Skip navigation
Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/39542

Comparte esta pagina

Registro completo de metadatos
Campo DC Valor Lengua/Idioma
dc.contributor.advisorALBUQUERQUE, Paulo Henrique Novaes Martins de-
dc.contributor.authorOLIVEIRA, Manuella Carolina Costa de-
dc.date.accessioned2021-03-30T16:56:37Z-
dc.date.available2021-03-30T16:56:37Z-
dc.date.issued2020-02-20-
dc.identifier.citationALBUQUERQUE, Paulo Henrique Novaes Martins de. Agricultura familiar e cadeias curtas de alimentos: a formação de um Espaço de Reciprocidade na Feira Agroecológica de Casa Forte, Recife – PE. 2020. Tese (Doutorado em Sociologia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2020.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/39542-
dc.descriptionALBUQUERQUE, Paulo Henrique Novaes Martins de, também é conhecido em citações bibliográficas por: MARTINS, Paulo Henrique Novaespt_BR
dc.description.abstractEsta tese tem como objetivo estudar a formação e reprodução de um espaço de reciprocidade (sistema de trocas) envolvendo produtores - feirantes e consumidores na Feira Agroecológica de Casa Forte (FACF), na cidade do Recife, no estado de Pernambuco, os quais se fundam em práticas voltadas para motivar e viabilizar trocas espontâneas que promovem a confiança mútua. Diante de tal problemática, construímos uma hipótese geral de que o sistema de trocas econômicas na FACF é sobreposto por práticas de reciprocidade, uma vez que, o elemento valor - confiança é fundamental para legitimar a presença física dos atores sociais dentro do espaço. A partir disso, questiona-se: como se dá o processo de construção da troca recíproca, entre produtores e consumidores orgânicos no espaço da FACF? Tais perspectivas, se inserem em uma discussão sobre cadeias curtas alimentares e o sistema de reciprocidade, assim como, na importância das relações de proximidade e de confiança estabelecidas entre produtores rurais e consumidores urbanos, na comercialização de produtos orgânicos em feiras agroecológicas. Desse ponto de vista, a Teoria da Reciprocidade de Dominique Temple fornece a base argumentativa para as questões trabalhadas nesta pesquisa – no que tange à formação de vínculos sociais nas feiras agroecológicas através do “oferecer” e “receber”, onde os indivíduos são mobilizados por outros princípios de troca (baseia-se em valores como reputação, amizade, confiança e solidariedade) que não econômico, como o estabelecimento de um bom convívio comunitário. Por esta via, teremos também a contribuição de Eric Sabourin, quando alinha a Teoria da Reciprocidade a agricultura camponesa, a partir da dialética entre o desenvolvimento da produção de valores materiais destinados a trocas mercantis, e a produção de valores afetivos (amizade e respeito) e éticos (confiança, justiça e equidade). A abordagem metodológica eleita para nossos propósitos foi a qualitativa, e foi amparada primeiramente pela técnica de amostragem snowball, combinada com as técnicas de coleta de dados por meio de entrevistas semiestruturadas - com os agricultores, consumidores, e instituições envolvidas, realizadas a partir de um roteiro, além da observação de campo e pesquisa bibliográfica. O trabalho de campo foi realizado nos meses de janeiro de 2016, e em junho e julho de 2018, na feira agroecológica e nos sítios dos produtores. O estudo nos evidenciou, que a Feira Agroecológica de Casa Forte se revela como espaço de reciprocidade, pois permite uma relação de maior proximidade entre os produtores e os consumidores, a qual não se reduz a mera troca mercantil do tipo dar-pagar, ao mesmo tempo, a FACF é um instrumento que aponta para novas perspectivas na relação do rural no espaço urbano. As análises nos permitiram entender também que o valor-confiança é um aspecto construtor nas interações ocorridas no espaço da feira. As cadeias curtas (re)colocam a questão da confiança no eixo do debate alimentar, isto é, mesmo que os motivos e justificações para o consumo dos alimentos orgânicos variem, os valores compartilhados na feira condicionam a melhoria no processo de mediação e acreditação nos alimentos, (re)valorizando assim, conhecimentos, significados e valores que são atribuídos a estes produtos. A abrangência da Teoria da Reciprocidade permitiu articular tanto os mecanismos comerciais que promovem a diversidade produtiva e a valorização local dos territórios onde é feita a produção agroalimentar, como também, evidenciou a proximidade entre seus atores sociais, e desta forma, gerou vínculos sociais mais amplos que os mercantis, fortalecendo relações e a construção de um espaço de reciprocidade FACF.pt_BR
dc.description.sponsorshipCAPESpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectSociologiapt_BR
dc.subjectAgricultura familiarpt_BR
dc.subjectEcologia agrícolapt_BR
dc.subjectFeiraspt_BR
dc.subjectProdutores ruraispt_BR
dc.subjectConsumidorespt_BR
dc.titleAgricultura familiar e cadeias curtas de alimentos : a formação de um Espaço de Reciprocidade na Feira Agroecológica de Casa Forte, Recife – PEpt_BR
dc.typedoctoralThesispt_BR
dc.contributor.advisor-coEUSTACHIO, Alberto Lorenzo Riella-
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/9470911779582179pt_BR
dc.publisher.initialsUFPEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/6218095707596245pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pos Graduacao em Sociologiapt_BR
dc.description.abstractxThis thesis aims to study the formation and reproduction of a reciprocity space (exchange system) involving producers/marketers and consumers at the Casa Forte Agroecological Fair (FACF), in the city of Recife, State of Pernambuco, which is established in practices aimed at motivating and enabling spontaneous exchanges that promote mutual confidence. The work develops from a general hypothesis that the economic exchange system at FACF is overlapped by reciprocity practices since the value - trust element is fundamental to legitimize the physical presence of social actors within space. The following questions are raised: how does the process of building reciprocal exchange take place between organic producers and consumers in the FACF space? Such perspectives are part of a discussion on short food chains and the reciprocity system, as well as on the importance of proximity and trust established between rural producers and urban consumers in the sale of organic products at agroecological fairs. The contribution of Eric Sabourin, aligns the Theory of Reciprocity with peasant agriculture, based on the dialectic between the development of the production of material values destined for commercial exchanges, and the production of affective values (friendship and respect) and ethical (trust, justice and equity). The methodological approach chosen for our purposes was qualitative and was supported primarily by the snowball sampling technique, combined with data collection techniques through semi-structured interviews - with the farmers, consumers, traders and institutions involved, following a script, in addition to field observation and bibliographic research. The fieldwork was carried out in January 2016, and in June and July 2018, at the agroecological fair and on the producers' sites. The study showed Casa Forte Agroecological Fair as a space of reciprocity, as it allows a closer relationship between producers and consumers, which cannot be reduced to the mere commercial exchange of the give-pay type. At the same time, the FACF is an instrument that points to new perspectives in the relationship of the rural in the urban space. The analyzes also allowed us to understand that value-trust is a constructive aspect of the interactions that took place at the fair. The short chains (re) place the issue of trust on the food debate axis, that is, even though the reasons and justifications for the consumption of organic food vary, the values shared at the fair condition the improvement in the process of mediation and accreditation in food, (re) valuing the knowledge, meanings and values that are attributed to these products. The scope of the Theory of Reciprocity allowed to articulate both the commercial mechanisms that promote productive diversity and the local valorization of the territories where agri-food production takes place, as well as showing the proximity between its social actors and in this way, it generated broader social bonds than mercantile ones, strengthening relationships and building a space of FACF reciprocity.pt_BR
