Skip navigation
Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/44522

Compartilhe esta página

Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorSOUZA, Vânia Rocha Fialho de Paiva e-
dc.contributor.authorSANTOS, Hosana Celi Oliveira e-
dc.date.accessioned2022-05-19T17:51:24Z-
dc.date.available2022-05-19T17:51:24Z-
dc.date.issued2020-03-05-
dc.identifier.citationSANTOS, Hosana Celi Oliveira e. Pintando o Brasil de jenipapo e urucum : ações coletivas e dinâmicas sócio-político-culturais de juventudes indígenas na Paraíba e em Pernambuco. 2020. Tese (Doutorado em Antropologia) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2020.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/44522-
dc.description.abstractEsta tese de doutorado objetiva compreender as ações coletivas e dinâmicas sociais-político- culturais de juventudes indígenas nos estados da Paraíba e de Pernambuco- Brasil, salientando que a afirmação da identidade étnica diferenciada desses sujeitos expressa dinâmicas sociais geracionais, bem como estratégias políticas e culturais que têm chamado atenção dos movimentos sociais, do Estado e da Antropologia. Nessa direção, esta tese problematiza a atuação de jovens indígenas que por meio de ações coletivas, vêm acionando as categorias políticas de jovens indígenas e de juventude indígena como estratégia de mobilização nos dois estados. A narrativa aqui delineada, refere-se a um trabalho de pesquisa e sistematização textual de cunho etnográfico e reflexivo. A problematização se dá a partir de dois caminhos analíticos: As dinâmicas sociais e suas relações com as ferramentas de comunicação, adotadas por jovens indígenas para se mobilizar - que podem ser consideradas um fator de potencialização das interações intra e extracomunitária; E, no que essas interações parecem configurar-se como fator de mudanças, possibilitando novas formas de relações, saberes e aspirações das juventudes indígenas, enquanto sujeitos coletivos. Dessa maneira, se discute as condições nas quais as dinâmicas sociais e as redes de interação aparecem e que ações passam a mover os jovens nas busca de novas perspectivas e de visibilidade de suas expressões culturais e resistência étnica. Segundo os dados obtidos, os movimentos indígenas também vêm incorporando a temática dos jovens, de um lado, por pressões dos financiadores e colaboradores, por outro lado, pela busca da juventude indígena por espaços de atuação; Os jovens circulam por diversos locais dentro e fora das aldeias, estabelecendo diálogos entre indígenas, mas também com não indígenas, com o Estado, com universidades e ONG‟s; participam dos movimentos indígenas; procuram o domínio das tecnologias de comunicação e utilizam essas ferramentas para se articular em rede. As juventudes indígenas são movimentos diversificados, com grupos e modos de vidas diversos e estão presentes no movimento indígena mais amplo. Suas articulações, mobilizações e organizações específicas, são recentes, são dinâmicas e estão em construção. Considera-se nesta tese estas juventudes como uma rede de movimentos e significados capaz de realizar a coalizão de jovens, questionar os padrões tradicionais de comportamento e relacionamento entre as pessoas. Os movimentos indígenas, como também os movimentos de juventudes de um modo geral, têm sua novidade no surgimento das juventudes indígenas organizadas que potencializaram e aceleraram a articulação local e global, entre povos distintos no Nordeste do Brasil, entre regiões e até países. Assim, as juventudes indígenas nos propõe a reflexão da atualização do que são os movimentos sociais contemporâneos, revelando novas formas de mobilizações coletivas e exigindo novas janelas epistemológicas.pt_BR
dc.description.sponsorshipFACEPEpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectAntropologiapt_BR
dc.subjectIndígenas – Brasilpt_BR
dc.subjectJovens indígenaspt_BR
dc.subjectAção coletivapt_BR
dc.titlePintando o Brasil de jenipapo e urucum : ações coletivas e dinâmicas sócio-político-culturais de juventudes indígenas na Paraíba e em Pernambucopt_BR
dc.typedoctoralThesispt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/4699615106440382pt_BR
dc.publisher.initialsUFPEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/6576287186569143pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pos Graduacao em Antropologiapt_BR
dc.description.abstractxThis doctoral dissertation aims to understand the collective actions and social, political and cultural dynamics of indigenous youth groups in the states of Paraíba and Pernambuco, Brazil, emphasizing that their differentiated ethnic identity affirmation expresses social and generational dynamics, as well as political and cultural strategies that have drawn the attention of social movements, the State and Anthropology. In this sense, this these analyzes the actions of young indigenous people who, through collective actions, have been triggering political categories of young indigenous people and the indigenous youth as a mobilization strategy in both states. The narrative outlined here refers to research work and textual systematization, both ethnographic and reflexive in nature. The questioning follows two analytical paths: The social dynamics and their relations with the communication tools adopted by young indigenous people for mobilization - which can be considered as a boosting factor for intra and extra-community interactions; And in the fact that these interactions may be a catalyzer of changes, allowing for new types of relations, knowledge, and aspirations of these indigenous youth, as collective subjects. Thus, the conditions where the social dynamics and the interaction networks appear are discussed here, as well as the actions that move the youth in the search of new perspectives and visibility of their cultural expressions and ethnic resistance. According to the data collected, the indigenous movements have also been integrating the youth theme, on one hand, because of the pressure from funders and collaborators, and on the other hand, because of the search for spaces to act from the indigenous youth themselves. The youth move around in and out of the villages, establishing dialogues with indigenous and non-indigenous people, such as the State, the universities and the NGOs. They take part in indigenous movements, learn how to use communication technologies and use these tools to get organized in a network. The indigenous youth is made of diversified movements, encompassing different groups and lifestyles, and is present in the broader indigenous movement. Its specific coordination, mobilizations, and organizations are recent and dynamic and are under construction. This these considers the indigenous youth as a network of movements and meanings able to achieve the coalition of young people and to question traditional standards of behavior and relationships among people. The novelty about indigenous movements, as well as the youth movements in general, lies in the emergence of organized indigenous youth that has boosted and sped the local and global coordination among different peoples from the Northeast and other regions of the Brazil, including other countries. Therefore, the indigenous youth proposes a reflection upon the updating of what contemporary social movements are, revealing new types of collective mobilizations and requiring new epistemological windows.pt_BR
Aparece nas coleções:Teses de Doutorado - Antropologia

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
TESE Hosana Celi Oliveira e Santos.pdf11,12 MBAdobe PDFThumbnail
Visualizar/Abrir


Este arquivo é protegido por direitos autorais



Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons