Skip navigation
Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/49736

Comparte esta pagina

Registro completo de metadatos
Campo DC Valor Lengua/Idioma
dc.contributor.advisorDANTAS, Benedito Medrado-
dc.contributor.authorCARDOSO, Jamille Kássia da Silva-
dc.date.accessioned2023-04-24T13:52:28Z-
dc.date.available2023-04-24T13:52:28Z-
dc.date.issued2023-03-15-
dc.identifier.citationCARDOSO, Jamille Kássia da Silva. Produção de sentidos sobre masculinidades e saúde entre profissionais em saúde mental, no sertão de Pernambuco. 2023. Dissertação (Mestrado em Psicologia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/49736-
dc.description.abstractEste trabalho teve por objetivo geral analisar, por meio de uma perspectiva psicossocial, a produção de sentidos sobre masculinidades e saúde por profissionais de saúde mental, a partir da promoção de cuidados no sertão pernambucano. Para fundamentar este trabalho, abordarmos o conceito de gênero a partir do reconhecimento de sua dimensão histórica que se inscreve na noção de “masculinidade hegemônica”. A masculinidade hegemônica não se refere exclusivamente às práticas dos homens cisgênero, heterossexuais e brancos, mas a uma rede heterogênea e complexa que envolve pessoas, símbolos e instituições; uma tecnologia a partir da qual se opera o sistema sexo-gênero, definindo obstáculos e hierarquizando posições de sujeito. Por ser um modelo ideal, exerce um efeito controlador legitimando um processo de dominação masculina sobre homens e mulheres e modos de subjetivação. Nesse processo, gênero e saúde mental constituem-se como fatores de subjetivação presentes não apenas no cotidiano das pessoas, mas também no âmbito das políticas públicas, nas formas institucionalizadas (mais ou menos) de cuidado e também na busca de cuidado por serviços de saúde. No entanto, a promoção de cuidados em saúde mental é ainda pouco considerado na formulação e execução de políticas voltadas à promoção da equidade de gênero. Nesta pesquisa, considerando nosso interesse em identificar e analisar repertórios discursivos sobre homens e masculinidades, no contexto da atenção em saúde mental, realizamos um estudo de natureza qualitativa e partirmos de uma perspectiva construcionista, que nos convida a um exercício de estranhamento frente ao usual, ao familiar, focalizando menos as recorrências e mais a diversidade e as contradições. A pesquisa foi realizada em um Centro de Atenção Psicossocial Tipo III, em um município localizado no sertão de Pernambuco, e contou com a participação de cinco profissionais deste serviço, destes, um é de nível técnico e os demais é de nível superior. A produção das informações se deu por meio de entrevistas, que se orientou aos moldes de uma “conversa no cotidiano”, numa perspectiva construcionista. Essas informações foram submetidas a uma análise de práticas discursivas, na qual buscou-se identificar tanto aspectos comuns como particularidades nas produções dos/as entrevistados/as. Nessas análises, percebe-se uma invisibilidade da dimensão de gênero nas leituras que esses/as profissionais produzem sobre sofrimento ou potencial adoecimento dos homens atendidos no serviço. De modo muito pontual, identificamos que alguns de nossos/as interlocutores/as fazem uso de estratégias para se aproximar desses homens e ofertar cuidado, porém não parecem considerar relevante ou determinante o modo como esses homens foram socializados, do ponto de vista dos ordenamentos de gênero. Consideramos que essas análises podem contribuir para promover uma reflexão crítica sobre as práticas e saberes em saúde mental para, assim, abrir possibilidades outras de atuação, que considerem especificidades de gênero, de modo crítico, apostando na desnaturalização das hegemonias, que tanto sofrimento e exclusão provocam.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectMasculinidadespt_BR
dc.subjectCuidado em saúdept_BR
dc.subjectSaúde mentalpt_BR
dc.titleProdução de sentidos sobre masculinidades e saúde entre profissionais em saúde mental, no sertão de Pernambucopt_BR
dc.typemasterThesispt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/7730858432361571pt_BR
dc.publisher.initialsUFPEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/3188365001747186pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pos Graduacao em Psicologiapt_BR
dc.description.abstractxThe general objective of this work was to analyze, from a psychosocial perspective, the production of meanings about masculinities and health by mental health professionals, through the promotion of care in the pernambuco sertão. To support this work, we approach the concept of gender from the recognition of its historical dimension that is inscribed in the notion of "hegemonic masculinity". Hegemonic masculinity does not refer exclusively to the practices of cisgender, heterosexual and white men, but to a heterogeneous and complex network involving people, symbols and institutions; a technology from which the sex-gender system operates, defining obstacles and hierarchising subject positions. Because it is an ideal model, it exerts a controlling effect legitimizing a process of male domination over men and women and modes of subjectivation. In this process, gender and mental health are present not only in people's daily lives, but also in the scope of public policies, in institutionalized forms (more or less) of care and also in the search for care for health services. However, the promotion and care in mental health is still little considered in the formulation and implementation of policies aimed at promoting gender equity. In this research, considering our interest in identifying and analyzing discursive repertoires about men and masculinities, in the context of mental health care, we conducted a qualitative study and started from a constructionist perspective, which invites us to exercise strangeness in the face of the usual, to the family, focusing less on recurrences and more on diversity and contradictions. The research was carried out in a Type III Psychosocial Care Center, in a municipality located in the backcountry of Pernambuco, and had the participation of five professionals of this service, of which one is of technical level and the others are of higher education. The production of information took place through interviews, which was oriented to the mold of a "conversation in everyday life", in a constructionist perspective. This information was submitted to an analysis of discursive practices, in which we sought to identify both common aspects and particularities in the productions of the interviewees. In these analyses, we notice an invisibility of the gender dimension in the readings that these professionals produce about suffering or potential illness of the men assisted in the service. In a very punctual way, we identified that some of our interlocutors make use of strategies to approach these men and offer care, but do not seem to consider relevant or determinant the way these men were socialized, from the point of view of gender ordering. We consider that these analyses can contribute to promote a critical reflection on mental health practices and knowledge in order to open up other possibilities of action, which consider gender specificities, in a critical way, betting on the denaturalization of hegemonies, which both suffering and exclusion provoke.pt_BR
Aparece en las colecciones: Dissertações de Mestrado - Psicologia

Ficheros en este ítem:
Fichero Descripción Tamaño Formato  
DISSERTAÇÃO Jamille Kássia da Silva Cardoso.pdf1,19 MBAdobe PDFVista previa
Visualizar/Abrir


Este ítem está protegido por copyright original



Este ítem está sujeto a una licencia Creative Commons Licencia Creative Commons Creative Commons