Skip navigation
Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/48332

Comparte esta pagina

Registro completo de metadatos
Campo DC Valor Lengua/Idioma
dc.contributor.advisorLEAL, Luciana Pedrosa-
dc.contributor.authorPENHA, Maria Roseane dos Santos-
dc.date.accessioned2022-12-21T12:27:22Z-
dc.date.available2022-12-21T12:27:22Z-
dc.date.issued2022-07-28-
dc.identifier.citationPENHA, Maria Roseane dos Santos. Simbolismo do cuidado para crianças em acolhimento institucional. 2022. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2022.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/48332-
dc.description.abstractAs crianças como seres sociais, constroem nas relações com a sociedade os seus significados para as coisas. Elas podem expressar os significados atribuídos por intermédio de histórias, brincadeiras e outras abordagens lúdicas. A interação social no ambiente institucional pode ressignificar a compreensão que a criança tem do mundo, inclusive do cuidado. A institucionalização pode ser compreendida como o afastamento do convívio com a família biológica, onde a criança é protegida pelo Estado por violações dos seus direitos. A ruptura e fragilidade nos vínculos familiares e sociais podem prejudicar os processos de cuidado e autocuidado da criança, trazendo prejuízos a sua boa saúde e desenvolvimento. O enfermeiro como membro da equipe multidisciplinar pode utilizar estratégias de educação em saúde e educação permanente que contribuam com o cuidado da criança no ambiente de acolhimento. Este estudo teve por objetivo desvelar o simbolismo do cuidado para crianças em acolhimento institucional. Trata-se de um estudo qualitativo, descritivo, exploratório, realizado em instituições de acolhimento na cidade do Recife/PE, com 18 crianças entre sete e dez anos. A amostra foi delimitada pela saturação teórica dos dados. A coleta de dados ocorreu, nos meses de outubro de 2021 a março de 2022, seguindo os pressupostos da Teoria Fundamentada nos Dados, utilizando-se o procedimento desenho-história. Os dados foram analisados à luz do Interacionismo Simbólico. A pesquisa teve aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Pernambuco. Dentre os participantes do estudo 10 eram do sexo masculino, com tempo de institucionalização variando entre um e vinte e um meses. Em relação ao principal motivo para institucionalização, foram referidos a negligência, violências e abandono. A análise dos dados resultou em três categorias: reafirmando o cuidado como papel da família; tornando a alimentação um símbolo do cuidado; ampliando o olhar sobre as múltiplas esferas do cuidado e o fenômeno central foi adotando o autocuidado como uma expressão de cuidado. As crianças institucionalizadas expressam o autocuidado como um símbolo do cuidado. Partindo de suas interações com seus cuidadores as crianças interpretam as ações de cuidados recebidas e internalizam essas práticas construindo para si, rotinas de autocuidado e contribuindo com a cultura de cuidado com o corpo, representados pela provisão de necessidades físicas. Ademais, considera-se necessária a potencialização dessas práticas de autocuidado na promoção de ações educativas capazes de fortalecer as competências já desenvolvidas e acrescentar novos conhecimentos à criança como símbolo do seu autocuidado. A inclusão de outros profissionais, como os enfermeiros, pode contribuir no desenvolvimento dessas práticas de educação em saúde fortalecedoras do autocuidado e a realização de atividades de educação permanente que capacitem os profissionais nas casas de acolhimento. Além disso, o enfermeiro pode atuar na articulação das ações de saúde e assistência social realizadas em prol da melhoria e manutenção dos cuidados aos acolhidos.pt_BR
dc.description.sponsorshipCAPESpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectCuidado da Criançapt_BR
dc.subjectCriança Institucionalizadapt_BR
dc.subjectInteracionismo Simbólicopt_BR
dc.subjectEnfermagempt_BR
dc.subjectEducação em Saúdept_BR
dc.subjectTeoria Fundamentadapt_BR
dc.titleSimbolismo do cuidado para crianças em acolhimento institucionalpt_BR
dc.typemasterThesispt_BR
dc.contributor.advisor-coPONTES, Cleide Maria-
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/2840028620113768pt_BR
dc.publisher.initialsUFPEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/9684162595235171pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pos Graduacao em Enfermagempt_BR
dc.description.abstractxChildren as social beings, build their meanings for things in their relationships with society. They can express the meanings attributed through stories, games and other playful approaches. Social interaction in the institutional environment can reframe the child's understanding of the world, including care. Institutionalization can be understood as the withdrawal from living with the biological family, where the child is protected by the State for violations of their rights. The rupture and fragility of family and social bonds can harm the child's care and self-care processes, harming their good health and development. The nurse as a member of the multidisciplinary team can use health education and continuing education strategies that contribute to the care of the child in the host environment. This study aimed to reveal the symbolism of care for children in institutional care. This is a qualitative, descriptive, exploratory study, carried out in shelter institutions in the city of Recife/PE, with 18 children between seven and ten years old. The sample was delimited by the theoretical saturation of the data. Data collection took place from October 2021 to March 2022, following the assumptions of Grounded Theory, using the drawing-story procedure. The data were analyzed in the light of Symbolic Interactionism. The research was approved by the Research Ethics Committee of the Federal University of Pernambuco. Among the study participants, 10 were male, with institutionalization time ranging from one to twenty-one months. Regarding the main reason for institutionalization, neglect, violence and abandonment were mentioned. Data analysis resulted in three categories: reaffirming care as a family role; making food a symbol of care; expanding the view on the multiple spheres of care and the central phenomenon was adopting self-care as an expression of care. Institutionalized children express self-care as a symbol of care. Based on their interactions with their caregivers, children interpret the care actions received and internalize these practices, building for themselves self-care routines and contributing to the culture of caring for the body, represented by the provision of physical needs. Furthermore, it is considered necessary to enhance these self-care practices in the promotion of educational actions capable of strengthening the skills already developed and adding new knowledge to the child as a symbol of their self-care. The inclusion of other professionals, such as nurses, can contribute to the development of these health education practices that strengthen self-care and the performance of continuing education activities that train professionals in the shelters. In addition, the nurse can act in the articulation of health and social assistance actions carried out in favor of the improvement and maintenance of care for the sheltered.pt_BR
dc.contributor.advisor-coLatteshttp://lattes.cnpq.br/6187315012848657pt_BR
Aparece en las colecciones: Dissertações de Mestrado - Enfermagem

Ficheros en este ítem:
Fichero Descripción Tamaño Formato  
DISSERTAÇÃO Maria Roseane dos Santos Penha.pdf5,66 MBAdobe PDFVista previa
Visualizar/Abrir


Este ítem está protegido por copyright original



Este ítem está sujeto a una licencia Creative Commons Licencia Creative Commons Creative Commons