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Título: Imaginação e atividade : estudos de caso com educadores sociais de casas de acolhimento da cidade do Recife
Autor(es): BRECKENFELD, Taciana Feitosa de Melo
Palavras-chave: Psicologia cognitiva; Casas de acolhimento; Educadores sociais; Crianças; Imaginação; Atividade
Data do documento: 30-Jun-2023
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: BRECKENFELD, Taciana Feitosa de Melo. Imaginação e atividade: estudos de caso com educadores sociais de casas de acolhimento da cidade do Recife. 2023. Tese (Doutorado em Psicologia Cognitiva) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023.
Abstract: O acolhimento institucional preconiza a proteção à integridade física e emocional de crianças e adolescentes que estão privados do convívio com as figuras primárias de cuidado e oportuniza a construção de novos vínculos afetivos e vivências positivas. No Brasil, o educador social realiza atividades que envolvem desde os cuidados básicos até a temporária substituição parental nas casas de acolhimento. O objetivo do presente estudo foi analisar como ocorre a dinâmica entre atividade prescrita, processos imaginativos e atividade real por dois educadores sociais, de codinome Camélia e Lupino, ao trabalharem com crianças e adolescentes em casa de acolhimento na cidade do Recife - Pernambuco. Como instrumentos de investigação, foram utilizadas cinco entrevistas semiestruturadas, quatro vídeos de rotinas na casa de acolhimento e uma caixa para produção artístico-manual intitulada “caixa de surpresas”. Os dados foram analisados à luz do referencial teórico sociocultural desenvolvido por Tania Zittoun e colaboradores, segundo o qual a imaginação é proposta como um processo composto por dimensões (generalidade, temporalidade e im/plausibilidade). Também foram feitas articulações com a teoria da atividade de Yves Clot. Nos resultados, observou-se que tanto Camélia quanto Lupino realizaram atividades que transcendem o que havia sido prescrito. Camélia, ao início do trabalho, imaginou que já saberia como proceder, diz que "não vai ser surpresa" e, na entrevista final, na dinâmica entre prescrito-imaginado- atividade real, disse que a casa ideal deveria contar com equipe mais ampla, que incluísse psicólogo. Lupino disse desde o início da pesquisa que desejaria lecionar música para as crianças e, com a vivência prescrito-imaginado-atividade real, ele mantém este interesse e defende que o ensino da música clássica poderia acalmar os adolescentes. O estudo aponta para a necessidade de ampliação de protocolos que indiquem ocasiões frequentes enfrentadas na casa de acolhimento, que vão além das rotinas higiênicas, e os procedimentos a serem desenvolvidos pelo educador nestas ocasiões.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/52485
Aparece nas coleções:Teses de Doutorado - Psicologia Cognitiva

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