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Campo DC Valor Lengua/Idioma
dc.contributor.advisorDINIZ, Alcides da Silva-
dc.contributor.authorSOUZA, Laudilse de Morais-
dc.date.accessioned2023-02-03T13:16:45Z-
dc.date.available2023-02-03T13:16:45Z-
dc.date.issued2022-12-16-
dc.identifier.citationSOUZA, Laudilse de Morais. Anemia, insegurança alimentar e consumo de alimentos ultraprocessados em pré-escolares de Maceió no contexto da pandemia de COVID-19. 2022. Tese (Doutorado em Saúde da Criança e do Adolescente) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2022.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/48941-
dc.description.abstractA suspensão do ensino presencial em decorrência da pandemia de COVID-19 trouxe como consequência a interrupção do fornecimento da alimentação escolar. Nesse contexto, decidiu-se estimar a prevalência de anemia em pré-escolares matriculados em Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) de Maceió-AL, caracterizar a sua gravidade, sua distribuição no panorama da segurança alimentar das famílias, os fatores associados, bem como, o consumo de alimentos ultraprocessados. Trata-se de um estudo transversal com uma amostra aleatória selecionada por conglomerado envolvendo 243 crianças de 24 a 59 meses, matriculadas em período integral em CMEIs do município de Maceió-AL. Foram avaliadas as concentrações de hemoglobina, aferidos o peso e a estatura corporal, caracterizado o perfil socioeconômico-demográfico e de saúde e consumo de alimentos ultraprocessados. A prevalência de anemia foi de 37,6% (IC95% 31,7-43,8), classificada como um problema de saúde pública moderado, de acordo com os critérios da Organização Mundial de Saúde. Tomando-se como base as concentrações de hemoglobina, 83,5% (IC95% 74,9-90,0) das crianças com anemia foram classificadas com anemia leve (Hb 9,00 g/dL a <11,00 g/dL), 15,4% (IC95% 9,1-23,8) com anemia moderada (Hb7,00 g/dL a < 9,00 g/dL) e 1,1% (IC95% 0,1-5,0) com anemia grave (Hb<7,00 g/dL). O modelo de regressão de Poisson com variância robusta mostrou que o recebimento do auxílio emergencial durante a pandemia reduziu em cerca de 10% a prevalência de anemia (RP= 0,91 IC95% 0,84 – 0,99). A insegurança alimentar estimada pela EBIA, atingiu 90% (IC86,1-93,9) da população estudada, sendo 63,3% (IC95% 55,9-69,2) de insegurança leve, 23,3% (IC 95% 17,8-29,5) de insegurança moderada e 13,5% (IC95% 9,00-18,5) de insegurança grave. Na análise multivariada hierárquica as variáveis que se associaram à insegurança alimentar foram escolaridade materna (RP= 1,65 IC95% 1,15-2,36), estado civil (RP=1,49 IC95% 1,05-2,11) e falta de comida na pandemia (RP=2,30 IC95%1,60-3,31). Observou-se que 34,9% (IC95% 28,8-41,0) das crianças apresentavam excesso de peso (somatório de risco de sobrepeso, sobrepeso e obesidade); desse total, 34,1% (IC95% 23,9-44,4) apresentavam anemia. O consumo diário de alimentos ultraprocessados levantado através de questionário de frequência de consumo alimentar, atingiu a prevalência de 10,6% (CI95% 6,7-14,6), e o semanal 66,68% (CI95%.60,8-82,8). O modelo de regressão de Poisson com variância robusta mostrou que o recebimento de doação de gêneros se manteve como fator de risco para o consumo de alimentos ultraprocessados (RP = 1,23; IC p = 0,01) e o aleitamento materno por um período menor de seis meses, se mostrou como um fator de proteção (RP = 0,85; IC p=0,04). Foram evidenciadas prevalências elevadas de insegurança alimentar, anemia e consumo de alimentos ultraprocessados em pré-escolares. O auxílio emergencial se constituiu como um fator de proteção contra a anemia, enquanto que a baixa escolaridade materna, o estado civil de solteira e a falta de alimentos aumentam o risco de insegurança alimentar no domicílio. A doação de gêneros alimentícios tende a elevar o consumo de alimentos ultraprocessados, enquanto que o aleitamento materno por menos de seis meses tende a declinar o consumo excessivo desse tipo de alimento.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectAnemiapt_BR
dc.subjectInsegurança Alimentarpt_BR
dc.subjectCOVID-19pt_BR
dc.subjectAlimentos Ultraprocessadospt_BR
dc.titleAnemia, insegurança alimentar e consumo de alimentos ultraprocessados em pré-escolares de Maceió no contexto da pandemia de COVID-19pt_BR
dc.typedoctoralThesispt_BR
dc.contributor.advisor-coATAÍDE, Terezinha da Rocha-
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/3560789734851574pt_BR
dc.publisher.initialsUFPEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/5766586498639655pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pos Graduacao em Saude da Crianca e do Adolescentept_BR
dc.description.abstractxThe suspension of face-to-face teaching due to the COVID-19 pandemic resulted in the interruption of the supply of school meals. In this context, it was decided to estimate the prevalence of anemia in preschool enrolled in Municipal Centers for Early Childhood Education (CMEIs) in Maceió-AL, to characterize its severity, its distribution in the panorama of food security of families, the associated factors, as well as such as the consumption of ultra-processed foods. This is a cross-sectional study with a random sample selected by conglomerate involving 243 children aged 24 to 59 months, enrolled full-time in CMEIs in the city of Maceió-AL. Hemoglobin concentrations were evaluated, body weight and height were measured, the socioeconomic-demographic and health profile and consumption of ultra-processed foods were characterized. The prevalence of anemia was 37.6% (CI95% 31.7-43.8), classified as a moderate public health problem, according to the criteria of the World Health Organization. Based on hemoglobin concentrations, 83.5% (CI95% 74.9-90.0) of the children with anemia were classified as having mild anemia (Hb 9.00 g/dL to <11.00 g/dL), 15.4% (CI95% 9.1-23.8) with moderate anemia (Hb7.00 g/dL to < 9.00 g/dL) and 1.1% (CI95% 0.1-5.0) with severe anemia (Hb<7.00 g/dL). The Poisson regression model with robust variance showed that receiving emergency aid during the pandemic reduced the prevalence of anemia by about 10% (PR= 0.91 CI95% 0.84 – 0.99). Food insecurity estimated by the EBIA reached 90% (CI95% 86.1-93.9) of the studied population, with 63.3% (CI95% 55.9-69.2) of mild insecurity, 23.3% (CI95% 17.8- 29.5) of moderate insecurity and 13.5% (CI95% 9.00-18.5) of severe insecurity. In the hierarchical multivariate analysis, the variables that were associated with food insecurity were maternal education (PR= 1.65 CI95% 1.15-2.36), marital status (PR=1.49 CI95% 1.05-2.11) and lack of food during the pandemic (PR=2.30 CI95% 1.60-3.31). It was observed that 34.9% (CI95% 28.8-41.0) of the children were overweight (sum risk of overweight, overweight and obesity); of this total, 34.1% (CI95% 23.9-44.4) had anemia. The daily consumption of ultra-processed foods surveyed through a food consumption frequency questionnaire reached a prevalence of 10.6% (CI95% 6.7-14.6), and weekly consumption 66.68% (CI95%.60.8-82.8). The Poisson regression model with robust variance showed that receiving gender donations remained a risk factor for consumption of ultra-processed foods (PR = 1.23; CI p = 0.01) and breastfeeding for a period less than six months, proved to be a protective factor (PR = 0.85; CI p=0.04). High prevalence of food insecurity, anemia and consumption of ultra-processed foods in preschoolers was evidenced. Emergency aid was a protective factor against anemia, while low maternal education, single marital status and lack of food increase the risk of food insecurity at home. consumption of ultra-processed foods, while breastfeeding for less than six months tends to reduce the excessive consumption of this type of food.pt_BR
dc.contributor.advisor-coLatteshttp://lattes.cnpq.br/0131021233181488pt_BR
Aparece en las colecciones: Teses de Doutorado - Saúde da Criança e do Adolescente

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