Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem:
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/52576
Comparte esta pagina
Registro completo de metadatos
Campo DC | Valor | Lengua/Idioma |
---|---|---|
dc.contributor.advisor | VAILATI, Alex Giuliano | - |
dc.contributor.author | TAVARES, Álvaro Prado Aguiar | - |
dc.date.accessioned | 2023-10-03T12:24:12Z | - |
dc.date.available | 2023-10-03T12:24:12Z | - |
dc.date.issued | 2022-07-27 | - |
dc.identifier.citation | TAVARES, Álvaro Prado Aguiar. Precariedade em movimento: por uma abordagem antropológica da uberização. 2022. Dissertação (Mestrado em Antropologia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2022. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/52576 | - |
dc.description.abstract | Foi em um contexto de ofensiva neoliberal, corte de gastos sociais e contrarreformas que precarizaram ainda mais as condições de labor da classe trabalhadora brasileira, que uma nova forma de mobilidade urbana foi introduzida no Brasil: serviços de corrida compartilhada, baseados em GPS. A primeira delas foi a Uber, lançada no Brasil em maio de 2014. A possibilidade de inscrição a esta empresa ante uma conjuntura de precarização do trabalho, implica em alterações nos modelos de significação da vida cotidiana a nível local, principalmente nos modelos de percepção do trabalho. Nesse sentido, os motoristas de Uber têm formas singulares de articular, organizar e construir significativamente suas formas de trabalho que agora são mediadas por uma determinada maneira de se relacionar com os aplicativos de corrida e com a geografia urbana das grandes cidades brasileiras. Nesta dissertação, através de experiencias etnográficas com motoristas e passageiros que circulam pela região metropolitana de Recife, trago um esforço para compreender quais são as infraestruturas, racionalidades sociais e alianças políticas que permeiam a contraditória relação dos motoristas com esses aplicativos, além de mostrar possíveis caminhos etnográficos através dos quais antropólogas/os podem seguir para serem capazes de se relacionar com trabalhadores/as que dificilmente tem tempo para se dedicar a um pesquisador. Portanto, com uma rotina extenuante que pode chegar até dezoito horas de circulação diária, esses interlocutores/motoristas exigem de nós um permanente esforço de pensarmos nossas metodologias criativamente (bem como suas potenciais consequências teóricas), se quisermos nos integrar nos variados espaços em que eles se fazem presentes, sejam estes espaços materiais ou virtuais. Aqui, prática etnográfica precária é o termo que sintetiza como a precariedade do trabalho dos motoristas engendra também específicas formas de flexibilidade por parte dos antropólogos/as, que precisa estar permanentemenete atento aos horários (sempre imprevisíveis) a que estes motoristas estão dispostos a compartilhar a singularidade de suas rotinas. Além disso, através de uma contraditória proposta de pesquisa colaborativa que fiz com um desses interlocutores, forneço alguns questionamentos para os pesquisadores que desejam construir uma antropologia engajada com um grupo de trabalhadores que parecem não precisar da ajuda de um “bondoso antropólogo”. De fato, se eles, por um lado, são constituídos por variadas formas de vulnerabilidades sociais, por outro, eles dão soluções criativas e dinâmicas para tais vulnerabilidades, através da forma com a qual se associam uns com os outros. | pt_BR |
dc.description.sponsorship | CNPq | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal de Pernambuco | pt_BR |
dc.rights | openAccess | pt_BR |
dc.rights | Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil | * |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ | * |
dc.subject | Antropologia | pt_BR |
dc.subject | Precariedade | pt_BR |
dc.subject | Uber (Firma) | pt_BR |
dc.subject | Mobilidade | pt_BR |
dc.subject | Infraestrutura (Economia) | pt_BR |
dc.title | Precariedade em movimento: por uma abordagem antropológica da uberização | pt_BR |
dc.type | masterThesis | pt_BR |
dc.contributor.authorLattes | http://lattes.cnpq.br/5619837369456851 | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFPE | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.degree.level | mestrado | pt_BR |
dc.contributor.advisorLattes | http://lattes.cnpq.br/9872149262067276 | pt_BR |
dc.publisher.program | Programa de Pos Graduacao em Antropologia | pt_BR |
dc.description.abstractx | It was in a context of neoliberal offensive, social spending cuts and counter-reforms that further precarious Brazilian working class labor relations, that a new form of urban mobility was introduced in Brazil: GPS-based ride-sharing services. The first one was Uber, launched in Brazil in May 2014. The possibility of joining this company in the face of a situation of precarious work, implies changes in the models of meaning the daily life at the local level, mainly in the models of perception of work. In this sense, Uber drivers have unique ways of articulating, organizing and significantly building their ways of working that are now mediated by a certain way of relating to racing apps and the urban geography of large Brazilian cities. In this work, through ethnographic experiences of drivers and passengers that circulate in the metropolitan region of Recife, I make an effort to understand what are the infrastructures, social rationalities and political alliances that permeate the contradictory relationship of drivers with these apps, in addition to showing possible ethnographic paths through which anthropologists can follow in order to be able to relate to workers who hardly have time to dedicate themselves to a researcher. Therefore, with a strenuous routine that can reach up to 18 hours of daily circulation, these interlocutors/drivers demand from us a permanent effort to think about our methodologies creatively (as well as their potential theoretical consequences), if we want to integrate ourselves in the various spaces in which they are present, whether these spaces are material or virtual. Here, precarious ethnographic practice is a term that summarizes how the precarious work of drivers also engenders specific forms of flexibility on the part of anthropologists, who need to be permanently aware of the (always unpredictable) schedules at which these drivers are willing to share the singularity of their routines. Finally, through a contradictory collaborative research proposal that I made with one of these interlocutors, I provide some questions for researchers who want to build an engaged anthropology with a group of workers who don't seem to need the help from a “kind anthropologist”. In fact, if they, on one hand, are constituted by various forms of social vulnerabilities, on the other, they provide creative and dynamic solutions to such vulnerabilities, through the way in which they are associated with each other. | pt_BR |
Aparece en las colecciones: | Dissertações de Mestrado - Antropologia |
Ficheros en este ítem:
Fichero | Descripción | Tamaño | Formato | |
---|---|---|---|---|
DISSERTAÇÃO Álvaro Prado Aguiar Tavares.pdf | 11,25 MB | Adobe PDF | ![]() Visualizar/Abrir |
Este ítem está protegido por copyright original |
Este ítem está sujeto a una licencia Creative Commons Licencia Creative Commons