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Título : O Estado entre o combate e a convivência : uma análise crítica das políticas públicas de água no semiárido brasileiro (2016-2022)
Autor : SILVA, Gabriela Alves do Nascimento
ARRUDA, Maria Eduarda da Silva
Palabras clave : água; estado; políticas públicas; semiárido
Fecha de publicación : 9-may-2023
Citación : ARRUDA, Maria Eduarda da Silva; SILVA, Gabriela Alves do Nascimento Silva. O Estado entre o combate e a convivência : uma análise das políticas públicas de água no semiárido brasileiro (2016-2022). 2023. Trabalho de Conclusão de Curso (Serviço Social) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023.
Resumen : O presente estudo tem como objetivo analisar as políticas públicas de água para o semiárido de Pernambuco, entre os anos de 2016 e 2022, tendo em vista que diante das modificações políticas do período supracitado importa compreender como o Estado responde a questão hídrica no semiárido pernambucano por meio das políticas públicas de água, a quem estas políticas se destinam e quais lógicas guiam suas estruturações. Para tanto, realiza-se uma pesquisa qualitativa e de caráter exploratório, orientada pelo método crítico-dialético, posto que busca identificar as nuances da relação sociedade/natureza. Diante disso, verifica-se que a intervenção do Estado na questão hídrica no semiárido pernambucano se dá com um expressivo caráter de classe, guiada pela perspectiva do combate à seca, que é caracterizada pelo favorecimento do capital, através de medidas que abarcam a correção da natureza. As modificações no caráter interventivo do Estado ocorrem ao final do século XX, com a expansão do movimento campesino, que fez emergir a convivência com o semiárido, na qual é valorizada a sustentabilidade socioambiental e a inserção de medidas adequadas e contextualizadas ao meio. A partir desta realidade, são notáveis políticas que visam conciliar estas lógicas distintas e contraditórias, através de um favorecimento aos interesses das diferentes classes sociais, ou seja, o Estado atua com medidas de conciliação até meados do ano de 2016, no qual eclode o golpe institucional contra a presidente Dilma Rousseff. Esta reviravolta no aparato político repercute nas intervenções destinadas ao semiárido pernambucano; assim, verifica-se que entre os anos de 2016 e 2022 as políticas públicas de água sofrem um retrocesso, tendo em vista que a convivência com o semiárido é deixada de lado ao mesmo passo que reatualizam-se as medidas de enfrentamento à seca, o que impõe a constatação de que o Estado permanece como aporte do capital na apropriação privada dos recursos naturais, visto que resgata o combate à seca como lógica orientadora das políticas hídricas para o semiárido pernambucano.
URI : https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/51573
Aparece en las colecciones: (TCC) - Serviço Social

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