Skip navigation
Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/50365

Compartilhe esta página

Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorLIMA, Stella Virginia Telles de Araujo Pereira-
dc.contributor.authorMARQUES, Marília Gomes Teixeira-
dc.date.accessioned2023-05-19T13:21:27Z-
dc.date.available2023-05-19T13:21:27Z-
dc.date.issued2022-09-07-
dc.identifier.citationMARQUES, Marília Gomes Teixeira. Fonologia segmental e suprassegmental do Nutajensu (Sararé) - Nambikwara do Sul. 2022. Tese (Doutorado em Letras) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2022.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/50365-
dc.descriptionDoutorado em cotutela com Vrije Universitcit Amsterdampt_BR
dc.description.abstractNeste estudo, apresentamos a descrição da fonologia segmental e suprassegmental do Nutajensu, também conhecido como Sararé, uma língua indígena do Brasil, que pertence ao ramo sul da família linguística Nambikwara. No Capítulo I, fornecemos informações etnográficas relevantes sobre o povo Nutajensu e a posição de sua língua dentro da família linguística Nambikwara. No Capítulo II, descrevemos a fonologia segmental da língua Nutajensu. É uma característica das línguas Nambikwara apresentar um número de contraste vocálico (bem) maior do que o das consoantes. Essa modelagem tipológica infrequente do sistema de sons também ocorre em Nutajensu, onde encontramos apenas 7 consoantes fonêmicas, /t, n, k, l, s, h, ʔ/, ao lado de 18 fonemas vocálicos, dos quais as 5 vogais orais /i, u, e, o, a/ contrastam para creaky voice assim como para nasalidade, com exceção de /o/, que nunca é nasalizado contrastivamente. As 4 vogais nasais também contrastam para creaky voice. Quanto aos glides /j, w/, optamos por derivar esses sons de vogais lexicais altas. Isso porque as sequências consistindo de uma vogal mais uma vogal alta sempre ocorrem na superfície como ditongos (com algumas exceções sistemáticas), pelo fato de a vogal alta não carregar o acento. Assim, consideramos os glides como os correspondentes fonéticos de vogais altas lexicais silabificadas na margem da sílaba. No capítulo III, fazemos um inventário dos processos fonológicos de Nutajensu. Identificamos uma série de processos que afetam consoantes e vogais em posições específicas dentro da estrutura silábica estabelecida no nível da palavra fonológica: vozeamento de oclusivas no onset silábico, assimilação de ponto de articulação e pré-oralização de consoantes nasais na coda silábica, fortalecimento do glide em posição inicial de sílaba, aspiração de consoantes, alongamento de vogal em sílabas abertas tônicas, além de outros processos desencadeados pelo contato segmental. No capítulo IV estudamos o papel do acento e do tom e concluímos que Nutajensu possui um sistema prosódico misto, no qual acento e tom são parcialmente independentes. Nesse aspecto, a língua se alinha com a maioria das outras línguas Nambikwara, como as línguas Nambikwara do Norte Latundê (TELLES, 2002), Mamaindê (EBERHARD, 2009) e Negarotê (BRAGA, 2017), e a língua do Sul Nambikwara do Campo (COSTA, 2020). A posição do acento é previsível para palavras de conteúdo lexical com base nos parâmetros do peso da sílaba, da categoria lexical e da posição da sílaba dentro da raiz lexical. Ao contrário disso, os morfemas gramaticais devem ser marcados lexicamente por serem portadores de acento. O acento nos morfemas gramaticais sempre surge como secundário no nível da palavra fonológica. Identificamos dois tons básicos, Alto e Baixo, que podem ser combinados para criar tons de contorno, apenas em sílabas fechadas. Os tons de nível H e L, bem como os tons de contorno HL e LH, são contrastantes em raízes nominais e verbais. Nas raízes verbais, o tom também é usado para desambiguizar a marcação de pessoa no passado recente e no presente. No nível da frase, o tom é usado para distinguir frases positivas de negativas.pt_BR
dc.description.sponsorshipCAPESpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsembargoedAccesspt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectLínguas indígenas brasileiraspt_BR
dc.subjectFamília Nambikwarapt_BR
dc.subjectNutajensupt_BR
dc.subjectSararépt_BR
dc.subjectAnálise Fonológicapt_BR
dc.titleFonologia segmental e suprassegmental do Nutajensu (Sararé) - Nambikwara do Sulpt_BR
dc.typedoctoralThesispt_BR
dc.contributor.advisor-coWETZELS, Willem Leo Marie-
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/1426921425300999pt_BR
dc.publisher.initialsUFPEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/9868929094681867pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pos Graduacao em Letraspt_BR
dc.description.abstractxIn this study, we present a description of the segmental and suprasegmental phonology of Nutajensu, also known as Sararé, an indigenous language of Brazil, which belongs to the southern branch of the Nambikwara linguistic family. In Chapter I we provide some relevant ethnographic information regarding the Nutajensu people and position their language within the Nambikwara linguistic family. In Chapter II we describe the segmental phonology of the Nutajensu language. It is a characteristic of the Nambikwara languages to present a (much) greater number of vocalic contrasts than consonantal ones. This typologically infrequent modeling of the sound system also obtains in Nutajensu, where we find only 7 phonemic consonants, /t, n, k, l, s, h, ʔ/, next to 18 vowel phonemes, of which the 5 oral vowels /i, u, e, o, a/ contrast for creaky voice as well as for nasality, with the exception of /o/, which is never contrastively nasalized. The 4 nasal vowels moreover contrast for creaky voice. As for the glides /j, w/, we have chosen to derive these sounds from lexical high vowels. This is because sequences consisting of a vowel plus a high vowel always surface as diphthongs (with some systematic exceptions) on the condition that the high vowel does not carry stress. We thus consider glides as the phonetic correspondents of lexical high vowels syllabified in the syllable margin. In chapter III, we provide an inventory of the phonological processes of Nutajensu. We identify a number of processes affecting consonants and vowels in specific positions within the core syllable structure established at the level of the phonological word: voicing of stops in the syllable onset, assimilation of point of articulation and preoralization of nasal consonants in the syllable coda, syllable-initial glide strengthening, aspiration of consonants, vowel lengthening in stressed open syllables, as well as other processes triggered by segmental contact. In chapter IV we study the role of stress and tone and conclude that Nutajensu has a mixed prosodic system in which stress and tone are partially independent. In this respect, the language aligns with most of the other Nambikwara languages, such as the northern Nambikwara languages Latundê (TELLES, 2002), Mamaindê (EBERHARD, 2009), and Negarotê (BRAGA, 2017), and the southern language Nambikwara do Campo (COSTA, 2020). Stress position is found to be predictable for lexical content words on the basis of the parameters syllable weight, lexical category, and syllable position within the lexical root. Contrarywise, grammatical morphemes must be lexically marked for being stress-bearing. Stress in grammatical morphemes always emerges as secondary at the phonological word level. We have identified two basic tones, High and Low, which can be combined to create contour tones in closed syllables only. The level tones H and L as well as the contour tones HL and LH are contrastive in nominal and verbal roots. In verbal roots, tone is moreover used to disambiguate person marking in the recent past and the present tenses. At the sentence level, tone is used to distinguish positive from negative sentences.pt_BR
dc.contributor.advisor-coLatteshttp://lattes.cnpq.br/3222680211666021pt_BR
Aparece nas coleções:Teses de Doutorado - Linguística

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
TESE Marília Gomes Teixeira Marques.pdf7,41 MBAdobe PDFThumbnail
Visualizar/Abrir


Este arquivo é protegido por direitos autorais



Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons