Skip navigation
Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/42775

Comparte esta pagina

Registro completo de metadatos
Campo DC Valor Lengua/Idioma
dc.contributor.advisorCOVALESKI, Rogério Luiz-
dc.contributor.authorFIABANE, Sthael Luiza Aleixes-
dc.date.accessioned2022-02-09T13:44:55Z-
dc.date.available2022-02-09T13:44:55Z-
dc.date.issued2021-08-31-
dc.identifier.citationFIABANE, Sthael Luiza Aleixes. O pop periférico como categoria midiática: hipervisibilidade do precário, celebrização do sujeito popular e participação no sistema publicitário. 2021. Tese (Doutorado em Comunicação) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2021.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/42775-
dc.description.abstractAqui se parte de uma categorização do vernacular (FIABANE, 2016) imbricado com o popular como instâncias culturais e de comunicação que, ao interagirem com um sistema midiático, atravessam a comunicação massiva. Essa, por sua vez, implica lugares institucionais, mercadológicos e uma cultura da mídia. Marcamos, no entanto, que o cenário tecnológico propiciado pelas redes sociais digitais torna possível inventariar brechas nos limites historicamente instituídos pela indústria do entretenimento. Nesse sentido, tanto a midiatização do cotidiano do sujeito popular nas redes sociais digitais configura (em muitos casos) uma comunicação para muitos espectadores e é, portanto, massiva, como é essa superexposição que torna possível a transmidiação do digital para os meios de comunicação tradicionais. Esses últimos, por sua vez, configuram espaços que comumente restringem a aparição de indivíduos de origem popular periférica — inclusive pela ordem dessa participação se relacionar com a noção de escândalo (BIELETTO-BUENO, 2018). Quanto a essa noção, marcadores sociais de raça, de classe (e de regionalidade que, nesse trabalho, aparece como caráter que deve ser considerado em um debate interseccional) acionam polícias e políticas que negam o “vulgar” e determinam o que é inculto. É a formação, o papel e a linguagem do sujeito popular — sustentada teoricamente pelos conceitos de carnavalização (BAKHTIN, 1999) e do modo de operação tático (DE CERTEAU, 1998) e como esse atua (e se relaciona) com os espaços de visibilidade que determinam a transição do rural/urbano ao midiático, em outras palavras, o trânsito do popular-povo para o popular que conjectura popularidade. Nessa participação nas telas o sujeito é produtor e consumidor de informações enquanto papéis que assume e que estão constantemente em alternância. Já na perspectiva que considera a atuação do sujeito popular como produtor nos espaços de visibilidade, são acionadas as noções de cidadania celebritie (RINCÓN, 2016); da perfomatização do eu e do empreendedorismo de si pautado em “novas maneiras de ter sucesso e fracassar” características de um “novo espírito do capitalismo” (BOLTANSKI; CHIAPELLO, 2009) e a mercantilização das intimidades (SLATER, 2002). Tomo como paradigma características de um efeito de mídia para essa reflexão, sendo esse, por sua vez, materializado na cultura do espetáculo (DEBORD, 2006); no processo de fabricação do imaginário (BUCCI, 2015); no desejo de participação do indivíduo no universo construído pela mídia (LAZZARATTO, 2006) e em uma Cultura da Celebridade (ORTIZ, 2016). “Poder consumir” e “poder ser visto” quando combinados parecem constituir a principal chave de acesso no deslocamento do sujeito popular periférico para sujeito pop periférico. A celebrização surge atrelada ao discurso de superação e aproxima-se da ideia de mobilidade social que aparece nas narrativas de si. A partir da perspectiva biográfica (MUNIZ TERRA, 2018), importa dos pontos de vista teórico e metodológico o sujeito e o que este relata sobre si como objeto de investigação. Este trabalho consiste em uma discussão teórica que busca responder ao seguinte problema de pesquisa: quanto do que constitui o popular periférico ou faz parte de sua vida encontra expressão na cultura massiva?pt_BR
dc.description.sponsorshipCAPESpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectComunicaçãopt_BR
dc.subjectPop periféricopt_BR
dc.subjectCelebrização do Popularpt_BR
dc.subjectCidadania Celebritiept_BR
dc.subjectConsumopt_BR
dc.subjectMídiapt_BR
dc.titleO pop periférico como categoria midiática : hipervisibilidade do precário, celebrização do sujeito popular e participação no sistema publicitáriopt_BR
dc.typedoctoralThesispt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/3249336279294917pt_BR
dc.publisher.initialsUFPEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/8848818321253108pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pos Graduacao em Comunicacaopt_BR
dc.description.abstractxHere we start with a categorization of the vernacular (FIABANE, 2016) intertwined with the popular as cultural and communication instances that, when interacting with a media system, cross massive communication. This, in turn, implies institutional, market places and a media culture. We note, however, that the technological scenario provided by digital social networks makes it possible to identify gaps in the limits historically established by the entertainment industry. In this sense, both the mediatization of the popular subject's daily life in digital social networks configures (in many cases) a communication for many spectators and is, therefore, massive, as is this overexposure that makes possible the transmediation of the digital to the traditional media. The latter, in turn, configure spaces that commonly restrict the appearance of individuals of peripheral popular origin — including because this participation is related to the notion of scandal (BIELETTO-BUENO, 2018). As for this notion, social markers of race, class (and regionality which, in this work, appears as a character that should be considered in an intersectional debate) trigger polices and policies that deny the “vulgar” and determine what is uncultured. It is the formation, role and language of the popular subject — theoretically supported by the concepts of carnivalization (BAKHTIN, 1999) and the tactical mode of operation (DE CERTEAU, 1998) and how it acts (and relates to) with the spaces of visibility that determine the transition from the rural/urban to the media, in other words, the transit from the popular-people to the popular that conjectures popularity. In this participation on the screens, the subject is a producer and consumer of information as roles he assumes and which are constantly in alternation. From the perspective that considers the performance of the popular subject as a producer in spaces of visibility, the notions of celebrity citizenship (RINCÓN, 2016); of the performance of the self and the entrepreneurship of the self are triggered based on "new ways of succeeding and failing" characteristics of a "new spirit of capitalism” (BOLTANSKI; CHIAPELLO, 2009) and the commodification of intimacies (SLATER, 2002). I take as a paradigm characteristics of a media effect for this reflection, which, in turn, is materialized in the culture of the spectacle (DEBORD, 2006); in the manufacturing process of the imaginary (BUCCI, 2015); in the individual's desire for participation in the universe constructed by the media (LAZZARATTO, 2006) and in a Culture of Celebrity (ORTIZ, 2016). “To be able to consume” and “to be seen” when combined seem to constitute the main access key in the shift from the peripheral popular subject to the peripheral pop subject. Celebrization appears linked to the discourse of overcoming difficulties and approaches the idea of social mobility that appears in the narratives of the self. From the biographical perspective (MUNIZ TERRA, 2018), it matters from the theoretical and methodological points of view the subject and what he reports about himself as an object of investigation. This work consists of a theoretical discussion that seeks to answer the following research problem: how much of what constitutes the peripheral popular individual or is part of his life finds expression in massive culture?pt_BR
Aparece en las colecciones: Teses de Doutorado - Comunicação

Ficheros en este ítem:
Fichero Descripción Tamaño Formato  
TESE Sthael Luiza Aleixes Fiabane.pdf4,29 MBAdobe PDFVista previa
Visualizar/Abrir


Este ítem está protegido por copyright original



Este ítem está sujeto a una licencia Creative Commons Licencia Creative Commons Creative Commons