Skip navigation
Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/49591

Comparte esta pagina

Registro completo de metadatos
Campo DC Valor Lengua/Idioma
dc.contributor.advisorALVES, Karina Mirian da Cruz Valença-
dc.contributor.authorRODRIGUES, Viviane Lídia Monteiro-
dc.date.accessioned2023-04-05T11:44:44Z-
dc.date.available2023-04-05T11:44:44Z-
dc.date.issued2021-08-27-
dc.identifier.citationRODRIGUES, Viviane Lídia Monteiro. De pinóquios a alunos: discursos que modelam a criança da educação infantil. 2021. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2021.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/49591-
dc.description.abstractA partir da preocupação com a infância vivida nas escolas públicas, aliada à experiência de ser professora da Educação Infantil, nasce o desejo de investigar este elemento subjetivo, “esquecido” no interior das salas de aula: o corpo. Numa perspectiva sócio-histórica, discutimos o conceito de infância criado junto com a modernidade (ARIÉS, 2012) e o processo de escolarização da infância. Considerando a escola como categoria de análise, cenário em que se modelam crianças, alunos, indivíduos e sujeitos, nascem as perguntas da pesquisa: como o tempo e o espaço escolar formam a criança? Como essa escola marca o corpo, a subjetividade infantil? Como essa criança escolar é representada no discurso das professoras? Como a criança-aluna é forjada no seio das políticas públicas e nos documentos oficiais que versam sobre a etapa da Educação Infantil? A criança, ao entrar na escola é atingida por diversos discursos (pedagógicos, religioso, médico, jurídico), que imprimem os papéis de aluno e de criança. E quando voltados para a ordem e disciplina deixam marcas, mais expressivamente, na constituição subjetiva da criança, em sua corporeidade. Em se tratando das classes populares, as práticas estão destinadas a submissão, ao disciplinamento, ao silêncio e a obediência. Com base foucaultiana – Bujes (2002), Souza (2007; 2010), Abramowicz (2016) e Arenhart (2016) –este trabalho busca abordar os processos de subjetivação infantil que atingem as crianças dentro da estrutura escolar. Como suporte teórico, entramos no campo das culturas infantis, através dos estudos de Manoel Sarmento (2002) e da Sociologia da Infância com contribuições de Jens Qvortrup (2010). Temos por objetivo desvelar como a escola, no corpo de suas práticas discursivas, opera na constituição da criança, enquanto sujeito aluno na Educação Infantil. Tentaremos apontar como a governamentalidade “entra” nos corpos infantis, através do dispositivo escolar, composto de discursos e técnicas disciplinares. Para tanto, elaboramos um “prisma discursivo” para saber dessa criança – construída pelos discursos científicos da Modernidade – que a consolidou como objeto de intervenção pedagógica, utilizando As aventuras de Pinóquio, de Carlo Collodi (2002), como cenário da nossa escrita. Através do recurso literário, podemos trazer a criança do campo da literatura para a criança do discurso pedagógico contemporâneo. Para tanto, traremos o conjunto discursivo da professora de Educação Infantil sobre a escola e a infância contemporânea e os documentos oficiais da BNCC – Base Nacional Comum Curricular, no que se refere à Educação Infantil. Ao atravessarmos esse labirinto metodológico, o fio da infância foi o nosso guia durante a pesquisa, revelando-nos as intencionalidades educativas nas palavras e nos discursos sobre a criança. Desvelamos, também o conceito de experiência nas notas de Jorge Larrosa (2002) que, ao final nos serve para ampliar e intensificar os debates sobre a produtividade da criança escolar, a velocidade das informações e a pobreza de experiências.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectEducação infantilpt_BR
dc.subjectSubjetivação infantilpt_BR
dc.subjectCriança- culturapt_BR
dc.subjectEnsino aprendizagem- criançapt_BR
dc.titleDe pinóquios a alunos : discursos que modelam a criança da educação infantilpt_BR
dc.typemasterThesispt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/4427659854671662pt_BR
dc.publisher.initialsUFPEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/9046120983357719pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pos Graduacao em Educacaopt_BR
dc.description.abstractxFrom the concern for childhood experienced in public schools, combined with my experience as an early childhood education teacher, a desire was born to investigate this subjective element, "forgotten" inside the classroom: the body. From a socio-historical perspective, we discuss the concept of childhood created along with modernity (ARIÉS,2012) and the process of schooling childhood. Considering the school as a category of analysis, a scenario in which children, students, individuals and s12 ptubjects are shaped,the questions of this researcharise: how do the time and space of the school shape the child? How does this school mark the child's body and subjectivity? How is this child-student represented in teachers' discourses? How is the child-student shaped within public policies and official documents dealing with the early childhood education phase? Up on entering school, the child is influenced by various discourses (pedagogical, religious, medical, legal), which imprint the roles of student and child. And when they focus on order and discipline, they leave marks, more expressively, in the child's subjective constitution, in his corporeity. When it comes to the popular classes, the practices are aimed at submission, discipline, silence and obedience. With a Foucauldian basis - Bujes (2002), Souza (2007; 2010), Abramowicz (2016) and Arenhart (2016) - this article seeks to address the processes of child subjectification that affect children within a school structure. As theoretical support we entered the field of childhood cultures, based on the theories of Manoel Sarmento(2002) (Sociology of childhood) and Jens Qvortrup (2010). We aim to unveil how the school, in the body of its discursive practices, operates in the constitution of the child, as a subject student in Early Childhood Education.We will try to point out how the governmentality "enters" in children's bodies, through the school device, composed of discourses and disciplinary techniques. To do so, we elaborate a "discursive prism" to knowthis child - constructed by the scientific discourses of Modernity - that consolidated it as anobject of pedagogical intervention, using The adventures of Pinocchio, by Carlo Collodi (2002), as the scenario of our writing. Through the literary resource, we can bring the childfrom the field of literature to the child of the contemporary pedagogical discourse. For this,we will bring the discursive set of the Early Childhood Education teacher about the schooland contemporary childhood and the official documents of the BNCC - Base Nacional Comum Curricular, regarding Early Childhood Education. When crossing this methodological labyrinth, the thread of childhood was our guide during the research, revealing us the educational intentionality in the words and speeches about the child. We also unveiled the concept of experience in Jorge Larrosa's notes (2002) that, in the end, serves to extend and intensify the debates about the productivity of the school child, the speed of information and the poverty of experiences.pt_BR
Aparece en las colecciones: Dissertações de Mestrado - Educação

Ficheros en este ítem:
Fichero Descripción Tamaño Formato  
DISSERTAÇÃO Viviane Lídia Monteiro Rodrigues.pdf1,05 MBAdobe PDFVista previa
Visualizar/Abrir


Este ítem está protegido por copyright original



Este ítem está sujeto a una licencia Creative Commons Licencia Creative Commons Creative Commons