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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38996

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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorCORIOLANO, Maria Wanderleya de Lavor-
dc.contributor.authorANDRADE, Iara Alves Feitoza de-
dc.date.accessioned2021-01-07T18:48:58Z-
dc.date.available2021-01-07T18:48:58Z-
dc.date.issued2020-02-27-
dc.identifier.citationANDRADE, Iara Alves Feitoza de. Crianças vivendo com hemofilia A grave: repercussões socioemocionais. 2020. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2020.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38996-
dc.descriptionANDRADE, Iara Alves Feitoza de, também é conhecida em citações bibliográficas por: SANGI, Iara Alves Feitozapt_BR
dc.description.abstractIntrodução: A hemofilia é uma doença rara, hereditária, incurável, hemorrágica e de caráter incapacitante. Objetivo: Compreender as repercussões socioemocionais envolvidas na vida de crianças em idade escolar vivendo com hemofilia A, grave Método: Estudo descritivo, de abordagem qualitativa, realizado no Centro Tratador de Hemofilia de Pernambuco, no período de julho a novembro de 2019. Participaram da pesquisa 15 crianças na faixa etária de 6 a 12 anos. Utilizou-se o método criativo sensível, ancorado na teoria das habilidades sociais de Del Prette e Del Prette. Como estratégia de aproximação com as crianças, ancorado no método criativo sensível, confeccionou-se um avental interativo, de feltro, com cenário hospitalar, ambiente escolar e domicílio da criança; e vários bonecos simbolizando a criança, familiares, profissionais, irmãos, colegas e parentes, brinquedos e animais de estimação. A captação da expressão de sentimentos e emoções foi realizada pela aplicação da escala de emoções do Centro dos Fundamentos Sociais e Emocionais de Aprendizagem Precoce (CSEFEL, 20--?). Os dados foram transcritos na íntegra e foram analisados pelo software Atlas T.I. 8.0, para codificação descritiva e categorização dos dados. O estudo foi aprovado pelos Comitês de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Pernambuco – Parecer nº 3.374.222 – e da Fundação HEMOPE – Parecer nº 3.403.676. Resultados: Verificamos que seis crianças tinham hemofilia adquirida por mutação, sugerindo um aumento em relação às estatísticas internacionais. Constatamos um conhecimento mais elaborado da doença pelas crianças que relataram fisopatologia, manifestações clínicas e tratamento; apresentaram também um repertório mais elaborado de habilidades sociais. Encontrou-se um número elevado de até 100 faltas escolares, devido à complicações da doença, em seis crianças, apesar da boa adesão ao tratamento. Alguns pais relataram dificuldade com disciplina, medo dos castigos físicos, para impor limites e dificuldade no equilibrio da disciplina com irmãos saudavéis. A maior fonte de sofrimento relatado pelas crianças foi a proibição de brincadeiras comuns na infância, porém consideradas de risco como: pega-pega, andar de bicicleta e futebol; e o relato de sentimento expressivo de felicidade, naqueles cujos pais encontraram estratégias de enfrentamento da doença, como correr na grama, jogar bola na praia, andar de bibicleta no jardim. O relacionamento entre irmãos com hemofilia foi melhor manejada pelos pais do que a relação de crianças com hemofilia e irmãos saudáveis, na maioria dos relatos. A relação com profissionais de saúde foi considerada muito boa pelas crianças, com ênfase na estratégia do brinquedo terapêutico, usada pelas enfermeiras do ambulatório da instituição para infusão do fator de coagulação, favorecendo a educação em saúde, para o ensino da autoinfusão do fator. Conclusão: A realidade do manejo da hemofilia é desafiadora, com repercussões socioemocionais no cotidiano da criança em fase escolar. É necessário reorientar o cuidado, o foco não deve ser a doença, é preciso olhar para o indivíduo, assegurando uma rede de apoio, como também atenção integral e interdisciplinar, capaz de articulação contínua com abordagem lúdica, como o uso do brinquedo terapêutico, valorizando o protagonismo infantil. A ampliação do conhecimento sobre as repercussões socioemocionais em crianças que vivem com hemofilia instrumentaliza o enfermeiro e membros da equipe de saúde, para desenvolverem ações educativas voltadas para as necessidades biopsicosocial, cultural e espiritual de crianças vivendo com hemofilia A, grave.pt_BR
dc.description.sponsorshipCAPESpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectHemofilia Apt_BR
dc.subjectCriançapt_BR
dc.subjectHabilidades sociaispt_BR
dc.subjectPsicologiapt_BR
dc.subjectEnfermeiras e enfermeirospt_BR
dc.titleCrianças vivendo com hemofilia A grave : repercussões socioemocionaispt_BR
dc.typemasterThesispt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/6124328058065323pt_BR
dc.publisher.initialsUFPEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/0083975903990723pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pos Graduacao em Enfermagempt_BR
dc.description.abstractxIntroduction: Hemophilia is a rare, hereditary, incurable, hemorrhagic disease, with a disabling character. Objective: To understand the socio-emotional repercussions involved in the lives of school-age children living with severe hemophilia A Method: Descriptive study with a qualitative approach carried out at the hemophilia care center Pernambuco, from July to November 2019. 15 children participated in the research. in the 6 to 12 age group. We used the sensitive creative method, anchored in the theory of social skills by Del Prette and Del Prette. As a strategy to approach the children, an interactive felt apron with a hospital setting, the school environment and the child's home, and several dolls symbolizing the child, family members, professionals, brothers, colleagues and relatives, toys and pets were made. The capture of the expression of feelings and emotions was performed by applying the scale of emotions of the Center for Social and Emotional Foundations of Early Learning. The data were transcribed in full and were analyzed by the software Atlas T.I. 8.0, for descriptive coding and categorization of the data. The study was approved by the Research Ethics Committees of the Federal University of Pernambuco - Opinion nº 3.374.222 and of the HEMOPE-Opinion nº 3.403.676. Results: We found that six children had hemophilia acquired by mutation, suggesting an increase in relation to international statistics. We found a more elaborate knowledge of the disease by the children who reported physopathology, clinical manifestations and treatment; they also presented a more elaborate repertoire of social skills. A high number of up to 100 school absences was found due to disease complications in six children, despite good adherence to treatment. Some parents reported difficulty with discipline, fear of physical punishment and difficulty in imposing limits and difficulty in balancing discipline with healthy siblings. The greatest source of suffering reported by children was in relation to the prohibitions of common play in childhood, but considered to be at risk, such as: tag, cycling and football; and the report of an expressive feeling of happiness whose parents found strategies to cope with the disease, such as running on the grass, playing ball on the beach, riding a bicycle in the garden. The relationship between siblings with hemophilia was better handled by the parents, than the relationship between children with hemophilia and healthy siblings, in most reports. The relationship with health professionals was considered very good by the children, with an emphasis on the therapeutic toy strategy used by nurses at the institution's outpatient clinic, for the infusion of the coagulation factor, favoring health education for teaching the factor's self-infusion. Conclusion: The reality of hemophilia management is challenging, with socio-emotional repercussions on the daily life of the child in school. It is necessary to redirect care, the focus should not be the disease, it is necessary to look at the individual, ensuring a support network, as well as comprehensive and interdisciplinary care, capable of continuous articulation with a playful approach, such as the use of therapeutic toys, valuing child protagonism. The expansion of knowledge about the socio-emotional repercussions in children living with hemophilia equips nurses and members of the health team to develop educational actions focused on the biopsychosocial, cultural and spiritual needs of children living with severe hemophilia A.pt_BR
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Enfermagem

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