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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/55728

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Título: Streptococcus agalactiae como agente causador de doença invasiva neonatal : uma revisão
Autor(es): SILVA, Kássia dos Santos
Palavras-chave: Streptococcus Group B. Prevalência. Profilaxia antibiótica intraparto. Resistência. Sorotipos.
Data do documento: 21-Mar-2024
Citação: SILVA, Kássia dos Santos. Streptococcus agalactiae como agente causador da doença neonatal invasiva: uma revisão. 2024. Trabalho de Conclusão de Curso (Biomedicina) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2024
Abstract: Streptococcus agalactiae ou Streptococccus do Grupo B de Lancefield (SGB) integra a microbiota do trato geniturinário feminino e é considerado um dos principais causadores de doença invasiva neonatal. A doença invasiva neonatal pode se manifestar como infecção de início precoce (DIP), quando os sintomas surgem na primeira semana de vida, e infecção de início tardio (DIT), quando os sintomas surgem após a primeira semana de vida. Detectar e identificar este microrganismo possibilita o emprego da profilaxia intraparto antibiótica (PIA) que reduz a transmissão vertical e resulta em bom prognóstico. Esta revisão descreveu a prevalência da doença invasiva neonatal ocasionada por SGB e a resistência à antimicrobianos em gestantes no Brasil e no mundo. Para isso, foram utilizados artigos, teses, dissertações, resumo retirados de bases de dados como CAPES, Pubmed, Google acadêmico, SciELO, ScienceDirect, assim como a ferramenta de pesquisa DeCS (descritores em ciências da saúde) publicados no período entre 2013 e 2023, com as palavras-chave: Streptococcus Group B, prevalência, doença de início precoce, doença de início tardio, profilaxia antibiótica intraparto, resistência, sorotipos. A média global obtida da prevalência de doenças invasivas neonatais foi de 26,9%. A média da prevalência de colonização por SGB em gestantes no Brasil foi de 17,12%. Com a maior prevalência encontrada no Paraná, com 28,4% e a menor foi registrada em São Paulo, com 4,3%. Acerca da predominância de determinados sorotipos distribuídos pelo mundo, os artigos selecionados mostraram que o sorotipo III é o mais prevalente no mundo, uma vez que apresentava maior taxa de colonização em 62,5%. Quanto às resistências à eritromicina e clindamicina distribuídas pelo mundo, as médias encontradas foram respectivamente 36,05% e 36,32%. No Brasil, o sorotipo Ia foi o mais prevalente em todas as regiões, quanto à resistência à eritromicina, a média geral foi de 18,78%. Para a clindamicina, a média geral de resistência encontrada foi de aproximadamente 20,52%. Em relação à sensibilidade à penicilina, houve diminuição da susceptibilidade ao antimicrobiano pelo SGB em São Paulo (91,66%) e no Pará (47,1%). A prevalência média descrita para a doença invasiva ocasionada por SGB em neonatos não demonstrou aumento ou declínio em relação a períodos anteriores. No entanto, há grandes variações entre os valores obtidos em regiões geográficas distintas.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/55728
Aparece nas coleções:(CB - BM) - TCC - Biomedicina

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