Skip navigation
Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/55092

Compartilhe esta página

Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorCORREIA, Maria Tereza dos Santos-
dc.contributor.authorARAÚJO, Maria Isabela Ferreira de-
dc.date.accessioned2024-02-08T17:20:42Z-
dc.date.available2024-02-08T17:20:42Z-
dc.date.issued2024-01-29-
dc.identifier.citationARAÚJO, Maria Isabela Ferreira de. Caracterização estrutural e atividades biológicas da mucilagem do fruto de Cordia Africana. 2024. Tese (Doutorado em Ciências Biológicas) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2024.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/55092-
dc.description.abstractA Cordia africana é uma espécie vegetal distribuída em áreas de clima tropical e subtropical, amplamente utilizada na medicina popular como anti-inflamatória, antiparasitária e para aliviar desordens gástricas. A polpa mucilaginosa do fruto é rica em polissacarídeos e polifenóis com características químicas e efeitos biológicos pouco explorados. Diante disso, este estudo teve como objetivo extrair e caracterizar estruturalmente os polissacarídeos e polifénois presentes na mucilagem de C. Africana e avaliar seu potencial biotecnológico como fonte de prebióticos. A mucilagem (MUC) foi obtida por extração aquosa à quente (100 °C por 20 min) e concentrada por precipitação etanólica (1:3 v/v). Espectroscopia de infravermelho, cromatografia por exclusão de tamanho, cromatografia gasosa, cromatografia líquida de alta eficiência- espectrometria de massas e microscopia eletrônica foram empregados para a caracterização da MUC. Além disso, MUC foi avaliada quanto à sua natureza toxicológica in vivo, efeito protetor na colite ulcerativa induzida por dextrano sulfato sódico (DSS) in vivo, efeito prebiótico, atividade antioxidante, bioacessibilidade gastrointestinal e modulação da microbiota intestinal humana in vitro. A extração promoveu um rendimento de 7,2 % de MUC, contendo 192 mg/g de carboidratos, 43,7 mg/g de acido uronico, 61,09 mg GAE/g de polifenois totais e 40,2 mg GAE/g de polifenois conjugados. A MUC apresentou massa molar de 6,53 x 104 g/mol e sua análise por FT-IR mostrou bandas de absorção típicas de polissacarídeos (C-O-C e C-C) e polifenóis conjugados com espectros de absorção em torno de 1400 a 1600 cm-1. O perfil polifenólico demonstrou presença de ácido cítrico, ácido seríngico, ácido hidroxibenzóico e acido dihidrocafeico. A MUC se mostrou atóxica na dose de 2000 mg/kg e exerceu um efeito protetor significativo na colite induzida por DSS, aliviando a redução do peso corporal e encurtamento do cólon, além de promover efeitos anti-inflamatórios inibindo enzimas oxidantes como mieloperoxidase e peroxidase eosinofílica. A MUC estimulou o crescimento de cepas de Lactobacillus, Bifidobactérias adolescentes e Akkermansia muciniphila em cultura in vitro, e a fermentação dessa última culminou na produção de ácidos graxos de cadeia curta (AGCCs). A digestão gastrointestinal da MUC alterou o perfil fenólico da amostra (antes da digestão: 61,09 ± 2,42 mg GAE/g; após a digestão: 26,82 ± 0,36 mg GAE/g), resulatando em uma bioacessibilidade de 43,90 %. A fração não-digerível da MUC submetida à fermentação fecal in vitro produziu AGCCs e promoveu um aumento do gênero Bacteroides. Em conclusão, testes in vitro e in vivo demonstraram que a mucilagem de C. Africana é uma fonte promissora de prebióticos e exerce efeitos positivos de modulação da microbiota intestinal.pt_BR
dc.description.sponsorshipCAPESpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsembargoedAccesspt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectCordia africanapt_BR
dc.subjectColite ulcerativapt_BR
dc.subjectDigestão gastrointestinalpt_BR
dc.subjectMicrobiotapt_BR
dc.subjectMucilagempt_BR
dc.subjectToxicidadept_BR
dc.subjectPrebióticopt_BR
dc.titleCaracterização estrutural e atividades biológicas da mucilagem do fruto de Cordia Africanapt_BR
dc.typedoctoralThesispt_BR
dc.contributor.advisor-coSOARES, Paulo Antônio Galindo-
dc.contributor.advisor-coGONÇALVES, Clarisse Salomé Nobre-
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/3657779896612217pt_BR
dc.publisher.initialsUFPEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/7863845087003953pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pos Graduacao em Ciencias Biologicaspt_BR
dc.description.abstractxCordia africana is a plant species distributed in areas with a tropical and subtropical climate, widely used in folk medicine as an anti-inflammatory, antiparasitic and to relieve gastric disorders. The mucilaginous pulp of the fruit is rich in polysaccharides and polyphenols with chemical characteristics and biological effects that are little explored. Therefore, this study aimed to extract and structurally characterize the polysaccharides and polyphenols present in C. Africana mucilage and evaluate its biotechnological potential as a source of prebiotics. Mucilage (MUC) was obtained by hot aqueous extraction (100 °C for 20 min) and concentrated by ethanolic precipitation (1:3 v/v). Infrared spectroscopy, size exclusion chromatography, gas chromatography, high-performance liquid chromatography-mass spectrometry and electron microscopy were employed for the characterization of MUC. Furthermore, MUC was evaluated for its toxicological nature in vivo, protective effect on ulcerative colitis induced by dextran sulfate sodium (DSS) in vivo, prebiotic effect, antioxidant activity, gastrointestinal bioaccessibility and modulation of the human intestinal microbiota in vitro. The extraction promoted a yield of 7.2 % of MUC, containing 192 mg/g of carbohydrates, 43.7 mg/g of uronic acid, 61.09 mg GAE/g of total polyphenols and 40.2 mg GAE/g of conjugated polyphenols. The MUC had a molar mass of 6.53 x 104 g/mol and its FT-IR analysis showed absorption bands typical of polysaccharides (C-O-C and C-C) and conjugated polyphenols with absorption spectra around 1400 to 1600 cm-1. The polyphenolic profile demonstrated the presence of citric acid, seringic acid, hydroxybenzoic acid and dihydrocaffeic acid. MUC proved to be non-toxic at a dose of 2,000 mg/kg and exerted a significant protective effect on DSS-induced colitis, alleviating the reduction in body weight and shortening of the colon, in addition to promoting anti-inflammatory effects by inhibiting the oxidation of enzymes such as myeloperoxidase and peroxidase eosinophilic. MUC stimulated the growth of strains of Lactobacillus, Bifidobactérias adolescentes and Akkermansia muciniphila in in vitro culture, and the fermentation of the latter culminated in the production of short-chain fatty acids (SCFAs). Gastrointestinal digestion of MUC altered the phenolic profile of the sample (before digestion: 61.09 ± 2.42 mg GAE/g; after digestion: 26.82 ± 0.36 mg GAE/g), resulting in a bioaccessibility of 43.90 %. The non-digestible fraction of MUC subjected to in vitro fecal fermentation produced SCFAs and promoted an increase in the genus Bacteroides. In conclusion, in vitro and in vivo tests demonstrated that C. Africana mucilage is a promising source of prebiotics and exerts positive modulating effects on the intestinal microbiota.pt_BR
dc.contributor.advisor-coLatteshttp://lattes.cnpq.br/9617724604915023pt_BR
Aparece nas coleções:Teses de Doutorado - Ciências Biológicas

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
TESE Maria Isabela Ferreira de Araújo.pdf
  Item embargado até 2026-02-08
13,36 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir    Item embargado


Este arquivo é protegido por direitos autorais



Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons