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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/52632

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Título: Palinologia e paleoecologia da Formação Romualdo (Aptiano) da Bacia do Araripe, Mina Serrolândia-PE, Nordeste-Brasil
Autor(es): LACERDA, Josefa Nilmara Lopes
Palavras-chave: Geociências; Microfósseis orgânicos; Cretáceo Inferior; Influência Marinha; Reconstrução Paleoambiental
Data do documento: 12-Mai-2023
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: Lacerda, Josefa Nilmara Lopes. Palinologia e paleoecologia da Formação Romualdo (Aptiano) da Bacia do Araripe, Mina Serrolândia-PE, Nordeste-Brasil. 2023. Dissertação (Mestrado em Geociências) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023.
Abstract: A partir da análise taxonômica e paleoecológica das associações de palinomorfos da Mina Serrolândia (Ouricuri-PE), objetivou-se contribuir para a reconstrução paleoambiental da Formação Romualdo (Aptiano), porção sudoeste da Bacia do Araripe, Nordeste-Brasil. Ao todo, 19 amostras (17 m) foram coletadas, e recuperados palinomorfos em apenas sete dessas para contagem de 200 indivíduos por amostra. Foram identificados palinomorfos continentais, representados pelos esporos de samambaias e licófitas (14 táxons), grãos de pólen de gimnospermas e angiospermas (38 táxons), algas de água doce (2 táxons) e esporos fúngicos. Entre os marinhos, ocorreram cistos de dinoflagelados (8 táxons) e palinoforaminíferos. Os táxons mais abundantes foram os grãos de pólen de Classopollis spp., Afropollis jardinus, Cycadopites spp. e Gnetaceaepollenites jansonii, cuja ocorrência indica um paleoclima quente (semiárido a árido), evidenciado também pela menor abundância de esporos, relacionados a ambientes mais úmidos e sombreados. A análise de distribuição e de agrupamento identificou dois grupos, G1, representando as camadas inferiores (3,5-4,2 m), e G2, as camadas mais superiores (4,4-6 m). Os palinomorfos do G1 eram 92% continentais (Classopollis spp., Afropollis jardinus, Cycadopites spp. e Gnetaceaepollenites jansonii), e 8% marinhos, representados pelos dinocistos Batiacasphaera sp. A, Cometodinium? sp., e Odontochitina? sp. Este grupo representa um paleoambiente marinho proximal com uma forte influência terrestre, incluindo sistemas fluviais-lacustres devido a ocorrência de Botryococcus braunii e Pediastrum sp., enquanto que, em G2 há uma diminuição da influência dos palinomorfos continentais (79%) e um aumento significativo da contribuição dos marinhos (21%), incluindo palinoforaminíferos e dinocistos de Subtilisphaera sp., Spiniferites sp., Odontochitina? sp., e Atopodinium sp., etc. Estas características são consistentes com a conclusão de que G2 representa um paleoambiente marinho distal, sendo importante ressaltar o primeiro registro para a Formação Romualdo dos dinocistos Odontochitina? sp. e Cometodinium? sp. Os palinomorfos da seção na Mina Serrolândia pertencentes a Formação Romualdo, sugere para a porção analisada um paleoambiente marinho proximal a mais distal em uma região de planície costeira, influenciada por uma floresta tropical típica de paleoclima semiárido a árido, majoritariamente composta por gimnospermas, seguida de samambaias, licófitas e angiospermas, plantas de porte herbáceo, arbustivas a arbóreas. As informações expostas contribuem para a caracterização do paleoambiente da Formação Romualdo, na porção sudoeste da Bacia do Araripe, Nordeste do Brasil, durante o Cretáceo Inferior.
Descrição: FRANCA, Alcina Magnólia da Silva, também é conhecida em citações bibliográficas por: BARRETO, Alcina Magnólia Franca.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/52632
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Geociências

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