Skip navigation
Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/43732

Compartilhe esta página

Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorSOUZA, Vânia Rocha Fialho de Paiva e-
dc.contributor.authorLÔBO, Sandro Henrique Calheiros-
dc.date.accessioned2022-04-07T18:10:15Z-
dc.date.available2022-04-07T18:10:15Z-
dc.date.issued2021-05-31-
dc.identifier.citationLÔBO, Sandro Henrique Calheiros. Mineração e Direitos Humanos : a resistência indígena à mineração no âmbito do Sistema Interamericano de Direitos Humanos. 2021. Tese (Doutorado em Antropologia) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2021.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/43732-
dc.description.abstractEssa tese discute a resistência indígena no Brasil contra o avanço do neoextrativismo do setor de mineração, impondo o saque aos territórios indígenas através dos processos de despossessão (HARVEY, 2004). A atuação das mineradoras transnacionais transforma seus interesses no interesse público configurado na lógica do desenvolvimento econômico. O texto analisa a atuação de atores políticos e agências em torno da disputa pela aprovação do Projeto de Lei 191/2020, de autoria do Poder Executivo, que visa regulamentar o direito à exploração mineral em terras indígenas previsto na Constituição. É analisado como o processo de financeirização da natureza transforma os territórios indígenas e seus recursos naturais em commodities a serem exploradas, opondo-se ao reconhecimento dos direitos cósmicos telúricos desses grupos étnicos. Ante o avanço do processo de globalização e a constituição de novos espaços de poder a nível internacional, a partir da Declaração Universal dos Direitos Humanos em 1948, são criados fóruns globais e regionais de tomada de decisão que, a partir das lutas políticas, denunciam as violações de direitos humanos e buscam ampliar o rol de direitos reconhecidos, a exemplo do Sistema Interamericano de Direitos Humanos (SIDH). Busca-se compreender como os povos indígenas desenvolvem formas distintas de usar a lei transnacional para constituir um caso de direitos humanos (SEGATTO, 2006), considerando que as decisões dessas cortes de justiça internacional também estão permeados por relações de poder (FOUCAULT, 1999). São analisados diversos documentos como publicações de matérias jornalísticas relativas a conflitos minerais em terras indígenas, bem como informes produzidos pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB) para as agências da ONU e a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), visando entender a atuação dessa organização indígena nesses fóruns internacionais.pt_BR
dc.description.sponsorshipCAPESpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectAntropologiapt_BR
dc.subjectIndígenas – Brasilpt_BR
dc.subjectDireitos humanospt_BR
dc.subjectMineraçãopt_BR
dc.titleMineração e Direitos Humanos : a resistência indígena à mineração no âmbito do Sistema Interamericano de Direitos Humanospt_BR
dc.typedoctoralThesispt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/0667625293558480pt_BR
dc.publisher.initialsUFPEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/6576287186569143pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pos Graduacao em Antropologiapt_BR
dc.description.abstractxThis thesis discusses indigenous resistance in Brazil against the advance of neo-extraction in the mining sector, imposing plunder on indigenous territories through dispossession processes (HARVEY, 2004). The performance of transnational mining companies transforms their interests in the public interest configured in the logic of economic development. The text analyzes the role of political actors and agencies around the dispute for the approval of Bill 191/2020, authored by the Executive Branch, which aims to regulate the right to mineral exploration in indigenous lands provided for in the Constitution. It is analyzed how the process of financialization of nature transforms indigenous territories and their natural resources into commodities to be explored, opposing the recognition of the earthly cosmic rights of these ethnic groups. Facing the advancement of the globalization process and the constitution of new spaces of power at the international level, from the Universal Declaration of Human Rights in 1948, global and regional decision-making forums are created that, based on political struggles, denounce the violations of human rights and seek to expand the list of recognized rights, such as the Inter-American Human Rights System (ISHR). It seeks to understand how indigenous peoples develop different ways of using transnational law to constitute a human rights case (SEGATTO, 2006), considering that the decisions of these international courts of justice are also permeated by power relations (FOUCAULT, 1999). Several documents are analyzed, such as publications of journalistic articles related to mineral conflicts in indigenous lands, as well as reports produced by the Articulation of Indigenous Peoples of Brazil (APIB) for UN agencies and the Inter-American Commission on Human Rights (IACHR), in order to understand the performance of this indigenous organization in these international forums.pt_BR
Aparece nas coleções:Teses de Doutorado - Antropologia

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
TESE Sandro Henrique Calheiros Lôbo.pdf2,43 MBAdobe PDFThumbnail
Visualizar/Abrir


Este arquivo é protegido por direitos autorais



Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons