Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem:
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/48155
Comparte esta pagina
Registro completo de metadatos
Campo DC | Valor | Lengua/Idioma |
---|---|---|
dc.contributor.advisor | MELLO, Sérgio Carvalho Benício de | - |
dc.contributor.author | SILVA, Daniella Ramos da | - |
dc.date.accessioned | 2022-12-13T11:22:54Z | - |
dc.date.available | 2022-12-13T11:22:54Z | - |
dc.date.issued | 2022-09-29 | - |
dc.identifier.citation | SILVA, Daniella Ramos da. A emergência do direito da criança à cidade na Ilha de Deus em Recife. 2022. Tese (Doutorado em Administração) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2022. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/48155 | - |
dc.description.abstract | A maioria de jovens e crianças viverá em cidades na próxima década. No entanto, as cidades não se encontram adequadas ao usufruto delas. Encontram-se a serviço do capital — permitindo e incentivando que o espaço seja ocupado, predominantemente, pelo comércio e pelos automóveis. Questiona-se, contudo, a possibilidade do exercício de direito à cidade — e, por consequência, cidadania —, a partir da mobilidade urbana. A pesquisa é amparada por fundamentos teóricos da Administração Pública — em especial, a subárea de Política e Planejamento Governamentais —, dos Estudos Urbanos, da Política da Mobilidade e as recentes contribuições da nova Sociologia da Infância. Supõe-se que o contexto mais adequado para se encontrar a criança na cidade, para além da escola, é através da mobilidade urbana — entre a casa, a instituição de ensino e os lugares de lazer, que se conformam como “ilhas urbanas”, nas quais as crianças circulam de maneira restrita. Através da mobilidade — ativa como o pedestrianismo — as crianças se conectam com o meio em que vivem e com os outros cidadãos. Logo, “mobilidade” é condição e, também, temática central para o exercício da cidadania. Sobretudo às crianças que não têm seus direitos de fato, como as do Sul Global. Amparado por uma epistemologia crítica, reconhece-se a necessidade de reconstrução teórica do direito à cidade, baseado na perspectiva da criança, através de um estudo de caso ampliado. Para tal, descreveu-se a experiência de crianças na Ilha de Deus, bairro beneficiado pelo programa Mais Vida nos Morros — uma política pública de inovação e resiliência urbana que reinventa a cidade e combate à desigualdade socioespacial a partir da promoção do desenvolvimento sustentável, do protagonismo comunitário e da promoção de um espaço urbano melhor para as crianças. Ao contrário do que se pensava no início deste estudo, a conquista da cidadania das crianças através do direito à cidade — por se tratar de um direito sujeito a reivindicação e materialização — não é possível ser reconhecido sem o arcabouço jurídico do Estado. Indubitavelmente, elas precisam de apoio das políticas públicas para reivindicarem. Desta forma, regressamos ao início de nossas inquietações sobre os direitos formais e o que de fato é materializado no Sul Global. O que se mostrou oportuno para reconstruir a teoria de direito à cidade previamente pensadas para atender questionamentos surgidos de conjunturas do Norte Global. Originalmente, o direito à cidade e, Lefebvre é um projeto que deveria ser alcançado através da reivindicação das próprias pessoas no intuito de resolver a contradição do direito de uso ante ao direito de troca e, com isso, se apropriar do espaço. O direito da criança à cidade, por sua vez, necessita do apoio de políticas públicas sérias destinadas para auxiliar na escuta das reivindicações infantis. Da mesma maneira que demonstra a apropriação do espaço de acordo com as especificidades infantis, por intermédio dos affordances e da mobilidade urbana infantil. Por fim, compreendeu-se que, as crianças não reivindicam o direito à cidade sem apoio de políticas públicas. Mas, quando o direito à voz lhes é dado, se interessam e participam ativamente. Ademais, o direito da criança à cidade — e consequentemente sua cidadania — só pode ser reivindicado através da apropriação do espaço e mobilidade urbana quando o espaço urbano não foi “vendido” ao capital. | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal de Pernambuco | pt_BR |
dc.rights | openAccess | pt_BR |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ | * |
dc.subject | Administração pública | pt_BR |
dc.subject | Mobilidade urbana | pt_BR |
dc.subject | Infância | pt_BR |
dc.title | A emergência do direito da criança à cidade na Ilha de Deus em Recife | pt_BR |
dc.type | doctoralThesis | pt_BR |
dc.contributor.authorLattes | http://lattes.cnpq.br/5123359243919040 | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFPE | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.degree.level | doutorado | pt_BR |
dc.contributor.advisorLattes | http://lattes.cnpq.br/0701427642783016 | pt_BR |
dc.publisher.program | Programa de Pos Graduacao em Administracao | pt_BR |
dc.description.abstractx | The majority of young people and children will live in cities in the next decade. However, cities are not suitable for their use. They are at the service of Capital — allowing and encouraging space to be predominantly occupied by commerce and automobiles. However, the possibility of exercising the right to the city — and, consequently, citizenship — can be questioned, based on urban mobility. The research is supported by Public Administration's theoretical foundations — in particular, the subarea of Government Policy and Planning —, Urban Studies, Politics of Mobility and the recent contributions from the new Sociology of Childhood. It is assumed that the most appropriate context to find children in the city, in addition to the school, is through urban mobility — between home, the educational institution and places of leisure, which form “urban islands”, in which children circulate in a restricted manner. Through mobility — as active pedestrians — children connect with the environment in which they live in and with other citizens. Therefore, “mobility” is a condition and also a central theme for the exercise of citizenship. Especially for children who do not have their effective rights recognized, such as those in the Global South. Supported by a critical epistemology, the need for a theoretical reconstruction of the right to the city is acknowledged, based on the child's perspective, through an expanded case study. To this end, the experience of children in the Ilha de Deus was described, a neighborhood benefited by the Mais Vida nos Morros program — a public policy of innovation and urban resilience that reinvents the city and combats socio-spatial inequality by promoting sustainable development, community leadership and the promotion of a better urban space for children. Contrary to what was thought at the beginning of this study, the achievement of children's citizenship through the right to the city — as it is a right subject to claim and materialization — cannot be recognized without the legal framework of the State. Undoubtedly, they need public policy support to claim their right. In this way, we return to the beginning of our concerns about formal rights and what is actually materialized of it in the Global South; what proved opportune to reconstruct the theory of the right to the city previously thought to answer questions arising from the conjunctures of the Global North. Originally, Lefebvre's right to the city is a project that should be achieved through the claim of the people themselves in order to resolve the contradiction between use-value and exchange-value and, with that, the appropriation the public space. The child's right to the city, in turn, needs the support of serious public policies aimed at helping to listen to children's demands. In the same way that it is necessary — in addition — that the appropriation of spaces is in accordance with children's specificities, through affordances and children's urban mobility. Finally, it was understood that children do not claim the right to the city without public policy support. But when the right to a voice is given to them, they are interested and actively participate. Furthermore, children's right to the city — and consequently their citizenship — can only be claimed through the appropriation of space and urban mobility when urban space has not been “handed over” to Capital. | pt_BR |
Aparece en las colecciones: | Teses de Doutorado - Administração |
Ficheros en este ítem:
Fichero | Descripción | Tamaño | Formato | |
---|---|---|---|---|
TESE Daniella Ramos da Silva.pdf | 4,36 MB | Adobe PDF | ![]() Visualizar/Abrir |
Este ítem está protegido por copyright original |
Este ítem está sujeto a una licencia Creative Commons Licencia Creative Commons