Skip navigation
Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/51919

Compartilhe esta página

Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorOLIVEIRA, Érico Andrade Marques de-
dc.contributor.authorMEDEIROS, Thiago Henrique Santos de-
dc.date.accessioned2023-08-16T19:38:18Z-
dc.date.available2023-08-16T19:38:18Z-
dc.date.issued2022-08-29-
dc.identifier.citationMEDEIROS, Thiago Henrique Santos de. Quando a morte não é exceção: biopolítica, soberania, intersecções e divergências entre Mbembe e Agamben. 2022. Dissertação (Mestrado em Filosofia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2022.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/51919-
dc.description.abstractEsta pesquisa analisa duas perspectivas contemporâneas acerca da Soberania, a partir dos estudos apresentados por Giorgio Agamben e Achille Mbembe. Para além de construir uma nova definição acerca do termo em si, ambos embasados na perspectiva da biopolítica foucaultiana, estes dois pensadores buscam analisar o exercício do poder soberano para, a partir disso, ofertar novas proposições epistemológicas. Embora possuam certas semelhanças, principalmente em seus embasamentos teóricos, há uma diferença entre perspectivas metodológicas que conduzem cada um a proposições diversas. Agamben, também utilizando-se das ideias de Carl Schmitt acerca do Estado de Exceção, parte de uma análise epistemológica que o conduz aos conceitos de Zoé e Bios, na qual a primeira tomará o caráter de centralidade, ou ainda, sempre esteve como eixo fundante das democracias ocidentais. Já Mbembe, embora também embasando-se na biopolítica foucaultiana, e até mesmo utilizando-se de Agamben em seu arcabouço teórico, propõe uma descentralização da discussão da soberania. Partindo da experiência colonial das Américas e das Áfricas, o filósofo camaronês trata a soberania não mais como um gerir da vida – principalmente a vida biológica, como propôs Foucault – mas a partir da morte em primeiro plano, cunhando assim o termo Necropolítica, bem como o retorno dessa condição colonial às metrópoles. Há, a partir disso, uma reformulação da ética nas relações entre povos, lastreado nas ideias de raça e a criação do que o mesmo chama de devir-negro. Percebe-se, desta forma, o condicionamento de Agamben a uma ratio eurocêntrica, enquanto Mbembe está relacionada a primazia da ética criada a partir das relações coloniais.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectFilosofiapt_BR
dc.subjectAgamben, Giorgio, 1942-pt_BR
dc.subjectMbembe, Achille, 1957-pt_BR
dc.subjectBiopolíticapt_BR
dc.subjectEstado de exceçãopt_BR
dc.subjectNecropolíticapt_BR
dc.titleQuando a morte não é exceção : biopolítica, soberania, intersecções e divergências entre Mbembe e Agambenpt_BR
dc.typemasterThesispt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/7617904782684416pt_BR
dc.publisher.initialsUFPEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/0725459534795685pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pos Graduacao em Filosofiapt_BR
dc.description.abstractxThis research analyzes two contemporary perspectives about Sovereignty, based on the studies presented by Giorgio Agamben and Achille Mbembe. Furthermore to construct a new definition of the term itself, both based on the perspective of Foucauldian biopolitics, these two theorists analyze the exercise of sovereign power in order to, from this, offer new epistemological propositions. Although they have certain similarities, mainly in their theoretical bases, there is a difference between methodological perspectives that lead each one to different propositions. Agamben, also using Carl Schmitt's ideas about the State of Exception, departs from an epistemological analysis that leads him to the concepts of Zoé and Bios, in which the first will take on the character of centrality, or even, has always been a founding axis of western democracies. Mbembe, while also basing himself on Foucauldian biopolitics, and even using Agamben in his theoretical framework, proposes a decentralization of the discussion of sovereignty. Starting from the colonial experience of the Americas and Africa, the Cameroonian philosopher treats sovereignty no longer as managing life – mainly biological life, as Foucault proposed – but from death in the foreground, thus coining the term Necropolitics, as well as the return of this colonial condition to the metropolises. From this, there is a reformulation of ethics in the relations between peoples, based on the ideas of race and the creation of what he calls becoming-black. In this way, we can see Agamben's conditioning to a Eurocentric ratio, while Mbembe is related to the primacy of ethics created from colonial relations.pt_BR
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Filosofia

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
DISSERTAÇÃO Thiago Henrique Santos de Medeiros.pdf1,75 MBAdobe PDFThumbnail
Visualizar/Abrir


Este arquivo é protegido por direitos autorais



Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons