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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/39795

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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorSIAL, Alcides Nóbrega-
dc.contributor.authorCLAVIJO ARCOS, Rolando Esteban-
dc.date.accessioned2021-04-19T18:31:32Z-
dc.date.available2021-04-19T18:31:32Z-
dc.date.issued2020-08-10-
dc.identifier.citationCLAVIJO ARCOS, Rolando Esteban. Caracterização paleodeposicional da Formação Neoproterozoica Jacarecica (Faixa de Dobramentos Sergipana, NE Brasil). 2020. Dissertação (Mestrado em Geociências) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2020.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/39795-
dc.descriptionCLAVIJO ARCOS, Rolando Esteban também é conhecido em citações bibliográficas por: ARCOS, Rolando Esteban Clavijo e CLAVIJO, Rolando Estebanpt_BR
dc.description.abstractAs etapas glaciais Neoproterozoicas e a formação das nascentes plataformais de carbonato no marco da Terra Bola de Neve têm sido amplamente consideradas como algumas das condições paleoclimáticas mais severas que ocorreram em Gondwanaland. Evidências geológicas desses eventos dramáticos incluem depósitos influenciados por atividade glacial sobrepostos por sequências de capa carbonática. No entanto, a configuração deposicional desses diamictitos é ainda controversa. Neste trabalho, procura-se reconstruir a configuração sedimentar e o ambiente paleodeposicional da Formação Jacarecica, diamictito associado à glaciação Esturtiana, realizando (i) reconhecimento sedimentológico de estruturas deformacionais a diferentes intervalos estratigráficos em escala microscópica e de afloramento; (ii) caracterização geoquímica e de fácies minerais mediante fluorescência de raios-X e difração de raios-X. A formação estudada compreende um diamictito rico em argilas cinzas maciças com dropstones gnáissicos e quartzíticos e clastos rotacionados tamanho cascalho (grupos de grãos concêntricos elipsoidais) e horizontes de arenitos dobrados, sugerindo condições de deformação dúctil durante as etapas hidratadas deposicionais mais recentes. O escasso reconhecimento de horizontes de clastos imbricados poderia sugerir episódios de ressedimentação rápida. Entretanto, a presença de clastos de aparência falhada e aplanada com marcas de abrasão indica deformação rúptil durante o transporte sedimentar. Análises petrográficas revelaram mineralogia dominada por quartzo, plagioclásios (anortita; albita), e feldspato potássico (microclina). Dolomita do tipo saddle foi identificada, o que pode sugerir uma fase de substituição tardia do material original por fluidos hidrotermais. Em geral, todas as lâminas indicaram uma fábrica plásmica (material argiloso altamente birrefringente) escassamente desenvolvida junto a estruturas de desidratação, e sutis ou inexistentes anéis de argila/limo circundando grãos esqueléticos. O anterior sugeriria que fases sedimentares hidratadas foram sujeitas a esforços compressivos que expulsaram materiais de argila e areia durante as etapas pós-deposicionais. Por sua vez, a presença comum de estruturas de galáxia (arranjos elipsoidais de plasma e grãos esqueletais) e estruturas de pescoço (material fino atravessando grãos esqueletais numa aparência de canal) junto com clastos brechados de quartzo mostrando arranjos de tipo “jig-saw” e fragmentos de rochas forma de olho lenticular sugerem que condições de deformação subglacial prevaleceram durante o transporte das fontes sedimentares. Análise de difração de raios-X revelaram uma composição dominante de quartzo e sulfetos (pirita; browneíta). Os valores de Índice de Alteração Química (CIA) oscilaram entre 52 a 57%, indicando fontes escassamente intemperizadas. O diagrama binário de log (SiO2/Al2O3) vs. log (Fe2O3/K2O) colocou a maioria das amostras no campo dos arcósios e algumas no campo dos arenitos líticos, sugerindo que o material sedimentar dessa formação derivou de fontes graníticas de composição ácida a intermediária. Portanto, a combinação de análises de microestruturas e observações de campo desafiam o conceito de origem deposicional subaquosa. No lugar, condições sindeposicionais de estresse transitório alto, condições efetivas de pressão da água de poro, deformação focalizada, mas intensa, e episódios de desidratação, bem como evidências não penetrantes de estruturas de esforço sugerem que a Formação Jacarecica compreende diamictito deformado subglacialmente, cujos sedimentos teriam sido transportados e deformados por dinâmicas subglaciais, mas subsequentemente depositados como depósitos de flow till numa configuração de influências glaciomarinhas próximas ao gelo.pt_BR
