer para grupos de gênero, raça e faixa etária. Os limites e as possibilidades da tese também são discutidos. | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal de Pernambuco | pt_BR |
dc.rights | openAccess | pt_BR |
dc.rights | Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil | * |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ | * |
dc.subject | Maceió | pt_BR |
dc.subject | Homicídios | pt_BR |
dc.subject | Fatores Socioeconômicos | pt_BR |
dc.subject | Facções | pt_BR |
dc.subject | Políticas de Segurança Pública | pt_BR |
dc.title | Matar e morrer em Maceió : um estudo sociológico sobre as configurações da violência letal na capital alagoana | pt_BR |
dc.type | doctoralThesis | pt_BR |
dc.contributor.advisor-co | RODRIGUES, Fernando de Jesus | - |
dc.contributor.authorLattes | http://lattes.cnpq.br/7315720056420864 | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFPE | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.degree.level | doutorado | pt_BR |
dc.contributor.advisorLattes | http://lattes.cnpq.br/7306229875666481 | pt_BR |
dc.publisher.program | Programa de Pos Graduacao em Sociologia | pt_BR |
dc.description.abstractx | Between 2006 and 2013, Maceió was elected the most violent capital in Brazil, with homicide rates reaching 100 per 100,000 inhabitants. The year 2008 marked the peak of an escalation of violence that began in the late 1990s. It was also from 2008 that the local homicide rate began to fall, embarking on a downward trajectory that extended until 2021, even reaching lower values than those observed at the beginning of the series. The few available local studies attribute these abrupt variations in the homicide rate of the Alagoas capital to different factors, but fail to effectively demonstrate their effects. This thesis represents advances in relation to the aforementioned studies, since, by mobilizing a broad set of data and different empirical instruments, we gathered evidence that supports a more robust explanation of the configurations of lethal violence in Maceió. Through panel data regressions with fixed effects, we verified that, among the sociodemographic and economic factors, the proportion of young black men and income inequality (measured by the Gini index) had a greater contribution in explaining the positive variation of the rate over the last two decades. From the development of synthetic controls, we observed that the arrival of factions had an impact on the sustainability of high homicide rates over time. ARIMA models, on the other hand, served to verify the contribution of the Brasil Mais Seguro program in the immediate reduction of the rate, although we observed that this effect was not effectively sustainable. And in an exercise of analyzing the complexities not captured in the documentation of the variations in the rate, we resorted to Qualitative Comparative Analysis (QCA), obtaining from it evidence that references significant differences in the ways of killing and dying for gender, race, and age groups. The limitations and possibilities of the thesis are also discussed. | pt_BR |
dc.contributor.advisor-coLattes | http://lattes.cnpq.br/4624672840908277 | pt_BR |
Aparece en las colecciones: | Teses de Doutorado - Sociologia |
Ficheros en este ítem:
Fichero | Descripción | Tamaño | Formato | |
---|---|---|---|---|
TESE Fillipi Lúcio Nascimento da Silva.pdf | 5,21 MB | Adobe PDF | ![]() Visualizar/Abrir |
Este ítem está protegido por copyright original |
Este ítem está sujeto a una licencia Creative Commons Licencia Creative Commons