dc.description.abstractxEsta tesis tiene como objetivo estudiar la formación y reproducción de un espacio de reciprocidad (sistema de intercambio) que involucra a productores y consumidores en la Feria Agroecológica Casa Forte (FACF), en la ciudad de Recife, en el estado de Pernambuco, los cuales se fundan en prácticas destinadas a motivar y permitir intercambios espontáneos que promuevan la confianza mutua. Ante tales problemas, construimos la hipótesis general de que al sistema de intercambio económico en FACF se sobrepone las prácticas de reciprocidad, ya que el elemento de “valor-confianza” es fundamental para legitimar la presencia física de los actores sociales en el espacio. Con base a esto, surge la pregunta: ¿cómo se lleva a cabo el proceso de construcción del intercambio recíproco entre productores orgánicos y consumidores en el espacio FACF? Dichas perspectivas son parte de una discusión sobre las cadenas alimentarias cortas y el sistema de reciprocidad, así como sobre la importancia de la cercania y la confianza establecida entre los productores rurales y los consumidores urbanos en la venta de productos orgánicos en ferias agroecológicas. Desde este punto de vista, la Teoría de la Reciprocidad de Dominique Temple proporciona la base argumentativa para los problemas abordados en esta investigación, con respecto a la formación de lazos sociales en ferias agroecológicas a través de la "oferta" y la "recepción", donde los individuos son movilizados por otros principios de intercambio (basados en valores como reputación, amistad, confianza y solidaridad) no necesariamente económicos, como el establecimiento de una buena comunidad. De igual manera, también tendremos la contribución de Eric Sabourin, cuando alinea la Teoría de la Reciprocidad con la agricultura campesina, fundamentada en la dialéctica entre el desarrollo de la producción de valores materiales destinados a intercambios comerciales y la producción de valores afectivos (amistad y respeto) y éticos (confianza, justicia y equidad). El enfoque metodológico elegido para nuestros propósitos fue cualitativo, y fue apoyado principalmente por la técnica de muestreo de snowball, combinada con técnicas de recolección de datos a través de entrevistas semiestructuradas con los agricultores, consumidores, comerciantes e instituciones involucradas, realizadas desde un guion; además de observación de campo e investigación bibliográfica. El trabajo de campo se realizó en los meses de enero de 2016, y en junio y julio de 2018, en la feria agroecológica y en las fincas de los productores. El estudio nos mostró que la Feria Agroecológica Casa Forte emerge como un espacio de reciprocidad, ya que permite una relación más estrecha entre productores y consumidores, que no puede reducirse al mero intercambio comercial del tipo dar-pagar, al mismo tiempo, la FACF es un instrumento que apunta a nuevas perspectivas en la relación de lo rural en el espacio urbano. Los análisis también nos permitieron comprender que el “valor-confianza” es un aspecto constructivo en las interacciones que tuvieron lugar en la feria. Las cadenas cortas (re)colocan el tema de la confianza en el eje del debate alimentario, es decir, aunque las razones y justificaciones para el consumo de alimentos orgánicos varían, los valores compartidos en la feria condicionan la mejora en el proceso de mediación y acreditación en alimentos, (re)valoran los conocimientos, significados y valores que se atribuyen a estos productos. El alcance de la Teoría de la Reciprocidad permitió articular los mecanismos comerciales que promueven la diversidad productiva y la valorización local de los territorios donde tiene lugar la producción agroalimentaria, así como, la posibilidad de evidenciar la proximidad entre sus actores sociales y, de esta manera, generar lazos sociales más amplios fortaleciendo las relaciones y construyendo un espacio de reciprocidad FACF.pt_BR
dc.contributor.advisor-coLatteshttp://lattes.cnpq.br/6306536308121053pt_BR
Aparece en las colecciones: Teses de Doutorado - Sociologia

Ficheros en este ítem:
Fichero Descripción Tamaño Formato  
TESE Manuella Carolina Costa de Oliveira.pdf3,4 MBAdobe PDFVista previa
Visualizar/Abrir


Este ítem está protegido por copyright original



Este ítem está sujeto a una licencia Creative Commons Licencia Creative Commons Creative Commons