dc.description.sponsorshipCAPESpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsembargoedAccesspt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectGeociênciaspt_BR
dc.subjectNeoproterozoicopt_BR
dc.subjectGeoquímicapt_BR
dc.subjectPetrografiapt_BR
dc.subjectDiamictitopt_BR
dc.titleCaracterização paleodeposicional da Formação Neoproterozoica Jacarecica (Faixa de Dobramentos Sergipana, NE Brasil)pt_BR
dc.typemasterThesispt_BR
dc.contributor.advisor-coFERREIRA, Valderez Pinto-
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/0512530937534335pt_BR
dc.publisher.initialsUFPEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/7239767187507584pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pos Graduacao em Geocienciaspt_BR
dc.description.abstractxThe glacial Neoproterozoic stages and the formation of newborn carbonate platforms into the Snowball Earth framework have been widely considered as some of the severest paleoclimatic conditions that took place on Gondwanaland. Geological evidence of such events includes glacially-influenced sediments underlaid by cap carbonate sequences. However, the depositional setting of those diamictites is still controversial. In this work, we aim to reconstruct the sedimentary setting and the palaeodepositional environment of Jacarecica Formation, diamictite associated to the Sturtian glaciation, by performing: (i) sedimentological recognition of deformation structures at different stratigraphic highs, at outcrop and microscopic scale; (ii) geochemistry characterization and mineralogical assembly by x-ray fluorescence and x-ray diffraction. The studied formation consists of a clay-rich diamictite mostly massive with gneissic and quartzite dropstones and cobble-sized rotated clasts (ellipsoidal arrangement of grains) and folded sandstone layers, suggesting ductile deformation conditions during earlier hydrous depositional stages. The scarce recognition of imbricated clast horizons may suggest short-term resedimentation episodes. Nonetheless, the bearing of flatted clasts and the sheared clasts with abrasion marks indicate brittle conditions during sedimentary transport. Petrographic analyses revealed that the mineralogy is dominated by quartz, plagioclase (anorthite; albite), and potassium feldspar (microcline). Saddle dolomite was recognized too, suggesting a late replacement phase of original material by hydrothermal fluids. In general, most of the samples indicated a plasmic fabric (highly birefringent clay-material) poorly developed together with dewatering structures and subtle or non-existent clay/silt haloes surrounding skeletal grains. It would suggest that hydrated sedimentary phases were subjected to compressive stress that expulsed clay and sand materials during post-depositional stages. On the other hand, the usual bearing of galaxy structures (ellipsoidal arrangements of plasma and skeletal grains) and necking structures (clay material crossing skeletal grains in a channel semblance) together with brecciated clasts of quartz showing “jig-saw”-type arrangements and lenticular eye-shaped rock fragments suggest that subglacial deforming conditions prevailed during transportation of sedimentary sources. X-ray diffraction analysis revealed a dominant quartz composition sulfide (pyrite; browneite). Chemical Index Alteration (CIA) values had a range from ~52 to 57% indicating incipiently weathered sources. A binary diagram of log (SiO2/Al2O3) vs. log (Fe2O3/K2O) placed most of the samples at the arkose field and some of them at the lithic arenite field, suggesting that the sedimentary material of this unit derived from granitic sources of acid to intermediate composition. Hence, the combination of microstructures analysis and field observations challenges the concept of subaqueous depositional origin. Instead, syndepositional conditions of high transitory stress levels, effective pore-water pressure conditions, intense but localized deformation and dewatering episodes, and evidence of nonpervasive shear structures suggest that the Jacarecica Formation comprises a subglacially-deformed diamictite whose sediments have been transported and deformed by subglacial dynamics and, subsequently, were deposited as flow till deposit on ice-proximal settings of glaciomarine influences.pt_BR
dc.contributor.advisor-coLatteshttp://lattes.cnpq.br/9663699374798550pt_BR
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Geociências

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