Skip navigation
Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/34613

Compartilhe esta página

Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorDABAT, Christine Paulette Yves Rufino-
dc.contributor.authorVALE, Eltern Campina-
dc.date.accessioned2019-10-15T15:51:49Z-
dc.date.available2019-10-15T15:51:49Z-
dc.date.issued2018-12-17-
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/34613-
dc.description.abstractEsta tese de doutoramento estuda o processo de formação da classe operária na Fábrica de Tecidos Rio Tinto, na Paraíba, entre 1924 a 1945. Pertencente ao patrimônio indústria têxtil da família Lundgren, esta tecelagem era filial da Companhia de Tecidos Paulista, sua matriz em Pernambuco. Construída entre 1917 e 1924, a cidade-fábrica logo se constituiu enquanto espaço de forte atuação operária, nas suas diversas categorias. A partir do início dos anos 1930, em específico, incrementado na organização do Sindicato Têxtil, em 1932, os trabalhadores logo se organizaram na luta contra o patrão, na luta por direitos. No contexto dos primeiros Decretos Trabalhistas do Governo Getúlio Vargas até a promulgação da Consolidação das Leis do Trabalho em 1943, o movimento operário confrontou a direção da tecelagem para o seu cumprimento. Portanto, fazer cumprir os decretos e requerer melhores condições de vida e trabalho (em especial, numa fábrica com considerado número de acidentes), estava na agenda de luta dos trabalhadores, importante para o processo de consciência de classe. A atuação do Partido Comunista, com a criação da “Célula Rio Tinto” em fins de 1932, inseriu o movimento operário da cidade-fábrica, nos planos de ação dos comunistas do eixo Pernambuco-Paraíba. Assim, a criação e publicação de jornais por operários de Rio Tinto, bem como a circulação de outras folhas similares, estavam inserido enquanto instrumento classista reivindicatório, no contraponto a imprensa oficial. A conjuntura final, entre 1937 a 1945, encontra uma classe operária com identidades e interesses em comum, na luta contra o patrão. Neste período, seus laços de solidariedade são fortalecidos, busca-se a justiça no requerimento de direitos e com a recriação do Sindicato Têxtil em 1943, a disputa pelo seu controle é vista. Soma-se a este contexto, o tensionamento das relações entre operários brasileiros e técnicos alemães ao fim da Segunda Guerra Mundial. Portanto, a partir de amplo material documental, reescrevemos e retiramos do silenciamento as experiências destes trabalhadores e trabalhadoras da cidadefábrica Rio Tinto.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectParaíba Históriapt_BR
dc.subjectIndústria têxtil - Rio Tinto (PB)pt_BR
dc.subjectTrabalhadores têxteis - Rio Tinto (PB)pt_BR
dc.subjectCompanhia de Tecidos Paulistapt_BR
dc.subjectJustiça do trabalhopt_BR
dc.subjectPartido Comunistapt_BR
dc.title“Operários! Uni vos!” : experiência e formação de classe na Fábrica de Tecidos Rio Tinto (Paraíba, 1924-1945)pt_BR
dc.typedoctoralThesispt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/4634436404721606pt_BR
dc.publisher.initialsUFPEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/1799364778411869pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pos Graduacao em Historiapt_BR
dc.description.abstractxThis doctoral thesis studies the process of formation of the working class in the Rio Tinto Fabric Factory, in Paraíba, between 1924 and 1945. It belongs to the Lundgren family textile industry, this weaving was a subsidiary of Companhia de Tecidos Paulista, its headquarters in Pernambuco. Built between 1917 and 1924, the city-factory soon became a space of strong work performance, in its various categories. From the beginning of the 1930s, in special, increased in the organization of the Textile Trade Union in 1932, the workers soon organized themselves in the fight against the boss, in the fight for rights. In the context of the first Getúlio Vargas Government Labor Decrees until the enactment of the Consolidation of Labor Laws in 1943, the labor movement confronted the direction of the weaving industry in order to comply. Therefore, enforcing the decrees and requiring better living and working conditions (especially in a factory with a number of accidents) was on the workers' agenda, which is important for the process of class consciousness. The work of the Communist Party, with the creation of the "Rio Tinto Cell" at the end of 1932, inserted the workers' movement of the factory-city in the communist action plans of the Pernambuco-Paraíba axis. Thus, the creation and publication of newspapers by Rio Tinto workers, as well as the circulation of other similar sheets, were inserted as a classifying instrument, in opposition to the official press. The final conjuncture, between 1937 and 1945, found a working class with identities and interests in common, in the struggle against the boss. In this period, their ties of solidarity are strengthened, justice is sought in the application of rights and with the re-creation of the Textile Trade Union in 1943, the dispute for their control is seen. It is added to this context, the tension of the relations between Brazilian workers and German technicians at the end of World War II. Therefore, from extensive documentary material, we rewrote and removed from the silencing the experiences of these workers in Rio Tinto.pt_BR
Aparece nas coleções:Teses de Doutorado - História

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
TESE Eltern Campina Vale.pdf16,1 MBAdobe PDFThumbnail
Visualizar/Abrir


Este arquivo é protegido por direitos autorais



Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons