Skip navigation
Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/41535

Comparte esta pagina

Registro completo de metadatos
Campo DC Valor Lengua/Idioma
dc.contributor.advisorANDRADE, Francisco Jatobá de-
dc.contributor.authorMUNIZ, Aristoteles Veloso da Silva-
dc.date.accessioned2021-11-05T18:18:43Z-
dc.date.available2021-11-05T18:18:43Z-
dc.date.issued2020-03-12-
dc.identifier.citationMUNIZ, Aristóteles Veloso da Silva. Uma identidade para chamar de minha: a SEPPIR e a essencialização de uma identidade negra como estratégia de afirmação. 2020. Tese (Doutorado em Sociologia) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2020.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/41535-
dc.description.abstractCom o avanço dos movimentos de resistência e de denúncia do racismo e da desigualdade racial e a consequente ampliação das políticas públicas para população negra, de uma legislação antirracista e favorável aos quilombolas, das crescentes denúncias do racismo religioso contra as religiões de matriz africana e afro-brasileira, entre tantos outros avanços, percebe-se um acirramento nos conflitos em torno dos sentidos e significados que foram construídos historicamente e que possibilitaram relações desiguais de poder e prestígio. Fazendo um contraponto a um processo de diferenciação desigual em nosso país, os movimentos negros se organizaram historicamente para combater a exclusão social e o desrespeito cultural. Uma ação importante nesta direção estaria na estratégia política de construção de uma representação positiva, a construção de um “nós” valorizado culturalmente para contrapor a estrutura discursiva hegemônica que posiciona a população negra de forma desigual e inferior. Historicamente, essa luta por valorização cultural foi encabeçada pelo movimento negro, principalmente pelo TEN e pelo MNU. Com a criação da SEPPIR em 2003 entendemos que essa estratégia se manterá fornecendo um repertório enunciativo na desnaturalização das relações raciais constituídas. Desta maneira, a SEPPIR torna-se um espaço estratégico para divulgação, inserção e articulação de reinvindicações do movimento negro, onde algumas destas reivindicações potencializaram uma narrativa identitária marcadamente africanizada. No movimento de compreensão desta estratégia política de valorização cultural e identitária e de reconhecimento político, teoricamente, iremos dialogar com a teoria do reconhecimento e com os Estudos culturais e pós-estruturalistas, destacando a relevância do conceito de luta por reconhecimento. Neste movimento, apresentaremos o fenômeno do racismo como um ordenamento moral que desvaloriza, desrespeita e distribui de forma desigual os bens culturais e sociais, destacando que as lutas por reconhecimento neste ordenamento racista se impõem como uma necessidade conjuntural. Com relação aos Estudos culturais e pós-estruturalistas iremos ampliar nossas discussões em torno dos processos de construção de identidades e processos de identificação, pois no debate em torno do reconhecimento, sentimos uma lacuna no que se refere a forma como essas identidades e identificações se constituem. E ao pensarmos essas relações pela teoria do reconhecimento, dialogamos com as questões em torno da justiça social, da dignidade e do respeito como fatores de engajamento na luta pela mudança. Metodologicamente iremos adotar uma abordagem qualitativa visando privilegiar aspectos da subjetividade, do sentido e do significado priorizando a intersubjetividade e a linguagem como importantes aspectos constitutivos da nossa realidade. Ao nível da técnica, utilizamos a Análise de Conteúdo, particularmente a Análise Temática sobre os documentos que foram selecionados para composição do corpus, procurando penetrar nas ideias, mentalidades, valores e intenções da SEPPIR, através de suas publicações, documentos, dispositivos legais e textos no intuito de compreender essa construção de um “nós” valorizado e africanizado. Neste sentido, acreditamos que a SEPPIR contribuiu para divulgação de uma representação culturalista, com marcadores de natureza essencialista cujo objetivo seria a valorização de elementos culturais específicos, na contramão dos debates teóricos sobre os processos de identificação e construção de identidades.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectSociologiapt_BR
dc.subjectRacismopt_BR
dc.subjectRelações raciaispt_BR
dc.subjectNegros - Identidadept_BR
dc.subjectReconhecimentopt_BR
dc.titleUma identidade para chamar de minha : a SEPPIR e a essencialização de uma identidade negra como estratégia de afirmaçãopt_BR
dc.typedoctoralThesispt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/5376110616374985pt_BR
dc.publisher.initialsUFPEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/2604274612352251pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pos Graduacao em Sociologiapt_BR
dc.description.abstractxWith the advance of resistance movements and denunciation of racism and racial inequality and the consequent expansion of public policies for the black population, anti-racist legislation favorable to quilombolas, the growing denunciations of religious racism against African and Afro-based religions -Brazilian, among so many other advances, there is an intensification in the conflicts around the senses and meanings that were historically constructed and that made possible unequal relations of power and prestige. As a counterpoint to an unequal differentiation process in our country, black movements have historically organized themselves to fight social exclusion and cultural disrespect. An important action in this direction would be in the political strategy of building a positive representation, the construction of a culturally valued “we” to counteract the hegemonic discursive structure that positions the black population in an unequal and inferior way. Historically, this struggle for cultural valorization was spearheaded by the black movement, mainly by the TEN and the MNU. With the creation of SEPPIR in 2003, we understand that this strategy will continue to provide an enunciative repertoire in the denaturalization of constituted racial relations. In this way, SEPPIR becomes a strategic space for dissemination, insertion and articulation of the demands of the black movement, where some of these claims have potentialized a markedly Africanized identity narrative. In the movement to understand this political strategy of cultural and identity enhancement and political recognition, theoretically, we will dialogue with the theory of recognition and with Cultural and post-structuralist studies, highlighting the relevance of the concept of struggle for recognition. In this movement, we will present the phenomenon of racism as a moral order that devalues, disrespects and unequally distributes cultural and social goods, highlighting that the struggles for recognition in this racist order are imposed as a circumstantial necessity. With regard to Cultural and Poststructuralist Studies, we will expand our discussions around the processes of construction of identities and identification processes, because in the debate around recognition, we feel a gap regarding how these identities and identifications are constituted . And when we think about these relationships through the recognition theory, we dialogue with issues around social justice, dignity and respect as factors of engagement in the struggle for change. Methodologically, we will adopt a qualitative approach aiming to privilege aspects of subjectivity, sense and meaning, prioritizing intersubjectivity and language as important constitutive aspects of our reality. At the technical level, we used Content Analysis, particularly Thematic Analysis on the documents that were selected to compose the corpus, seeking to penetrate SEPPIR's ideas, mindsets, values and intentions, through its publications, documents, legal provisions and texts in order to understand this construction of a valued and Africanized “we”. In this sense, we believe that SEPPIR contributed to the dissemination of a culturalist representation, with essentialist markers whose objective would be the valorization of specific cultural elements, contrary to theoretical debates on the processes of identification and construction of identities.pt_BR
dc.description.abstractxCon el avance de los movimientos de resistencia y denuncia del racismo y la desigualdad racial y la consiguiente expansión de las políticas públicas para la población negra, la legislación antirracista favorable a los quilombolas, las crecientes denuncias del racismo religioso contra las religiones africanas y afro-brasileñas, entre Tantos otros avances, se intensifican los conflictos en torno a los sentidos y significados que históricamente se construyeron y que posibilitaron relaciones desiguales de poder y prestigio. Como contrapunto a un proceso de diferenciación desigual en nuestro país, los movimientos negros se han organizado históricamente para luchar contra la exclusión social y la falta de respeto cultural. Una acción importante en esta dirección estaría en la estrategia política de construir una representación positiva, la construcción de un “nosotros” culturalmente valorado para contrarrestar la estructura discursiva hegemónica que posiciona a la población negra de manera desigual e inferior. Históricamente, esta lucha por la valorización cultural fue encabezada por el movimiento negro, principalmente por el TEN y el MNU. Con la creación de SEPPIR en 2003, entendemos que esta estrategia seguirá proporcionando un repertorio enunciativo en la desnaturalización de las relaciones raciales constituidas. De esta manera, SEPPIR se convierte en un espacio estratégico de difusión, inserción y articulación de las demandas del movimiento negro, donde algunas de estas reivindicaciones han potencializado una narrativa identitaria marcadamente africanizada. En el movimiento por comprender esta estrategia política de realce cultural e identitario y reconocimiento político, teóricamente, dialogaremos con la teoría del reconocimiento y con los estudios culturales y postestructuralistas, destacando la relevancia del concepto de lucha por el reconocimiento. En este movimiento presentaremos el fenómeno del racismo como un orden moral que devalúa, menosprecia y distribuye desigualmente los bienes culturales y sociales, destacando que las luchas por el reconocimiento en este orden racista se imponen como una necesidad circunstancial. Con respecto a los Estudios Culturales y Postestructuralistas, ampliaremos nuestras discusiones en torno a los procesos de construcción de identidades y procesos de identificación, porque en el debate en torno al reconocimiento, sentimos una brecha en cuanto a cómo se constituyen estas identidades e identificaciones. Y cuando pensamos en estas relaciones a través de la teoría del reconocimiento, dialogamos con temas en torno a la justicia social, la dignidad y el respeto como factores de compromiso en la lucha por el cambio. Metodológicamente, adoptaremos un enfoque cualitativo con el objetivo de privilegiar aspectos de subjetividad, sentido y significado, priorizando la intersubjetividad y el lenguaje como aspectos constitutivos importantes de nuestra realidad. A nivel técnico, utilizamos Análisis de Contenido, particularmente Análisis Temático sobre los documentos que fueron seleccionados para componer el corpus, buscando penetrar las ideas, mentalidades, valores e intenciones de SEPPIR, a través de sus publicaciones, documentos, disposiciones legales y textos en orden. comprender esta construcción de un “nosotros” valorado y africanizado. En este sentido, creemos que SEPPIR contribuyó a la difusión de una representación culturalista, con marcadores esencialistas cuyo objetivo sería la valorización de elementos culturales específicos, contrario a los debates teóricos sobre los procesos de identificación y construcción de identidades.pt_BR
Aparece en las colecciones: Teses de Doutorado - Sociologia

Ficheros en este ítem:
Fichero Descripción Tamaño Formato  
TESE Aristóteles Veloso da Silva Muniz.pdf2,18 MBAdobe PDFVista previa
Visualizar/Abrir


Este ítem está protegido por copyright original



Este ítem está sujeto a una licencia Creative Commons Licencia Creative Commons Creative Commons