Skip navigation
Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/44263

Compartilhe esta página

Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorAMORIM, Luiz Manuel do Eirado-
dc.contributor.authorNÓBREGA, Lívia Morais-
dc.date.accessioned2022-05-02T17:25:10Z-
dc.date.available2022-05-02T17:25:10Z-
dc.date.issued2022-04-08-
dc.identifier.citationNÓBREGA, Lívia Morais. Spatial Mediation: Buildings as commodities for exhibitions discourses – the case of the Bienal de São Paulo (1957-2018). 2022. Tese (Doutorado em Desenvolvimento Urbano) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2022.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/44263-
dc.description.abstractThis thesis proposes the concept of spatial mediation as a configurational strategy for the exchange between people and things, which is particularly evident in exhibition spaces – whose main function is precisely to foster these exchanges. In contrast to other types of mediation, spatial mediation occurs not through educators or technological devices, but through the system that structures the interaction between displayed contents and its visitors. This concept is characterized by a double-faceted logic that concerns the very definition of exhibition spaces – settings for exchange that operate through the display of artifacts, for cultural and economic purposes. These two facets are made up of pairs of concepts that address the following issues: 1) discourse and narrative – which describe how things are arranged in space and how the messages embedded in this arrangement can be interpreted through spatial navigation; 2) commodity and capital – which represent the syntactic and semantic role of the building in defining a system of material and symbolic exchanges. These two facets are objectively represented by the short-term layout of the exhibitions and the long-term layout of the building that houses it. This phenomenon is investigated at the Bienal de São Paulo (BSP), an expression that designates both a building (designed by Oscar Niemeyer in 1954), and a set of exhibitions (with 34 editions, 31 of which held in the same pavilion). This long overlap between building and exhibitions provides robust evidence for the proposed discussion, which was obtained through exploratory diachronic studies (on 30 BSP, from 1957 to 2018) and through specific case studies (on 9 BSP). These studies allowed us to delimit: a) the territory in which spatial mediation takes place – a spatial system open enough to support a multiplicity of occupations, but closed enough to minimally structure the movement; b) how it works – by transforming a spatial system that is simultaneously complex and generic into a system that is highly specific. The first aspect required the development of three representation models – complex, generic, and specific, to describe the spatial systems of buildings and exhibitions based on different criteria, thus generating different levels of network descriptions. And the latter enabled the characterization of two types of spatial mediation, mediation as a means and mediation as an end, whose characteristics describe how the attributes and elements of the exhibition layout are situated in relation to those of the building layout, whether within its limits or beyond them – the former related to the notion of commodity and the latter to a process of commodification. This approach, which is essentially based on the distinction between perennial and ephemeral layouts, can provide new perspectives of morphological thinking for the design and study of uses and internal arrangements of other types of buildings and spaces.pt_BR
dc.description.sponsorshipCAPESpt_BR
dc.language.isoengpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectDesenvolvimento Urbanopt_BR
dc.subjectArquiteturapt_BR
dc.subjectBienal de São Paulopt_BR
dc.subjectEdifíciospt_BR
dc.subjectExposiçõespt_BR
dc.subjectMediação espacialpt_BR
dc.titleSpatial Mediation : Buildings as commodities for exhibitions discourses – the case of the Bienal de São Paulo (1957-2018)pt_BR
dc.typedoctoralThesispt_BR
dc.contributor.advisor-coKOCK, Daniel-
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/7819263823910713pt_BR
dc.publisher.initialsUFPEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/5406427546690123pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pos Graduacao em Desenvolvimento Urbanopt_BR
dc.description.abstractxEsta tese propõe o conceito de mediação espacial enquanto uma estratégia configuracional de troca entre pessoas e coisas particularmente evidente em espaços expositivos – cuja função principal é precisamente a de fomentar estas trocas. Em contraste com outros tipos de mediação, a mediação espacial ocorre não por meio de educadores ou dispositivos tecnológicos, mas através do sistema espacial que estrutura a interação entre conteúdos expostos e seus visitantes. Este conceito caracteriza-se por uma lógica de dupla faceta que diz respeito à própria definição de espaços expositivos – instalações para a troca que operam por meio da exposição de artefatos, para fins culturais e econômicos. Estas duas facetas são compostas por pares de conceitos que abordam as seguintes questões: 1) discurso e narrativa – que descrevem como as coisas estão dispostas no espaço e como as mensagens embutidas neste arranjo podem ser interpretadas por meio da navegação espacial; 2) mercadoria e capital – que representam o papel sintático e semântico do edifício na definição de um sistema de trocas materiais e simbólicas. Estas duas facetas são objetivamente representadas pelo layout de curta duração das exposições e pelo layout de longa duração do edifício que as abriga. Tal fenômeno é investigado na Bienal de São Paulo (BSP), expressão que designa um edifício (projetado por Oscar Niemeyer em 1954) e um conjunto de exposições (com 34 edições, 31 delas realizadas no mesmo pavilhão). Essa longa sobreposição entre edifício e exposições fornece evidências robustas para a discussão proposta, que foram obtidas por meio de estudos diacrônicos exploratórios (sobre 30 Bienais, de 1957 a 2018) e por meio de estudos de casos específicos estruturados (sobre 9 Bienais). Estes estudos permitiram delimitar: a) o território em que a mediação espacial acontece – um sistema aberto o bastante para suportar uma multiplicidade de ocupações, mas fechado o suficiente para estruturar minimamente o movimento; b) como ela funciona – por meio da transformação de um sistema espacial que é simultaneamente complexo e genérico em um sistema altamente específico. O primeiro aspecto requereu o desenvolvimento de três modelos de representação – complexo, genérico e específico, que descrevem os sistemas espaciais de edifício e exposições com base em diferentes critérios, gerando com isso níveis distintos de representação das redes. E o segundo possibilitou a caracterização de dois tipos de mediação espacial, mediação como meio e mediação como fim, cujas características descrevem como os atributos e elementos que constituem o layout da exposição estão situados em relação àqueles dos layouts do edifício, se dentro dos seus limites ou se para além deles – relacionados aos conceitos de mercadoria e mercantilização, respectivamente. Essa abordagem, que se baseia na distinção entre layouts perenes e efêmeros, pode fornecer novas perspectivas de pensamento morfológico para a concepção e estudo de usos e arranjos internos de outros tipos de edifícios e espaços.pt_BR
Aparece nas coleções:Teses de Doutorado - Desenvolvimento Urbano

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
TESE Lívia Morais Nóbrega.pdf130,61 MBAdobe PDFThumbnail
Visualizar/Abrir


Este arquivo é protegido por direitos autorais



Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons