Skip navigation
Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38910

Comparte esta pagina

Registro completo de metadatos
Campo DC Valor Lengua/Idioma
dc.contributor.advisorOLIVEIRA, Karine da Rocha-
dc.contributor.authorSOARES, Taciana Ferreira-
dc.date.accessioned2020-12-14T18:17:59Z-
dc.date.available2020-12-14T18:17:59Z-
dc.date.issued2020-02-20-
dc.identifier.citationSOARES, Taciana Ferreira. Ecos da altivez feminina: um percurso entre Antígona e Aurélia. 2020. Dissertação (Mestrado em Letras) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2020.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38910-
dc.description.abstractEste trabalho tem como objetivo analisar as personagens Antígona, protagonista mítica da peça homônima escrita por Sófocles, e Aurélia, protagonista do romance Senhora, de José de Alencar, investigando como o comportamento altivo da primeira é refletido na segunda, podendo pontuar que é este traço de caráter, revelado por ambas, o principal motor das ações que se desenrolarão nas narrativas. Essa altivez rompe e subverte a expectativa dos lugares reservados à mulher nos imaginários das sociedades em que elas foram escritas: a Grécia Clássica e o Brasil do século XIX, comunidades em que o patriarcalismo vigente, cada qual a seu modo, torna a conduta de ambas desviante. Busca-se compreender de que forma elas subvertem os discursos e relações de poder referentes ao gênero, observado aqui como “uma maneira de referir-se à organização social da relação entre os sexos” (SCOTT, 1992, p.2), dentro do espaço e tempo correspondente a cada uma delas, verificando o desdobramento do comportamento de Antígona em Aurélia: segundo alguns teóricos da literatura comparada, como Sandra Nitrini (2015), todo texto é um eco de outro texto, assim sendo, podemos admitir que a altivez de Antígona, personagem mítica da antiguidade, ecoa em Aurélia, já no século XIX, fazendo ressoar a representação de mulheres insubmissas. Observamos, também, que os textos clássicos continuam configurando-se ainda como uma fonte inesgotável de inspiração e de reflexão sobre a experiência humana, uma vez que as ações de insubmissão de Antígona reverberam em grandes personagens femininas, usando-se, em nosso caso, Aurélia como prisma. Para compreendermos a estrutura do mito, utilizamos as teorias de Mircea Eliade (2017), além da Poética de Aristóteles (2017) para a questão das estruturas narrativas. Já no que tange às questões de gênero e poder, utilizamos o trabalho de Mary Beard (2018) como ponto de partida.pt_BR
dc.description.sponsorshipCNPqpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectEstudos de gêneropt_BR
dc.subjectAntígonapt_BR
dc.subjectSenhorapt_BR
dc.titleEcos da altivez feminina : um percurso entre Antígona e Auréliapt_BR
dc.typemasterThesispt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/0744369496520803pt_BR
dc.publisher.initialsUFPEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/5363499315142795pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pos Graduacao em Letraspt_BR
dc.description.abstractxThis paper aims to analyze the characters Antigone, mythical protagonist of the homonymous play written by Sophocles, and Aurelia, the protagonist of the novel Senhora, by José de Alencar, investigating how the haughty behavior of the former is reflected on the latter. This haughtiness breaks with the expectation of places reserved for women in the imaginary of the societies in which they were written: Classical Greece and nineteenth-century Brazil, communities in which the prevailing patriarchalism, each in its own way, makes their conduct deviant. It tries to understand how they subvert the discourses and power relations related to gender, observed here like “a way to refer to an social organization between the sexes” (SCOTT, 1992, p.2) , within the space and time corresponding to each one of them, verifying the unfolding of Antigone's behavior on Aurelia: according to some theorists of comparative literature, like Sandra Nitrini (2015), every text is an echo of another text, therefore, we can admit that Antigone’s haughtiness, mythical character of antiquity, echoes on Aurélia, already on the XIX century, resounding the representation of insubmissive women. We also observe that the classical texts continue to be configured as an inexhaustible source of inspiration and reflection on human experience, since Antigone's actions of insubmission reverberate in great female characters, using, in our case, Aurelia as a prism. To understand the structure of myth, we use the theories of Mircea Eliade (2017), as well as Aristotle's Poetics (2017) for the question of narrative structures. Regarding gender and power issues, we use the work of Mary Beard (2018) as a starting point.pt_BR
Aparece en las colecciones: Dissertações de Mestrado - Teoria da Literatura

Ficheros en este ítem:
Fichero Descripción Tamaño Formato  
DISSERTAÇÃO Taciana Ferreira Soares.pdf736,53 kBAdobe PDFVista previa
Visualizar/Abrir


Este ítem está protegido por copyright original



Este ítem está sujeto a una licencia Creative Commons Licencia Creative Commons Creative Commons