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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/55941

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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorMELO, Hugo Moura de Albuquerque-
dc.contributor.authorARRUDA, Marcela dos Santos-
dc.date.accessioned2024-04-16T12:06:36Z-
dc.date.available2024-04-16T12:06:36Z-
dc.date.issued2023-06-28-
dc.identifier.citationARRUDA, Marcela dos Santos. Fatores de risco para ocorrência de quedas em idosos admitidos em ambiente de emergência por outras causas: um estudo de coorte prospectivo. 2023. Dissertação (Mestrado em Gerontologia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/55941-
dc.description.abstractQuedas são a causa mais comum de acidentes e morbidade associadas ao evento em idosos, estando entre os principais motivos de procura por atendimento médico de urgência. Os fatores de risco para quedas são multifatoriais, com consequências adversas que vão de lesões físicas, redução de funcionalidade, impacto na qualidade de vida e óbito. Os idosos atendidos em serviços de emergência têm risco aumentado de queda independente do motivo incentivador da busca pelo atendimento, com índice elevado de gravidade. Objetivos: Analisar a incidência de quedas em idosos, admitidos em serviço de pronto atendimento, por queixas não relacionadas ao evento e fatores de risco associados. Métodos: Estudo de coorte prospectiva, incluindo pessoas idosas (65 anos e mais), de ambos os sexos, admitidas no pronto atendimento de um hospital terciário, por queixas não relacionadas a queda e acompanhadas durante um período de 6 meses, com contatos telefônicos de seguimento realizados em 30, 90 e 180 dias. Foram excluídos os pacientes na ausência de informante quando paciente com alteração do estado mental ou comprometimento cognitivo e removidas perdas por recusa posterior e perda de seguimento nos contatos telefônicos. As análises foram realizadas com o pacote estatístico Stata versão 17 e comparados em dois grupos separados pela presença ou ausência do desfecho central de quedas. Resultados: 655 pessoas idosas foram acompanhadas em 6 meses, com 65 (10%) apresentando quedas durante o seguimento, com um total de 111 eventos no período, ocorrendo a maioria no próprio domicílio (85,9%). Não houve diferença entre aqueles que apresentaram um evento de quedas ou não quanto a idade, sexo, escolaridade ou nível socioeconômico. Nos primeiros 30 dias, 40% dos pacientes no grupo com a presença de quedas já haviam referido ao menos um episódio, sendo esse percentual elevado para 78,4% em 90 dias, acrescentando-se o dado que quase metade dos pacientes no mesmo grupo (49,2%) não havia apresentado uma queda anterior nos últimos 12 meses. Foi evidenciada uma elevada taxa de lesões decorrentes do evento em 84,3% dos pacientes, sendo 74,41% delas uma fratura – que representa 32,4% do total de quedas. Em relação aos fatores de risco para quedas, acidente vascular encefálico, artrite reumatóide, tabagismo, perda auditiva, dependência parcial para atividades instrumentais, redução de mobilidade, incontinência urinária, dificuldade para cortar as unhas dos pés e histórico de quedas, apresentaram associação com o evento. Se mantiveram como fatores de risco independente para quedas após análise multivariada: a dificuldade para cortar as unhas dos pés (OR 1.98; IC 95%, 1.06 a 3.70; p=0.031) e histórico de quedas anteriores (OR 2.31; IC 95% 1.36 a 3.90; p=0.002). Conclusão: Este trabalho evidencia que quedas após visita na emergência tem maior potencial de gravidade, com índices elevados de fraturas. Dessa forma, evidencia os fatores associados ao evento e reforça a emergência como ponto de partida essencial na identificação dos pacientes em maior risco para atuação direta, na tentativa de minimizar a ocorrência, reduzindo potencial de hospitalização, perda de funcionalidade e óbito consequentes.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsembargoedAccesspt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectAcidentes pr quedaspt_BR
dc.subjectIdosopt_BR
dc.subjectServiços médicos de emergênciapt_BR
dc.subjectGerontologiapt_BR
dc.titleFatores de risco para ocorrência de quedas em idosos admitidos em ambiente de emergência por outras causas : um estudo de coorte prospectivopt_BR
dc.typemasterThesispt_BR
dc.contributor.advisor-coMARQUES, Ana Paula de Oliveira-
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/1336421795957499pt_BR
dc.publisher.initialsUFPEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/4659246765009874pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pos Graduacao em Gerontologiapt_BR
dc.description.abstractxFalls are the most common cause of accidents and morbidity associated with the event in the elderly, being among the main reasons for seeking emergency medical care. Risk factors for falls are multifactorial, with adverse consequences ranging from physical injuries, reduced functionality, impact on quality of life and death. Elderly people assisted in emergency services have an increased risk of falling regardless of the reason for seeking care, with a high rate of severity. Objectives: To analyze the incidence of falls in elderly, admitted to an emergency service, due to complaints unrelated to the event and associated risk factors. Methods Prospective cohort study, including elderly people (65 years and over), of both sexes, admitted to the emergency room of a tertiary hospital, for complaints not related to falls and followed up for a period of 6 months, with telephone contacts made in 30, 90 and 180 days. Patients were excluded in the absence of an informant when a patient with a change in mental status or cognitive impairment and removed for losts in subsequent refusal and loss of follow-up in telephone contacts. Analyzes were performed using the statistical package Stata version 17 and compared into two groups separated by the presence or absence of the central outcome of falls. Results: 655 elderly people were followed up in 6 months, with 65 (10%) presenting falls during follow-up, with a total of 111 events in the period, most occurring at home (85,9%). There was no difference between the groups who had a fall or not, regarding age, sex, education or socioeconomic level. In the first 30 days, 40% of the patients in the group of falls had already reported at least one episode, and this percentage increased to 78,4% in 90 days, adding the fact that almost half of the patients (49,2%) had not presented a previous falls in the last 12 months. A high rate of injuries resulting from the event was evidenced in 84.3% of the patients, 74,4% of which were fractures – which represents 32,4% of all falls. Regarding the risk factors for falls, stroke, rheumatoid arthritis, smoking, hearing loss, partial dependence on instrumental activities, reduced mobility, urinary incontinence, difficulty cutting toenails and history of falls, they were associated with the event. The following remained as independent risk factors for falls in multivariate analisis: difficulty cutting toenails (OR 1.98; 95% CI, 1.06-3.70; p=0.031) and history of previous falls (OR 2.31; 95% CI 1.36-3.90; p=0.002). Conclusion: This study shows that falls after visits to the emergency room have a superior potential for severity, with high rates of fractures. Thus, it highlights the factors associated with the event and reinforces the emergency as an essential starting point in the identification of patients with higher risk for direct action, in an attempt to minimize the occurrence, reducing the potential for hospitalization, loss of functionality and consequent death.pt_BR
dc.contributor.advisor-coLatteshttp://lattes.cnpq.br/3382322676433312pt_BR
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