Ocorrência e análise de fatores de contaminação de parasitas encontrados em hortaliças no Brasil

Abstract

As doenças causadas por parasitas intestinais são destaque quando se fala em situação de países menos desenvolvidos, sendo, os parasitas, seres agentes causadores de diversos tipos de doenças que agravam o histórico da saúde no Brasil e no mundo. Baseando-se nisto, este estudo tem o objetivo de analisar a ocorrência de micro-organismos parasitas encontrados em alimentos de origem vegetal, como hortaliças, por estarem muito presentes na mesa de muitas famílias; Verificar quais os que mais ocorrem e analisar os fatores de risco responsáveis pelas ocorrências e contaminações das pessoas que consomem estes alimentos no Brasil. A pesquisa foi realizada com base em revisão na literatura, sendo do tipo integrativa, onde houve coleta dos dados por meio da base Google Acadêmico e Scientific Eletronic Library Online (Scielo), por meio das palavras-chave “ocorrência” “parasitas” “hortaliças”, atribuindo o nome de cada estado brasileiro ao final e encontrados trabalhos em português que atendiam os requisitos estabelecidos: ocorrência de parasitos em hortaliças entre os anos de 2013 a 2023 e após sendo selecionados os que mais se adequaram ao tema. Como segunda parte das pesquisas, foram encontrados artigos que discutem a problemática e os fatores que levaram à contaminação das hortaliças, entre os anos de 2000 a 2023. Foram procurados artigos com as palavras-chave acima descritas, utilizando adição dos termos “contaminação” “fatores de risco”, em que foram lidos os resumos para checar se os assuntos a serem tratados nos estudos eram relevantes. Os anos determinados foram usados como critério de inclusão e quando os artigos não estiveram dentro do recorte temporal, foi utilizado como critério de exclusão. Foram selecionados, ao todo, 35 artigos. O parasito que apresentou mais prevalência nos estudos foi Entamoeba spp. sendo encontrados muitos outros, como Ancylostoma spp. e Strongyloides spp. Os fatores de contaminação se caracterizam como sendo utilização de águas não tratadas; falta de controle biológico; baixa higienização dos locais de cultivo e comércio; armazenamento inadequado e desconhecimento de práticas seguras de cultivo, o que revela condições desfavoráveis no cenário brasileiro quando se refere ao assunto e as causas que o auxiliam.