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Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/36020

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Campo DC Valor Lengua/Idioma
dc.contributor.advisorCOSTA, Mônica Rodrigues-
dc.contributor.authorBERNARDO, Jussara Pereira-
dc.date.accessioned2020-01-15T18:37:03Z-
dc.date.available2020-01-15T18:37:03Z-
dc.date.issued2019-08-23-
dc.identifier.citationBernardo, Jussara Pereira. Direito ao aborto na agenda política brasileira: análise das propostas legislativas em tramitação no Congresso Nacional no período de 2010 a 2017. 2019. Dissertação (Mestrado em Serviço Social) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2019.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/36020-
dc.description.abstractEssa dissertação analisa as configurações do debate sobre aborto que permeiam as Propostas de Lei do Congresso Nacional, suas argumentações, as forças políticas envolvidas e suas fundamentações. É impossível discutir o tema aborto sem analisar as relações sociais de sexo postas em nossa sociedade, destacando as desigualdades entre homens e mulheres e as consequências dos processos de sujeição das mulheres, devido à apropriação dos seus corpos no patriarcado capitalista e racista. A alternativa à desigualdade em que vivem as mulheres é a luta por sua autonomia, a luta pelo direito de decidir sobre o seu corpo e sobre sua vida. O direito ao aborto é uma das questões centrais para o movimento feminista, desde os anos 1960, por traduzir, no plano concreto da vida das mulheres, a premissa fundamental do “nosso corpo nos pertence”. Trata-se, portanto, de uma questão central à autodeterminação sexual e reprodutiva das mulheres, e as análises em relação às lutas no plano jurídico-normativo pela legalização do aborto, no período de 2010 a 2017, tem como no marco a ascensão do conservadorismo e do fundamentalismo religioso. Analisamos as propostas legislativas relacionadas à legalização e a criminalização de aborto no período denominado de neodesenvolvimentista do Governo Dilma Rousseff e Temer, o que podemos identificar é o uso de argumentos morais, pseudocientíficos e essencialistas para reforçar o aborto como crime, revogando situações em que é permitido por lei, propondo aumento de pena e sujeitos criminalizados e, mesmo, equiparando o aborto a crimes hediondos. Há, nesse sentido, um deslocamento no debate e na estratégia sobre o aborto, que deixa de ser tratado estritamente por religiosos como “pecado”, para ser tratado como crime. Nesse sentido, reforçam a ambiência de criminalização das mulheres e agravam a clandestinidade do aborto pelo próprio debate que ensejam na sociedade.pt_BR
dc.description.sponsorshipCNPqpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectAbortopt_BR
dc.subjectConservadorismopt_BR
dc.subjectDireitos reprodutivospt_BR
dc.titleDireito ao aborto na agenda política brasileira: análise das propostas legislativas em tramitação no Congresso Nacional no período de 2010 a 2017pt_BR
dc.typemasterThesispt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/8324795458958388pt_BR
dc.publisher.initialsUFPEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/0578087214340210pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pos Graduacao em Servico Socialpt_BR
dc.description.abstractxThis dissertation analyzes the configurations of the debate on abortion that took place at the National Congress Proposals, their arguments, the political forces involved and their principles. It is impossible to discuss the issue of abortion without analyzing how social sex relations are placed in our society, highlighting the inequalities between men and women and the consequences of this subjection process that women are subjected to due to the appropriation of women's bodies in the capitalist patriarchy and racist. Contrary to this unequal process, we find as an alternative for the women the struggle for their autonomy, the struggle for the right to decide about their bodies and their lives. The right to abortion has been a central issue for the feminist movement since the 1960s, since it translates into the concrete plan of women's lives the fundamental premise of “our body belongs to us”. It is therefore a central issue in women's sexual and reproductive self-determination. It is within the framework of the rise of conservatism and religious fundamentalism, as an expression of this conservatism, that our analysis of the legal-normative struggles for the legalization of abortion takes place. We analyze the legislative proposals related to the legalization and criminalization of abortion in the so- called neo-developmental period (2010 - 2017) of the Dilma Rousseff Government and what we can identify is the use of moral, pseudoscientific and essentialist arguments to reinforce abortion as a crime, revoking situations where it is permitted by law, proposing increased punishment and criminalized subjects, and even equating abortion with heinous crimes. In this sense, there is a shift in the abortion debate and strategy from being treated strictly by religious as “sin” to being treated as a crime. In this sense, they reinforce the ambience of criminalization of women and aggravate the clandestinity of abortion by the debate they give rise to in society.pt_BR
Aparece en las colecciones: Dissertações de Mestrado - Serviço Social

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