Skip navigation
Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/56767

Comparte esta pagina

Registro completo de metadatos
Campo DC Valor Lengua/Idioma
dc.contributor.advisorSILVA, Marcos-
dc.contributor.authorPRAXEDES, Fábio Gabriel Tavares-
dc.date.accessioned2024-07-18T18:19:55Z-
dc.date.available2024-07-18T18:19:55Z-
dc.date.issued2024-03-14-
dc.date.submitted2024-03-28-
dc.identifier.citationPRAXEDES, Fábio Gabriel Tavares. Gaslighting como violência gramatical: uma leitura wittgensteiniana. 2024. Trabalho de Conclusão de Curso (Filosofia) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2024.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/56767-
dc.description.abstractGaslighting pode ser entendido enquanto um tipo de manipulação na qual a vítima é induzida a pôr em dúvida suas próprias percepções, experiências e sanidade. Para compreender qual a natureza do tipo de dúvida que surge nas vítimas de casos de gaslighting, Trächtler em seu artigo From Doubt to Despair – A Wittgensteinian Perspective on Gaslighting (2022) busca explicitar como é possível que alguém seja levado a suscitar autoquestionamentos sobre assuntos tão fundamentais. Para tanto, a autora apresenta uma conceituação do gaslighting enquanto um tipo de injustiça epistêmica, valendo-se desse conceito da forma que foi apresentado pela Fricker em Epistemic Injustice: Power and the Ethics of Knowing (2007). Além disso, a partir de reflexões wittgensteinianas majoritariamente presentes no Sobre a Certeza (2023), Trächtler fornece também uma discussão detalhada sobre a natureza de nossas práticas de duvidar. De modo a delinear quais são as condições, os limites e os tipos de dúvidas, a fim de compreender de que forma dúvidas do tipo “Será que estou louca?”, “Como sei que não estou imaginando coisas?” e “Será que não estou sendo apenas muito sensível?” se fazem presentes em casos de gaslighting e levam a vítima ao desespero. Contudo, na medida que a própria autora aponta que os autoquestionamentos presentes na prática gaslighting violam os limites de nossas gramáticas de jogos de linguagem cotidianos, consideramos incoerente interpretar que o dano causado nessa prática incida prioritariamente sobre o âmbito epistêmico da vítima. Nesse sentido, em contraposição a perspectiva apresentada pela Trächtler, argumentamos que, em consonância com as noções wittgesnteinianas apresentadas pela própria autora, o gaslighting deva ser mais adequadamente compreendido enquanto uma forma de violência gramatical.pt_BR
dc.description.sponsorshipPIBICpt_BR
dc.format.extent34p.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectEpistemologia feministapt_BR
dc.subjectGaslightingpt_BR
dc.subjectInjustiça epistêmicapt_BR
dc.subjectViolência gramaticalpt_BR
dc.subjectWittgensteinpt_BR
dc.titleGaslighting como violência gramatical: uma leitura wittgensteinianapt_BR
dc.typebachelorThesispt_BR
dc.contributor.advisor-coSATTLER, Janyne-
dc.contributor.authorLatteshttps://lattes.cnpq.br/4040127932259972pt_BR
dc.degree.levelGraduacaopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/8812185124107415pt_BR
dc.description.abstractxGaslighting can be understood as a kind of manipulation in which the victim is induced to doubt their own perceptions, experiences and sanity. To understand the nature of the type of doubt that arises in victims of cases of gaslighting, Trächtler in her article From Doubt to Despair – A Wittgensteinian Perspective on Gaslighting (2022) seeks to explain how it is possible for someone to be led to raise self-questions on such fundamental subjects. To this end, the author presents a conceptualization of gaslighting as a type of epistemic injustice, using this concept in the way it was presented by Fricker in Epistemic Injustice: Power and the Ethics of Knowing (2007). Furthermore, based on Wittgensteinian reflections mostly present in On Certainty (1969), Trächtler also provides a detailed discussion about the nature of our practices of doubting. In a way to outline what the conditions, limits and types of doubts are, in order to understand how doubts such as “Am I crazy?”, “How do I know I’m not imagining things?” and “Am I just being too sensitive?” are present in cases of gaslighting and drive the victim to despair. However, as the author herself points out that the self-questioning present in gaslighting violates the limits of our grammar of everyday language games, we consider it incoherent to interpret that the damage caused in this practice focuses primarily on the epistemic ambit of the victim. In this sense, in contrast to the perspective presented by Trächtler, we argue that, in line with the Wittgessteinian notions presented by the author herself, gaslighting should be more adequately understood as a form of grammatical violence.pt_BR
dc.subject.cnpqÁreas::Ciências Humanas::Filosofiapt_BR
dc.degree.departament::(CFCH-DF) - Departamento de Filosofiapt_BR
dc.degree.graduation::CFCH-Curso de Filosofiapt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.degree.localRecifept_BR
dc.contributor.advisor-coLatteshttp://lattes.cnpq.br/9316851338632064pt_BR
dc.identifier.orcidhttps://orcid.org/0009-0008-2763-267Xpt_BR
Aparece en las colecciones: (TCC) - Filosofia (Bacharelado)

Ficheros en este ítem:
Fichero Descripción Tamaño Formato  
TCC Fábio Gabriel Tavares Praxedes.pdf523,1 kBAdobe PDFVista previa
Visualizar/Abrir


Este ítem está protegido por copyright original



Este ítem está sujeto a una licencia Creative Commons Licencia Creative Commons Creative Commons