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Título : Bem Viver a Arquitetura : aproximações epistêmicas entre o Bem Viver e as arquiteturas contra-hegemônicas latino-americanas do século XXI
Autor : ALBUQUERQUE, Caio Coelho Silva
Palabras clave : Bem Viver; Arquitetura latino-americana; Arquitetura contemporânea; Sustentabilidade; Produtivismo
Fecha de publicación : 24-ago-2023
Editorial : Universidade Federal de Pernambuco
Citación : ALBUQUERQUE, Caio Coelho Silva. Bem Viver a Arquitetura: aproximações epistêmicas entre o Bem Viver e as arquiteturas contra-hegemônicas latino-americanas do século XXI. 2023. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento Urbano) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023.
Resumen : O presente trabalho propõe explorar o Bem Viver, cosmovisão ameríndia associada às discussões de sustentabilidade socioambiental vigentes, enquanto categoria de análise aos movimentos de arquitetura emergentes e presentes em países latino-americanos. Abarcar o Bem Viver vai ao encontro da seleção do estudo decolonial da América Latina, partilhado por pontos de vista contra-hegemônicos, outrora tidos como periféricos. No cenário latino-americano, onde há preponderância de territórios e povos marginalizados dentro das grandes urbes, levanta-se o alerta para padrões de desequilíbrio socioeconômico, cultural e ambiental, evidenciados nas acentuadas catástrofes naturais e males sociais das cidades. O estudo dessas pautas, por sua vez, entra em acordo com a nova agenda da boa urbanização de acesso a todos, tratadas pela ONU-Habitat no ano de 2016. São evidenciadas nas diretrizes de solução do problema a importância das ações com participação de múltiplos atores, a fim de abarcar uma maior quantidade de visões para a solução do problema. Tomando a arquitetura como objeto de análise, assumindo as edificações e seus processos construtivos como parte indissociável para o viver em qualidade na cidade, verificamos práticas arquitetônicas latino-americanas emergentes nas últimas duas décadas do século XXI. Para isso, identificam-se os distintos gestos projetuais de grupos de arquitetos, escritórios e coletivos presentes no Chile, Equador, Paraguai e Bolívia. Nesse sentido, levantam-se questionamentos pelo viés da sustentabilidade nas respectivas abordagens do educacional, do trabalho coletivo, dos ensaios em canteiro de obras e sobre a arquitetura popular. Sob a ótica do Bem Viver, estas constatações buscam discutir a postura profissional do arquiteto e práticas arquitetônicas pelas relações com o indivíduo, comunidade e meio ambiente. O Bem Viver se coloca enquanto balizador das relações homem-natureza, a partir do ponto de vista de diferentes comunidades originárias da América do Sul, como os aymara, os guarani e os kichwa, bem como conecta-se às discussões contemporâneas sobre alternativas sistêmicas ao pós-desenvolvimento o pós-extrativismo, decrescimento e tecnologias efetivamente sustentáveis.
URI : https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/54289
Aparece en las colecciones: Dissertações de Mestrado - Desenvolvimento Urbano

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