Skip navigation
Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/46731

Comparte esta pagina

Registro completo de metadatos
Campo DC Valor Lengua/Idioma
dc.contributor.advisorNEUMANN, Virgínio Henrique de Miranda Lopes-
dc.contributor.authorCABRAL, Flávia Araújo de Arruda-
dc.date.accessioned2022-09-27T13:34:53Z-
dc.date.available2022-09-27T13:34:53Z-
dc.date.issued2022-07-28-
dc.identifier.citationCABRAL, Flávia Araújo de Arruda. Caracterização petrológica e geoquímica das rochas carbonáticas da Formação Morro do Chaves, Bacia de Sergipe-Alagoas, NE do Brasil. 2022. Tese (Doutorado em Geociências) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2022.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/46731-
dc.description.abstractA unidade litoestratigráfica de interesse neste trabalho é a Formação Morro do Chaves de idade neobarremiana a eoaptiana (Andar Jiquiá), da fase rifte da Bacia Sergipe-Alagoas, caracterizada por calcarenitos e calcirruditos intercalados com argilitos, folhelhos, arenitos e conglomerados. As coquinas (calcários bioclásticos) da Formação Morro do Chaves representam um importante estudo de caso por serem rochas análogas aos reservatórios carbonáticos do pré-sal. Neste trabalho, estão destacadas as rochas carbonáticas e os arenitos calcíferos com bioclastos desta unidade. Petrograficamente, as rochas carbonáticas possuem composição calcítica, com grandes quantidades de moluscos biválvios e ostracodes em menor proporção, podendo apresentar grãos siliciclásticos. Estas rochas foram classificadas como wackestones, packstones e grainstones e, também, como rudstones. Processos diagenéticos como neomorfismo, micritização, dissolução, cimentação, piritização e compactação mecânica e química foram observados nessas rochas. A partir de análises geoquímicas foi possível verificar que SiO2, TiO2, Al2O3, MgO e K2O são provenientes da fração detrítica e, também, de argilomireais, enquanto que CaO está representando a fração química representada pela calcita. As análises químicas realizadas nos calcários mostram que o CaO (30,32 a 58,03%) ocorre como óxido majoritário, seguido por ampla variação do teor de SiO2 (<0,001 a 37,78 %), enquanto TiO2, Al2O3, Fe2O3, MnO, MgO, Na2O, K2O, P2O5, Rb e Sr ocorrem como constituintes menores e traços. O teor de magnésio nessas rochas carbonáticas é muito baixo, evidenciando que não houve processo de dolomitização e que as calcitas são de baixo teor de magnésio. De acordo com os valores das razões Mn/Sr, Fe/Sr Mg/Ca e Sr/Ca pode-se dizer que essas rochas não sofreram alterações diagenéticas consideráveis em sua composição capaz de influenciar os resultados isotópicos. As análises de DRX permitiram verificar a baixa ocorrência dos argilominerais caulinita, caulinita 2M (dickita) e montmorilonita. Foram analisados os isótopos de carbono e oxigênio nas amostras do afloramento da Pedreira Atol, cujos valores de δ13C variam de -5,34 a -3,67‰ e os de δ18O, de -8,56 a -4,13‰ VPDB típicos de ambiente lacustre de água doce. A partir da assinatura isotópica de δ13C e δ18O e correlação entre estes valores pôde-se sugerir o comportamento hidrológico do lago que deu origem a estas rochas, ora comportando-se como aberto ora como fechado. Os valores calculados de salinidade variam de 112,56 a 117,73 e indicam um ambiente de água doce para formação dessas rochas. Os valores calculados para paleotemperatura variaram de 8,4 a 17,4°C mostrando que houve poucas variações nas temperaturas do lago naquele período. O estudo de ostracodes permitiu identificar espécies pertencentes à quatro gêneros não-marinhos Cypridea Bosquet, 1852, Reconcavona Krömmelbein, 1962, Theriosynoecum Branson, 1936 e Petrobrasia Krömmelbein, 1965, corroborando com o ambiente lacustre da Formação Morro do Chaves. Além disso, a partir da ocorrência de Cypridea riojoanensis Moura, 1972, foi possível estabelecer o posicionamento biocronoestratigráfico do afloramento da Formação Morro do Chaves, em Propriá-SE, no Andar Jiquiá (Barremiano-Aptiano).pt_BR
dc.description.sponsorshipCAPESpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsembargoedAccesspt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectGeociênciaspt_BR
dc.subjectBacia Sergipe-Alagoaspt_BR
dc.subjectFormação Morro do Chavespt_BR
dc.subjectCoquinaspt_BR
dc.subjectGeoquímicapt_BR
dc.subjectIsótopos estáveispt_BR
dc.titleCaracterização petrológica e geoquímica das rochas carbonáticas da Formação Morro do Chaves, Bacia de Sergipe-Alagoas, NE do Brasil.pt_BR
dc.typedoctoralThesispt_BR
dc.contributor.advisor-coSOUZA NETO, João Adauto de-
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/7386487402506396pt_BR
dc.publisher.initialsUFPEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/6374395227762690pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pos Graduacao em Geocienciaspt_BR
dc.description.abstractxThe lithostratigraphic unit of interest in this work is the Late Barremian to Early Aptian Morro do Chaves Formation (Jiquiá Stage), from the rift phase of the Sergipe-Alagoas Basin, characterized by calcarenites and calcirrudites intercalated with claystones, shales, sandstones and conglomerates. The coquinas (bioclastic limestones) of the Morro do Chaves Formation represent an important case study because are analogous rocks of pre-salt carbonate reservoirs. In this work, carbonate rocks and calciferous sandstones with bioclasts are highlighted. Petrographically, carbonate rocks have a calcitic composition, with large amounts of bivalve mollusks and ostracods in smaller proportions, and may have siliciclastic grains. These rocks were classified as wackestones, packstones and grainstones and also as rudstones. Diagenetic processes such as neomorphism, micritization, dissolution, cementation, pyritization and mechanical and chemical compaction were observed in these rocks. From geochemical analysis it was possible to verify that SiO2, TiO2, Al2O3, MgO and K2O come from the detrital fraction and also from clay minerals, while CaO is representing the chemical fraction represented by calcite. Chemical analysis performed on limestones show that CaO (30.32 to 58.03%) occurs as the majority oxide, followed by a large variation in the SiO2 (<0.001 to 37.78%), while TiO2, Al2O3, Fe2O3, MnO, MgO, Na2O, K2O, P2O5, Rb and Sr occur as minor and trace constituents. The magnesium content in these carbonate rocks is very low, showing that was no dolomitization process and that the calcites have a low magnesium content. XRD analysis showed the low occurrence of clay minerals kaolinite, kaolinite 2M (dickite) and montmorillonite. Carbon and oxygen isotopes were analysed in the samples of the outcrop of the Atoll Quarry, whose δ13C values ranged from -5.34 to -3.67‰ and the δ18O values ranged from -8.56 to -4.13‰ VPDB typical of freshwater lacustrine environments. From the isotopic signature of δ13C and δ18O and the correlation between these values, it was possible to suggest the hydrological behavior of the lake that gave rise to these rocks, sometimes as open or sometimes as closed. The calculated salinity values range from 112.56 to 117.73 and indicate a freshwater environment for the formation of this rocks. The calculated values paleotemperature ranged from 8.4 to 17.4°C showing that was few variations in temperatures in the lake in that period. The study of ostracods allowed the identification of species from four non-marine genera Cypridea Bosquet, 1852, Reconcavona Krömmelbein, 1962, Theriosynoecum Branson, 1936 and Petrobrasia Krömmelbein, 1965, corroborating with the lacustrine environment of the Morro do Chaves Formation. Furthermore, from the occurrence of Cypridea riojoanensis Moura, 1972, it was possible to establish the biochronostratigraphic positioning of the outcrop of the Morro do Chaves Formation, in Propriá-SE, in the Jiquiá Stage (Barremian-Aptian).pt_BR
dc.contributor.advisor-coLatteshttp://lattes.cnpq.br/6448417938573779pt_BR
Aparece en las colecciones: Teses de Doutorado - Geociências

Ficheros en este ítem:
Fichero Descripción Tamaño Formato  
TESE Flávia Araújo de Arruda Cabral.pdf7,59 MBAdobe PDFVista previa
Visualizar/Abrir


Este ítem está protegido por copyright original



Este ítem está sujeto a una licencia Creative Commons Licencia Creative Commons Creative Commons