Skip navigation
Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/39182

Comparte esta pagina

Registro completo de metadatos
Campo DC Valor Lengua/Idioma
dc.contributor.advisorARAÚJO, Cláudia Marina Tavares de-
dc.contributor.authorSARMENTO, Fernanda Isabela Gondim-
dc.date.accessioned2021-02-01T12:19:55Z-
dc.date.available2021-02-01T12:19:55Z-
dc.date.issued2020-02-28-
dc.identifier.citationSARMENTO, Fernanda Isabela Gondim. Representações sociais, cuidados paliativos e morte em neonatologia. 2020. Tese (Doutorado em Saúde da Criança e do Adolescente) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2020.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/39182-
dc.description.abstractO cuidado paliativo é uma abordagem multidisciplinar e integral que objetiva a qualidade de vida de adultos, crianças e familiares diante de uma condição que ameace a vida, promovendo a prevenção e o alívio do sofrimento, o que inclui sintomas físicos, sociais, espirituais e psicossociais. A morte no início da vida, apesar de inquestionável, é vista como um evento não natural, sendo histórico-socialmente interditada e mal elaborada, o que dificulta a paliação. Uma formação profissional que não facilita o preparo dos trabalhadores para atuar nesse campo, agrava essa questão e contribui para uma assistência paliativa escassa no Brasil, principalmente na neonatologia. Todos esses fatores dificultam a efetivação das Diretrizes Brasileiras para a Organização dos Cuidados Paliativos no Sistema Único de Saúde (2018) que visa a sua oferta em toda rede de atenção. Várias estratégias precisam ser lançadas para mudar essa realidade. Nesse sentido, esse estudo tem como objetivo identificar o sistema de representações sociais de cuidados paliativos e morte neonatal para profissionais de uma unidade de terapia intensiva. Assim, pretende-se gerar reflexões que permitam melhorias na formação sobre cuidados paliativos, contribuindo para o desenvolvimento dessa área na neonatologia. Para tanto, foi utilizada uma abordagem qualitativa, com referencial teórico da Teoria da Representações Sociais. Foram realizadas 39 entrevistas semiestruturadas com médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas, assistente social e psicóloga de uma unidade de terapia intensiva, as quais foram transcritas e analisadas com auxílio do IRAMUTEQ. Além da análise lexical, os pesquisadores realizaram a análise de conteúdo dos trechos selecionados pelo programa, permitindo a construção de subcategorias. A amostragem foi por conveniência e limitada pela saturação temática. Os dados foram avaliados separadamente por temas: morte e cuidados paliativos. A representação social de cuidados paliativos gerou dois grandes eixos temáticos com as seguintes classes temáticas: a ética do cuidar: conceitos e vantagens dos cuidados paliativos; barreiras para uma boa práxis paliativa; conflitos e tomada de decisão na finitude neonatal; particularidades do lidar com a morte de recém-nascidos; e, indicações de cuidados paliativos na neonatologia. Já a representação da morte e do morrer indicou as classes: espiritualidade e religiosidade no enfrentamento da finitude; fatores relacionados aos casos marcantes; sentimentos e aprendizados relacionados à morte em neonatologia; a vivência da morte de recém-nascidos; e, casos que marcam os profissionais. Observou-se que as representações de morte e cuidados paliativos na neonatologia formam um sistema interligado que ainda envolvem outras representações como as de família, mãe, filho, criança, desenvolvimento, envelhecimento, profissional de saúde, religião. Muitos profissionais relataram não se sentirem preparados para lidar com estas situações, demonstrando ainda, objetivação e ancoragem na função de salvar vidas. Sofrimento, com luto não reconhecido com consequências ao bem-estar dos profissionais também foram identificados. Esse estudo demonstra que os conceitos de cuidados paliativos ainda estão em transição e que existem tensões e contradições entre o velho e o novo. Há necessidade de cuidar dos cuidadores e construir processos de educação permanente que fortaleçam essas mudanças, permitindo o novo paradigma do cuidar proposto pelos cuidados paliativos.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectCuidados paliativospt_BR
dc.subjectMortept_BR
dc.subjectNeonatologiapt_BR
dc.titleRepresentações sociais, cuidados paliativos e morte em neonatologiapt_BR
dc.typedoctoralThesispt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/5369119183039990pt_BR
dc.publisher.initialsUFPEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/6105493806457943pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pos Graduacao em Saude da Crianca e do Adolescentept_BR
dc.description.abstractxPalliative care is a multidisciplinary and integral approach that aims at the quality of life of adults, children and family members in the face of a condition that threatens life, promoting the prevention and relief of suffering, which includes physical, social, spiritual and psychosocial. Death at the beginning of life, although unquestionable, is seen as an unnatural event, being historically and socially prohibited and poorly elaborated, which makes palliation difficult. Professional training that does not facilitate the preparation of workers to work in this field, aggravates this issue and contributes to scarce palliative care assistance in Brazil, especially in neonatology. All these factors hinder the implementation of the Brazilian Guidelines for the Organization of Palliative Care in the Unified Health System (2018), which aims to offer it throughout the care network. Several strategies need to be launched to change this reality. In this sense, this study aims to identify the system of social representations of palliative care and neonatal death for professionals in an intensive care unit. Thus, it is intended to generate reflections that allow improvements in training on palliative care, contributing to the development of this area in neonatology. For this, a qualitative approach was used, with a theoretical framework from the Theory of Social Representations. 39 semi-structured interviews were carried out with doctors, nurses, nursing technicians, physiotherapists, social worker, and psychologist from an intensive care unit, which were transcribed and analyzed with the help of IRAMUTEQ. In addition to the lexical analysis, the researchers carried out the content analysis of the sections selected by the program, allowing the construction of subcategories. Sampling was by convenience and limited by theoretical saturation. The data were evaluated separately by themes: death and palliative care. The social representation of palliative care generated two major thematic axes with the following thematic classes: The ethics of care: concepts and advantages of palliative care; Barriers to good palliative praxis; Conflicts and decision making in neonatal finitude; Particularities of dealing with the death of newborns and Indications of palliative care in neonatology. The representation of death and dying indicated the classes: Spirituality and religiosity in facing finitude; Factors related to striking cases; Feelings and learnings related to death in neonatology; The experience of the death of newborns and Cases that mark the professionals. It was observed that the representations of death and palliative care in neonatology form an interconnected system that still involves other representations such as family, mother, child, child, development, aging, health professional, religion. Many professionals reported not feeling prepared to deal with these situations, demonstrating an objectification and anchoring in the function of saving lives. Suffering, with unrecognized mourning with consequences for the well-being of professionals were also identified. This study demonstrates that the concepts of palliative care are still in transition and that there are tensions and contradictions between the old and the new. There is a need to care for caregivers and build permanent education processes that strengthen these changes, allowing the new paradigm of care proposed by palliative care.pt_BR
Aparece en las colecciones: Teses de Doutorado - Saúde da Criança e do Adolescente

Ficheros en este ítem:
Fichero Descripción Tamaño Formato  
TESE Fernanda Isabela Gondim Sarmento.pdf2,27 MBAdobe PDFVista previa
Visualizar/Abrir


Este ítem está protegido por copyright original



Este ítem está sujeto a una licencia Creative Commons Licencia Creative Commons Creative Commons